quarta-feira, 30 de março de 2011

A Diferença no Atendimento


Já repararam como ser bem atendido faz toda a diferença? Às vezes você se dispõe até a pagar um pouco mais apenas porque foi bem atendido. Há algumas semanas atrás fui buscar um violão meu que estava no concerto, mas o preço que Luthier cobrou estava acima do custo do serviço, um pouco recentido decide então comprar um violão novo naquele mesmo dia e ainda melhor que o anterior.

Passando por diversas lojas, olhando os preços, marcas e a qualidade dos produtos, passei por lojas em que os vendedores mal me recebiam (quando recebiam), outros de cara fechada, outros ainda com cara de "ai que droga outro chato" e por ai vai. Olha só o tamanho da besteira que eles cometeram, eu era um cliente altamente potencial, emocionalmente abalado, por causa do ocorrido naquele mesmo dia, ou seja, eu estava absolutamente decidido a comprar, bastava que eu fosse bem atendido e apresentado a um produto de qualidade e bom preço.

Curiosamente, eu comprei um violão elétrico de uma ótima marca e por um bom preço ao invés de um violão convencional, lembrando que não era minha intenção no início. É verdade que eu comprei o meu amplificador em outra loja, mas não só pelo preço do produto, qualidade e funcionalidades, mas também principalmente pelo atendimento.

Eu comprei os produtos com os dois melhores atendimentos daquele dia, e olha só que interessante, quando eu olhei o violão e disse que voltaria, o vendedor não só sorriu, disse que iria aguardar e etc, mas quando eu voltei pra loja, minha avó insistiu em ir comigo, enquanto aguardavamos na entrada da loja meu pai estacionar o carro, o gerente muito inteligente diga-se por sinal, pediu a um vendedor que pegasse um banco para que minha avó se senta-se. OLHA QUE INTERESSANTE!!

Isso é servir, ele não quis saber se iamo comprar algo ou passsear, ele se importou em nos acomodar bem, ou seja, no minímo você imagina que a cultura daquela loja ou empresa seja um atendimento excelente, e é isso o que determina a comprar no final.

Hoje as empresas estão muito parecidas com relação a preço e qualidade, geralmente elas apostam na marca como diferencial o que é errado na maioria dos casos, o que realmente faz a diferença é o atendimento, portanto aqui vai um apêlo, treinem mais e mais seus vendedores, caixas e todos os demais funcionários para atenderem  de forma excelente todos os dias, isso irá mudar os resultados da sua empresa tenho certeza.



Samuel Ribeiro
Consultor Independente

quinta-feira, 24 de março de 2011

5 dicas para promover o bem-estar no trabalho

Não há muito o que discutir: funcionários saudáveis produzem mais, faltam menos e geram menos gastos com plano de saúde. Mesmo que o empreendedor não tenha grandes recursos para aplicar no bem-estar dos seus empregados, há diversas atitudes que pode tomar para valorizar a saúde da equipe. Confira dicas compiladas pela revista Inc.

1. Valorize o exercício físico. Transforme sua empresa em um espaço ativo. Se você pode fazer reformas, considere construir um espaço para armazenar bicicletas. Ou ofereça um vestiário para os funcionários que queiram malhar na hora do almoço. Se não consegue fazer mudanças estruturais, implemente um grupo de caminhada e ofereça incentivos aos empregados participantes. Faça uma parceria com a academia do bairro.

2. Informe. Almoços e seminários são oportunidades para ajudar os funcionários a aprender mais sobre hábitos saudáveis. Traga especialistas que possam ensinar receitas, como manter hábitos saudáveis em viagens e maneiras rápidas de lidar com o estresse. Se você dispuser do espaço, contrate um professor de ioga ou ginástica para aulas na hora do almoço.

3. Invista em incentivos. Programas de incentivo oferecem prêmios – financeiros ou não – aos funcionários que mantêm hábitos saudáveis. Uma maneira de fazer isso é cobrir uma parcela maior do plano de saúde dos funcionários que batem algumas metas, como taxa de açúcar no sangue e pressão saudáveis.

