Que o aprendizado contínuo é fundamental todos nós já sabemos. Mas, o que, muitas vezes, não percebemos ou esquecemos é que, para aprender e se desenvolver, basta olhar ao nosso redor, pois o conhecimento está por todos os lados. Podemos e devemos aprender mais com as pessoas à nossa volta. Inspirar-nos em bons exemplos, pedir conselhos, aproveitar a experiência e aprender com as lições dos outros profissionais são formas de resolver problemas no dia a dia, melhorar nosso potencial e desenvolver nossa carreira.
No livro Sua carreira – Planejamento e gestão, o autor, Ricardo de Almeida Prado Xavier, explica que é fundamental compreender que ninguém atinge o sucesso por si, e que é muito importante aceitar a ideia de contar com ajuda e, mais que isso, de buscar ajuda. “No mundo em que vivemos, todos nós encontramos uma ampla rede de apoios que facilitam o trabalho e desenvolvimento profissional”, afirma.
Por Que Buscar Ajuda?
Para Floriano Serra, psicólogo e diretor de recursos humanos e qualidade de vida da Apsen Farmacêutica, não apenas na área de vendas, mas em qualquer atividade, a experiência é muito valiosa: “Os conceitos acadêmicos e as lições de treinamento são importantes para o desenvolvimento da carreira, mas há ações práticas que não aparecem em livro algum. Pode-se aprender muito no dia a dia com a percepção e intuição.
Acredito que todo profissional em processo de crescimento deveria ouvir um mentor, tutor, conselheiro – ou qualquer outro nome que se dê a alguém que reúne experiências”.
Partindo desse conceito, muitas empresas têm adotado programas como mentoring e coaching para seus funcionários. O mentoring é desenvolvido por um mentor ou consultor com o objetivo de ajudar uma pessoa a definir seu campo de atuação, ampliar seu potencial e alinhar seu propósito com as atividades que levarão sua carreira ao sucesso.
Já o coaching pode ser feito por um gerente ou consultor externo para treinar e orientar o colaborador nas questões relacionadas ao trabalho e à empresa, ajudando-o a superar obstáculos a fim de melhorar sua produtividade.
Mas também pode e deve partir de você a iniciativa de pedir ajuda e aprender com outros profissionais. Ninguém precisa ficar esperando que a empresa incentive a buscar ajuda. Procurar por um mentor é natural em alguém que admita precisar ampliar suas competências.
Como Encontrar Alguém Com Quem Aprender?
A primeira coisa importante, segundo L.A. Costacurta Junqueira, vice-presidente do Instituto MVC, é que você, ao buscar um mentor, precisa estar disposto a ampliar o seu aprendizado. “É preciso ter mentalidade associativa para aprender com as outras pessoas”, explica.
Depois, é necessário observar para descobrir quem pode ajudá-lo. Ao escolher seu mentor, você deve procurar um profissional respeitado por seu desempenho, história e caráter. “Se houver colegas com essas características, por que não usar a ‘prata da casa’? O ideal é que não seja um amigo muito íntimo, para que essa relação pessoal não interfira no processo. Às vezes, algumas verdades precisam ser ditas, e uma grande amizade pode impedir que isso seja feito”, diz Floriano.
Essa, segundo ele, é a vantagem de procurar um profissional externo. Por não ter esse “compromisso afetivo”, ele pode dizer o que precisa ser dito: “Mas, o fato é que, interno ou externo, o mentor tem de ser competente naquilo que se propõe a fazer. Ele não pode ser adepto do ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço’. Muitos vendedores escolhem como mentores pessoas mais próximas, como gerentes ou colegas mais experientes.
É possível também encontrar mentores participando de eventos, treinamentos, grupos de discussão ou, até mesmo, contratar um profissional especializado em mentoring e coaching. O importante é que esse mentor não seja encarado como guru, ‘dono da verdade’, mas como uma pessoa que já vivenciou determinada situação e que pode sugerir (jamais determinar) outras alternativas de procedimento”.