4. Dê opções para aplacar a fome.
No trabalho, quando bate aquela fome, é fácil pegar o que está mais perto. Por isso, ofereça aos empregados lanches como frutas secas, suco e nozes, no lugar de refrigerantes.

5. Fique de olho na saúde mental. O estresse pode estar ligado a doenças do coração, pressão alta e distúrbios do sono. No trabalho, pode levar a ineficiência, insatisfação com a função e faltas. Considere oferecer auxílio a funcionários que tenham problemas financeiros, estresse ou depressão. E encoraje os empregados a fazer pausas durante o dia para caminhar, conversar com um colega ou tomar um ar fresco do lado de fora do prédio.


[FONTE]

quarta-feira, 23 de março de 2011

Confira 14 Dicas Para Construir Um Networking Adequado

"Construa uma boa história com as pessoas", afirma a consultora, que diz ainda que o networking não é bem compreendido



Construa uma boa história com as pessoas. Essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você”. A afirmação é da consultora de Gestão de Carreiras da Right Management, Carmem Velloso, sobre como se construir uma boa rede de contatos no mundo profissional, também chamada como networking.

De acordo com ela, o termo é bastante utilizado, mas nem sempre é bem compreendido pelos profissionais. Isso porque muitas pessoas se limitam à troca de informações com as demais, sem pensar em manter um relacionamento, ou em cultivar o networking. Além disso, só lembram da rede na hora de procurar uma nova recolocação e não enquanto estão empregados.

“Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional”, explicou a consultora.

Contato virtual x pessoal

Carmem afirmou que, com a correria, os profissionais acabam por recorrer apenas aos contatos virtuais, mas que é preciso realizar pessoais. “Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante, sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever aquela pessoa que não encontra há algum tempo”.

Confira, abaixo, algumas dicas de Carmem para a construção de um networking adequado
  1. Estabeleça um assunto em comum;
  2. Torne-se uma pessoa interessante, estando bem informada;
  3. Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
  4. Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
  5. Conduza as conversas;
  6. Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente;
  7. Certifique-se de que a pessoa entendeu suas intenções;
  8. Seja você mesmo;
  9. Partilhe ideias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
  10. Em contatos por telefone, pergunte a disponibilidade do ouvinte naquele momento. Caso esteja ocupado, ligue novamente, já que existem pessoas que esquecem de retornar as chamadas;
  11. Esteja sempre pronto para ajudar;
  12. Mantenha o canal aberto para novos contatos;
  13. No caso da busca de recolocação, tenha controle das pessoas com quem conversou, quando e o que foi dito;
  14. Cuide da história que você está construindo.

Por Flávia Furlan Nunes, InfoMoney

terça-feira, 22 de março de 2011

A Importância Do Líder Comunicador

No ambiente corporativo, a comunicação é o fator essencial na hora de atingir metas e alcançar resultados. A boa comunicação entre a equipe favorece o andamento das atividades e o líder comunicador tende a sustentar com maior facilidade um grupo estruturado e eficiente.

Uma recente pesquisa realizada pela sexta edição do Estudo de Benchmarking em Gestão de Projetos, desenvolvido pelo Project Management Institute Brasil (PMI), comprovou que em 76% das empresas pesquisadas, o problema com a comunicação é o principal motivo pelo fracasso dos projetos. A pesquisa também aponta que fracassar em um empreendimento é perder muito dinheiro, pois, para 46% dos empreendimentos o investimento foi de 1 a 10 milhões de reais no setor de projetos.

Esses dados refletem um problema que, por parecer simples, quando deixado de lado, pode se tornar o motivo da queda de uma organização. A maioria das empresas ainda sofrem com grandes falhas na comunicação, e o problemas nem sempre estão ligados às ferramentas utilizadas para trabalhar com os colaboradores internos.

Muitas vezes, o modo como essa comunicação é trabalhada por seus lideres e gestores é o principal fator que declina a qualidade da troca de informações para otimizar o trabalho dentro de uma organização.

Lembre-se que as formas de comunicação podem ser expressivas, verbais e não verbais e, se expressada de maneira entendível, é possível que essa troca de informações gere um relacionamento mutuo com o próximo. Por isso, o primeiro conceito fundamental de importância no sucesso da comunicação, ligado a idealização de inteligência emocional, é a flexibilidade comunicativa, a capacidade e a intenção do comunicador de entender e se adaptar ao contexto situacional do interlocutor.

É importante lembrar que o nosso corpo também fala. A linguagem corporal é uma ferramenta que pode deixar a troca de informações mais natural. Ouvir o nosso corpo e as emoções que ele manifesta significa escutar um conselheiro com uma experiência muito maior do que a razão e a lógica e não há nada de errado com isso, pois os seres humanos são seres emocionais.

Portanto, para liderar uma equipe com sucesso, é fundamental que o líder tenha uma comunicação eficaz, do contrário, a empresa correrá o risco de seu planejamento não sair do papel. Sobretudo, o líder tende a exercer influência sobre a sua equipe, e, para isso, a habilidade em comunicar e fazer-se entender é essencial para o sucesso do grupo.

É muito importante saber e estar consciente daquilo que "tornamos comum" e de como fazemos isso através da nossa linguagem verbal e não verbal, ou seja, a maneira como nos comunicamos reflete o que pensamos e condiciona nosso comportamento. Assim, ao utilizar a comunicação de forma eficaz, sua empresa possivelmente passará longe do índice de negócios que não deram certo pela falta de clareza em suas trocas de informações.

Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, Editora Gente, disponível em Audiolivro – Ed. Nossa Cultura. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Gerencie Liderando, Lidere Empreendendo

Periodicamente, as organizações redistribuem suas posições gerenciais, seja por motivos administrativos ou em função de diretrizes da gestão

Periodicamente, as organizações redistribuem suas posições gerenciais, seja por motivos administrativos ou em função de diretrizes da gestão. Em acréscimo, temos ainda a onda denominada globalização acompanhada do aumento de competitividade, onde as empresas forçosamente exercitam então processos de mudanças internas.

Observando esta movimentação, faz-se necessário identificar as características relevantes que levam o colaborador ao crescimento profissional e hierárquico em uma empresa, orientadas segundo três linhas de pensamento: organização com competência operacional, habilidades interpessoais, e empreendedorismo.

Embora seja possível observar uma coerência no acoplamento entre estas três correntes de pensamento, não necessariamente elas devam ser praticadas concomitantemente ou mesmo se uma delas seria a mais correta. Na verdade, a aplicabilidade de cada uma dependerá do momento em que vive sua empresa e em relação às ações identificadas pela gestão estratégica. A missão, os objetivos, as metas e os valores da organização definirão que tipo de desempenho se espera dos colaboradores com papel de coordenação.

Considerando a administração tradicional, o processo de identificação de colaborador com perfil para assumir a gerência de uma companhia, tende a considerar como maior peso os aspectos relacionados à primeira linha: organização com competência operacional. Para isso, porém, é preciso que o profissional tenha capacidade de planejamento, controle, acompanhamento das atividades, comunicabilidade e forte foco no processo.

Um gerente deve ter ainda capacidade de liderança, com aspectos interpessoais que o destacam na organização.

Enquanto a gerência tem uma conotação de obediência por parte de seus subordinados, uma vez que sua equipe pode ser conduzida simplesmente pela força do poder, o líder, ao contrário, é seguido pela sua equipe, onde a relação estabelecida entre eles, líder e equipe, é principalmente fundamentada na confiança recíproca para o atendimento dos objetivos. Para isso, o líder deve ter empatia, boa percepção, envolvimento e foco na equipe.