7 VANTAGENS DE ESCOLHER UM MENTOR
1. Encontrar alguém com quem se possa compartilhar dificuldades.
2. Ter um referencial de experiência.
3. Dispor de outra opinião, além da sua própria.
4. Ganhar a oportunidade de aprender.
5. Poder ter acesso a informações e orientações que, eventualmente, não tenha recebido na formação acadêmica.
6. Descobrir que ninguém sabe tudo, e, assim, exercitar a humildade.
7. E, além de tudo isso, pedir conselhos e se inspirar em outras pessoas. Escolher um mentor não custa nada.
Para pedir conselho é preciso ser humilde. Floriano conta que muitos indivíduos pedem conselhos apenas por desencargo de consciência, mas não os ouvem. “Não que seja obrigado a segui-los à risca, mas, pelo menos, leve em conta as alternativas que eles levantam”, sugere.
Contar com a ajuda de um conselheiro influencia positivamente na medida em que desperta na pessoa outras alternativas de ação que não são aquelas exclusivamente aprendidas em livros e cursos. Você pode pedir conselhos sobre como atender um cliente difícil, sugerir que o mentor conte suas experiências e como resolveu situações pelas quais você está passando, etc. Preste atenção no que ouvir.
Costacurta, que, por diversas vezes, atua como mentor, dá o seu conselho: “Em vez de ficar anotando tudo, preocupe-se em pensar no que vai fazer em seu dia a dia com o que está ouvindo do seu mentor”.
Aproveite o que você ouve de seu ou seus mentores. Alguns têm o privilégio de encontrar uma ou mais pessoas que passam grandes lições de vida e de trabalho. “Por meio de ações ou palavras, dão-nos exemplos e ensinamentos inesquecíveis. Mas isso só acontece com pessoas humildes, que sabem ouvir. Aquelas que desde cedo ‘se acham’, não ouvem ninguém. Vão continuar ‘se achando’ e, provavelmente, vão terminar ‘se perdendo”’, finaliza Floriano.
4 características para identificar em um mentor
1. Avaliativo e não imperativo – O mentor não deve dizer o que é certo ou errado, mas apresentar soluções e possibilidades para que você encontre o melhor caminho.
2. Visão do todo – A percepção holística permitirá que ele consiga ver as questões de forma mais ampla, ajudando você a encontrar melhores soluções.
3. Disponibilidade – O mentor precisa estar disposto a ouvir e ajudar você. No entanto, não esqueça de que ele também tem compromissos, logo, não desperdice tempo. Faça listas de prioridade, marque horário e sempre confirme quanto tempo ele tem para falar com você.
4. Experiência – Observe a vivência da pessoa e por quais situações e cargos já passou. Você pode escolher como mentor, por exemplo, profissionais que se destacaram na função que você desempenha.
E-mail: karen@editoraquantum.com.br
No livro Sua carreira – Planejamento e gestão, o autor, Ricardo de Almeida Prado Xavier, explica que é fundamental compreender que ninguém atinge o sucesso por si, e que é muito importante aceitar a ideia de contar com ajuda e, mais que isso, de buscar ajuda. “No mundo em que vivemos, todos nós encontramos uma ampla rede de apoios que facilitam o trabalho e desenvolvimento profissional”, afirma.
Por Que Buscar Ajuda?
Para Floriano Serra, psicólogo e diretor de recursos humanos e qualidade de vida da Apsen Farmacêutica, não apenas na área de vendas, mas em qualquer atividade, a experiência é muito valiosa: “Os conceitos acadêmicos e as lições de treinamento são importantes para o desenvolvimento da carreira, mas há ações práticas que não aparecem em livro algum. Pode-se aprender muito no dia a dia com a percepção e intuição.
Acredito que todo profissional em processo de crescimento deveria ouvir um mentor, tutor, conselheiro – ou qualquer outro nome que se dê a alguém que reúne experiências”.
Partindo desse conceito, muitas empresas têm adotado programas como mentoring e coaching para seus funcionários. O mentoring é desenvolvido por um mentor ou consultor com o objetivo de ajudar uma pessoa a definir seu campo de atuação, ampliar seu potencial e alinhar seu propósito com as atividades que levarão sua carreira ao sucesso.
Já o coaching pode ser feito por um gerente ou consultor externo para treinar e orientar o colaborador nas questões relacionadas ao trabalho e à empresa, ajudando-o a superar obstáculos a fim de melhorar sua produtividade.
Mas também pode e deve partir de você a iniciativa de pedir ajuda e aprender com outros profissionais. Ninguém precisa ficar esperando que a empresa incentive a buscar ajuda. Procurar por um mentor é natural em alguém que admita precisar ampliar suas competências.
Como Encontrar Alguém Com Quem Aprender?