Uma especialização do líder resultando na terceira linha de pensamento é o chamado líder empreendedor, onde além das características referenciadas antes, possui aspectos que vão além do senso comum dentro da organização. Não, necessariamente, um empreendimento na organização deverá ser algo inédito ou inovador no mercado, daí, é válida a utilização de processos como, por exemplo, o benchmarking. O objetivo é incluir fatores diferenciais no contexto da sua organização, agregando valor para a mesma, seja num processo de trabalho, criação de um novo produto ou mesmo modificando seus serviços. Algumas características importantes que norteiam o perfil de um líder também empreendedor relacionam-se disposição em fazer acontecer, diversificação e criatividade, conhecimento de mercado, visão com ação, ousadia e foco no cliente.

Invariavelmente, estamos sempre tentando antecipar o futuro através de interpretações do presente e análises de tendências e, por conseqüência, sempre estaremos em meio a muitas mudanças. Isto significa que se deve destinar considerável parcela do esforço administrativo no entendimento a questões relacionadas a pessoas, pois estas constituem os agentes fundamentais de mudança – que, por coincidência, são também as mais resistentes, se comparados aos demais ativos da empresa.

Por fim, não há como fugir deste debate. Identifique o contexto em que sua empresa está inserida, o que ela espera de você, e em qual das três linhas de pensamento você orientará sua carreira. Ou surfa-se esta onda, ou resista e corra o risco de ser levado por um tsunami.


Rydan Ravani é coordenador da área de Desenvolvimento de Software da Unisys Brasil, especialista em Gestão Estratégica de Marketing pela PUC Minas e em Informática – Análise de Sistemas pela UFMG.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Você Tem o Costume De Dizer “Amanhã Eu Faço”?

Adiar a realização de uma tarefa é algo comum na vida das pessoas, para exemplificar esta questão basta responder a uma pergunta simples: quem nunca adiou o preenchimento da declaração de imposto de renda?

Embora pareça um traço da nossa cultura, deixar para amanhã não é uma exclusividade dos brasileiros, mas sim uma característica do ser humano que pode ser potencializada ou atenuada por fatores culturais e/ou educacionais.

Poucas pessoas podem dizer que nunca deixaram para depois alguma tarefa particularmente onerosa, seja física ou psíquica, mesmo tendo tempo de sobra para realizá-la.

Procrastinação é o adiamento de uma ação. É o deixar para outro dia ou para um tempo futuro. Os motivos desse adiamento podem ser justificados de diversas formas, como medo do fracasso, mentalidade autodestrutiva, perfeccionismo, etc. Até certo ponto, procrastinar pode ser considerado normal, mas exige uma atenção especial quando se torna crônico, pois pode ser sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.

Existem dois tipos de procrastinadores, os relaxados e os tensos.

No grupo dos relaxados a questão é vista como uma situação que causaria desprazer. O indivíduo, diante da necessidade de realizar uma tarefa no momento em que esta é exigida, busca atividades mais prazerosas. Na pratica, acaba deixando de lado tarefas importantes para buscar um prazer (muitas vezes fugaz) para tentar fugir da realidade.

Quanto ao grupo dos tensos a procrastinação surge como uma ferramenta de relaxamento, porém pouco eficaz. Por regra, frente a uma atividade percebida como geradora de pressão, releva sua importância e adia sua realização e, conseqüentemente, seu peso para o dia seguinte.

A compreensão básica (ou desculpa) por trás da dinâmica é que adiando a realização é possível descansar e no dia seguinte estar mais relaxado e disposto para enfrentar o desafio. Acontece que no dia seguinte a história se repete deixando o prazo da conclusão da atividade cada vez mais curto. O circulo vicioso que se forma aumenta o estresse além dos sentimentos de ansiedade e frustração.

Estabelecido o ciclo, o que se encontra é uma sucessão de atrasos, perdas de prazos e fracassos, enquanto desejos, objetivos e até mesmo sonhos pessoais são deixados de lado, amontoados em uma pilha sob a etiqueta "amanhã eu faço".

Imaginar a quantidade de atividades e atitudes que acabamos deixando para amanhã durante os anos da nossa existência, dá uma noção do prejuízo que acumulamos.

Apenas para refletir melhor sobre a dimensão que o procrastinar pode adquirir, quando deixamos de olhar apenas para as tarefas e nos voltamos às pessoas, podemos também contabilizar o que deixamos de oferecer.

Por fim é preciso deixar claro que não é sensato confundir procrastinação (o adiar da realização) com preguiça. Esta pode ser interpretada também como aversão ao trabalho, negligência, indolência, morosidade, lentidão ou moleza. Um conceito bem diferente.

Mas nem tudo está perdido. Compreender melhor como reagimos aos desafios e, principalmente, agir de uma forma diferente quando eles se apresentam pode fazer a diferença.

Este simples texto começou a ser escrito a cerca de três semanas e concluído em menos de uma hora, quando percebemos que não havia absolutamente nada de desagradável em escrevê-lo. Realmente não faz sentido adiar uma tarefa, um abraço, uma desculpa ou um simples "eu te amo".

quinta-feira, 3 de março de 2011

MARKETING DE REDE EM EVIDÊNCIA!!!! DE NOVO...


Olá amigos leitores, mais uma vez temos uma evidência que reconhece a profissão de marketing de rede, aqui chamada de venda direta, o que evidentemente é a mesma coisa, com exceção a foto utilizada para divulgação que na minha opinião está mais do que ultrapassada, já que essa não é mais (há muito tempo) a imagem do profissional que trabalha com venda direta ou marketing de rede.

Na reportagem da Exame.com, são mencionadas poucas empresas de marketing de rede, mas isso não torna menos relevante o fato de que o nosso negócio é sim uma ótima opção para quem quer empreender, como é mencionado na reportagem e observem que hoje os maiores adeptos da nossa profissão são os da geração X e geração Y, portanto fiquem atentos e aproveitem a reportagem!

Vendas diretas estão em alta

Grande vantagem nesse mercado é o relacionamento criado entre marca – representada pelos chamados revendedores, consultores ou representantes – e consumidor

Divulgação/Avon
Avon

Venda direta conta com profissionais de todos os perfis, independente da idade e do sexo, que têm em comum a vontade de empreender

Rio de Janeiro - O setor de vendas diretas atrai cada vez mais empresas. Apesar do principal segmento ainda ser o de cosméticos, com gigantes como Avon e Natura, é possível encontrar marcas de categorias diversas, como bebidas, alimentos funcionais e até mesmo colchões. O aquecimento do setor, que tem mantido um crescimento de dois dígitos nos últimos 10 anos, também impulsiona o surgimento de novos players.

É o caso do Grupo Boticário, que anunciou recentemente o lançamento da marca Eudora, de olho num mercado que cresceu 17,2% em 2010, acumulando um faturamento de R$ 26 bilhões no período, segundo dados da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABVED). Apesar de ter como principal target os consumidores da classe C, as marcas que investem no setor acabam por atrair os mais diferentes perfis de clientes.

Um dos principais diferenciais do canal é também um exemplo a ser seguido pela indústria e pelo varejo, de forma geral. A palavra de ordem na venda direta é “relacionamento”, que se desenvolve fortemente entre marca – representada pelos chamados revendedores, consultores ou representantes – e consumidor. Para isso, as empresas investem fortemente em estratégias de treinamento e capacitação.
Relacionamento em cadeia
Entre os mecanismos adotados estão, principalmente, a realização de eventos, reuniões de negócios, conferências, seminários e programas de incentivo. Independente da estratégia adotada, o importante é transmitir para o revendedor a cultura da marca e dar base para que ele seja o melhor amigo do cliente na hora da compra, orientando e passando todas as informações necessárias sobre os produtos.

“A venda direta é uma venda por relacionamento. Uma cadeia em que todo mundo confia na indicação de outra pessoa. Esse é o segredo do sucesso”, conta Roberta Kuruzu, diretora executiva da ABEVD. Hoje em terceiro lugar no ranking mundial, ultrapassado apenas por Estados Unidos e Japão, o Brasil tem se mostrado um terreno fértil para quem quer investir no canal.