A primeira coisa importante, segundo L.A. Costacurta Junqueira, vice-presidente do Instituto MVC, é que você, ao buscar um mentor, precisa estar disposto a ampliar o seu aprendizado. “É preciso ter mentalidade associativa para aprender com as outras pessoas”, explica.
Depois, é necessário observar para descobrir quem pode ajudá-lo. Ao escolher seu mentor, você deve procurar um profissional respeitado por seu desempenho, história e caráter. “Se houver colegas com essas características, por que não usar a ‘prata da casa’? O ideal é que não seja um amigo muito íntimo, para que essa relação pessoal não interfira no processo. Às vezes, algumas verdades precisam ser ditas, e uma grande amizade pode impedir que isso seja feito”, diz Floriano.
Essa, segundo ele, é a vantagem de procurar um profissional externo. Por não ter esse “compromisso afetivo”, ele pode dizer o que precisa ser dito: “Mas, o fato é que, interno ou externo, o mentor tem de ser competente naquilo que se propõe a fazer. Ele não pode ser adepto do ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço’. Muitos vendedores escolhem como mentores pessoas mais próximas, como gerentes ou colegas mais experientes.
É possível também encontrar mentores participando de eventos, treinamentos, grupos de discussão ou, até mesmo, contratar um profissional especializado em mentoring e coaching. O importante é que esse mentor não seja encarado como guru, ‘dono da verdade’, mas como uma pessoa que já vivenciou determinada situação e que pode sugerir (jamais determinar) outras alternativas de procedimento”.
7 VANTAGENS DE ESCOLHER UM MENTOR
1. Encontrar alguém com quem se possa compartilhar dificuldades.
2. Ter um referencial de experiência.
3. Dispor de outra opinião, além da sua própria.
4. Ganhar a oportunidade de aprender.
5. Poder ter acesso a informações e orientações que, eventualmente, não tenha recebido na formação acadêmica.
6. Descobrir que ninguém sabe tudo, e, assim, exercitar a humildade.
7. E, além de tudo isso, pedir conselhos e se inspirar em outras pessoas. Escolher um mentor não custa nada.
Para pedir conselho é preciso ser humilde. Floriano conta que muitos indivíduos pedem conselhos apenas por desencargo de consciência, mas não os ouvem. “Não que seja obrigado a segui-los à risca, mas, pelo menos, leve em conta as alternativas que eles levantam”, sugere.
Contar com a ajuda de um conselheiro influencia positivamente na medida em que desperta na pessoa outras alternativas de ação que não são aquelas exclusivamente aprendidas em livros e cursos. Você pode pedir conselhos sobre como atender um cliente difícil, sugerir que o mentor conte suas experiências e como resolveu situações pelas quais você está passando, etc. Preste atenção no que ouvir.
Costacurta, que, por diversas vezes, atua como mentor, dá o seu conselho: “Em vez de ficar anotando tudo, preocupe-se em pensar no que vai fazer em seu dia a dia com o que está ouvindo do seu mentor”.
Aproveite o que você ouve de seu ou seus mentores. Alguns têm o privilégio de encontrar uma ou mais pessoas que passam grandes lições de vida e de trabalho. “Por meio de ações ou palavras, dão-nos exemplos e ensinamentos inesquecíveis. Mas isso só acontece com pessoas humildes, que sabem ouvir. Aquelas que desde cedo ‘se acham’, não ouvem ninguém. Vão continuar ‘se achando’ e, provavelmente, vão terminar ‘se perdendo”’, finaliza Floriano.
4 características para identificar em um mentor
1. Avaliativo e não imperativo – O mentor não deve dizer o que é certo ou errado, mas apresentar soluções e possibilidades para que você encontre o melhor caminho.
2. Visão do todo – A percepção holística permitirá que ele consiga ver as questões de forma mais ampla, ajudando você a encontrar melhores soluções.
3. Disponibilidade – O mentor precisa estar disposto a ouvir e ajudar você. No entanto, não esqueça de que ele também tem compromissos, logo, não desperdice tempo. Faça listas de prioridade, marque horário e sempre confirme quanto tempo ele tem para falar com você.
4. Experiência – Observe a vivência da pessoa e por quais situações e cargos já passou. Você pode escolher como mentor, por exemplo, profissionais que se destacaram na função que você desempenha.
E-mail: karen@editoraquantum.com.br
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