Em parte, a evolução do setor se deve à desmistificação de alguns preconceitos comuns à área. Um deles é a questão da informalidade. Os profissionais evitam, inclusive, o velho termo “porta a porta” para que os consumidores não confundam e entendam que os produtos oferecidos têm qualidade certificada e procedência conhecida.

Oportunidade para empreender
O crescimento do setor das vendas diretas também não está atrelado apenas a períodos de crise econômica, como se costumava pensar no passado. “Antes, o chefe de família perdia o emprego, por exemplo, e entrava no modelo de negócios. Numa emergência, as pessoas acabavam optando por isso. Mas ao longo dos anos temos visto que não é bem assim. Mesmo em períodos estáveis, continuamos crescendo. Não se pode mais atribuir que a venda direta vem amenizar problemas econômicos”, explica Roberta.

O modelo, no entanto, é sem dúvida uma importante fonte de renda para as famílias. No último ano, as vendas diretas foram responsáveis pela geração ou complementação de renda para 2,74 milhões de brasileiros, uma soma 12,2% superior a 2009. Já em relação à produtividade média dos revendedores em atividade em 2010, o crescimento foi de 4,4% comparado ao período anterior.

Mas de forma geral, a venda direta conta com profissionais de todos os perfis, independente da idade e do sexo, que têm em comum a vontade de empreender. “A venda direta como um todo atrai pessoas empreendedoras, é um negócio independente. No caso da MonaVie, mais da metade dos revendedores está entre 25 e 35 anos. Temos também distribuidores entre 35 e 50 anos, pessoas dinâmicas, das mais diferentes formações, desde frentista de posto a empresários, donas de casa, advogados e engenheiros”, explica Mauricio Patrocínio, diretor geral da MonaVie no Brasil.

A empresa de bebidas norte-americana chegou ao Brasil em 2008, coincidentemente ou não, com produtos à base de matérias-primas tipicamente nacionais, como açaí e cupuaçu. Presente hoje em mais de 15 países, o principal mercado da MonaVie ainda é o Estados Unidos. Nos três primeiros anos, as vendas da empresa somaram US$ 1 bilhão no mundo, mas a expectativa é que nos próximos 20 anos o faturamento global chegue a US$ 20 bilhões e que o mercado da América Latina seja responsável por pelo menos US$ 5 bilhões.

Para isso, a MonaVie investe em produtos exclusivos para os consumidores brasileiros. Dos quatro itens do portfólio, o MonaVie Original – bebida que mistura 19 frutas diferentes – e o MonaVie Active com Colágeno são responsáveis por praticamente 80% das vendas. O energético MonaVie EMV e o MonaVie Nuit, no entanto, tiveram suas fórmulas pensadas para o mercado nacional e ajudaram a impulsionar o crescimento de 70% nas vendas da operação brasileira em 2010.

Para a veterana Herbalife, o Brasil também é um importante mercado. A empresa – presente em 75 países – nasceu há três décadas em Los Angeles e há 15 anos chegou por aqui. No ranking de vendas global, o mercado brasileiro ocupa o quarto lugar, atrás de Estados Unidos, México e Coreia.

“As vendas diretas crescem acima da economia brasileira, por isso vemos a entrada de outras empresas no segmento. A Herbalife é líder em produtos de nutrição no setor, vemos um potencial de crescimento muito grande. Por isso estamos reforçando nossa atuação em todas as regiões brasileiras, sem focar nenhum local específico”, diz Lilian Yoshisaki, gerente sênior de marketing da Herbalife.


terça-feira, 1 de março de 2011

MARKETING DE REDE - Frente de Trabalho


Este artigo foi enviado por um dos leitores do blog Negócios & Network e também meu amigo pessoal Marcello Rocha, trata-se sobre Marketing de Rede, o artigo foi escrito por Sérgio Buaiz, para extinta revista vencer.


Questionado até os anos 1990, o Marketing de Rede superou preconceitos e amadureceu no País. Aquela idéia de “enriquecimento rápido” que contagiava multidões já não existe mais. Em seu lugar, uma indústria séria e resultados comprovados.

Mas afinal, do que se trata?
Distribuição de produtos e serviços, através da formação de equipes de vendas, liderança e treinamento, pessoa-a-pessoa. Tão óbvio quanto 2 + 2 = 4, Marketing de Rede é o negócio próprio mais acessível que existe, com potencial ilimitado de ganhos. Qualquer pessoa pode começar, investindo entre R$ 100 e R$ 300 para adquirir produtos e materiais de apoio. Depois, basta freqüentar os treinamentos, praticar e se desenvolver como líder. Após alguns anos de trabalho consistente, é possível construir um mercado mais produtivo que qualquer loja ou franquia, porque não há limite geográfico. Sua rede de negócios se expande naturalmente para outros estados e países.

É dinheiro fácil?
De forma alguma. As facilidades do Marketing de Rede se limitam ao baixo investimento inicial, à ausência de patrão e à flexibilidade de horários. Porém, de nada adianta iniciar uma distribuição e não arregaçar as mangas. Responsabilidade, determinação, foco e atitude positiva são fundamentais. Como em qualquer outro negócio, profissionais ganham dinheiro enquanto amadores reclamam da sorte.

Envolve riscos?
Tudo na vida envolve algum tipo de risco, porém é muito mais arriscado permanecer fechado às mudanças. Quantas pessoas vivem agarradas a um emprego ruim, ganhando pouco e inseguras, só porque não querem correr o risco de fazer algo diferente? Enquanto isso, vencedores estão sempre procurando novas oportunidades para crescerem, diversificarem investimentos e terem mais qualidade de vida. A vantagem é que os riscos que se corre para fazer Marketing de Rede são mínimos. Bem menores que em qualquer outro negócio.

Exige sacrifícios?
Claro que sim. Ninguém constrói um futuro melhor assistindo TV. Para se ter sucesso com Marketing de Rede, padaria, escritório de contabilidade, artes cênicas ou qualquer coisa na vida, você tem que se mexer. Mesmo que seja incômodo ou doloroso, você vai errar e cair algumas vezes até fazer a coisa certa.

É venda?
Não existe negócio no mundo sem vendas. Entretanto, você não precisa ser o melhor vendedor do mundo para ter êxito, muito menos se tornar uma pessoa inconveniente, empurrando produtos goela abaixo dos outros. Há muitas formas de se vender. Por isso, ao invés de continuarem com preconceito em relação a “vendas”, os vencedores aprendem a negociar como gente grande. Ninguém precisa suar muito para vender, se usar a cabeça. E é justamente isso que o Marketing de Rede ensina.

Qual a melhor oportunidade?
É aquela que oferece algo concreto e duradouro. Uma boa empresa de Marketing de Rede deve ser transparente, confiável e ter produtos/serviços de qualidade comprovada. Você e sua equipe vão investir alguns anos de suas vidas construindo um mercado para essa empresa, em troca uma rentabilidade futura. Será que ela vai sobreviver à concorrência para entregar o que promete? A resposta está no mercado. Faça um estudo de viabilidade econômica. Seus produtos são realmente bons? Têm preços justos? Você consegue sentir orgulho dessa marca? Não basta que a empresa exista hoje. Algumas oportunidades são tão fantásticas e mirabolantes, que não sobrevivem sequer um ano.

Após 12 anos envolvido com Marketing de Rede, conheço muito bem os dois lados da moeda. Tenho amigos que enriqueceram, mas também já vi muita gente desiludida. A diferença? Sua determinação de vencer. Marketing de Rede é uma grande escola de empreendedorismo, em que se desenvolvem habilidades de vendas, administração e, principalmente, liderança. O segredo? Construir relações duradouras.

Por Sergio Buaiz é publicitário, presidente da Chance Network, editor do portal Marketing de Rede ( www.marketingderede.com.br ), membro atuante da ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (www.abevd.org.br ) e autor dos livros Marketing de Rede – A Fórmula da Liderança e Pai-líder (Chance Network)