terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma Homenagem Aos Meus Amigos e a Minha Família

Amizade, que doce palavra de encantar os corações e de expandir os horizontes. Recentemente vi uma reportagem que reforçou um pensamento que eu sempre tive... QUEM TEM AMIGOS VIVE MAIS!

Não importa se é primo, colega de trabalho ou que for, um amigo é amigo não importa se é ou não da família, às vezes acontece de termos mais amigos fora do que dentro, e ainda melhor termos tantos amigos dentro quanto fora da família, privilégio de poucos é verdade e eu me incluo nessa categoria de privilegiados.

Se a felicidade está na jornada e não nos destino, temos que nos cercar de pessoas que amamos e que nos amam para nos incentivar e nos ponderar nessa jornada, pessoas que pensem igual e diferente de nós, até porque que chato seria se todos fossemos iguais não é mesmo?!

Por isso resolvi prestar duas homenagens aos meus amigos em poesia e em vídeo, primeiro a poesia:

Amigo Verdadeiro

É aquele que nos conhece melhor do que nós mesmos, ainda que o espelho mostre a verdadeira face, quando cegos não nos enxergamos. É aquele que nos diz a verdade, ainda que doa dentro de nós, porque muitas vezes não queremos ver aquilo que está latente e presente à nossa frente.

Amigo é aquele que chora junto com a gente, que empresta a borda da camisa para enxugarmos o nariz, que abre o guarda-chuva nas tempestades e nos abriga com fé e ternura. Amigo é aquele que nos mostra saídas, que consegue captar do problema,  algo que nos escapou, que sabe nos dizer onde acertamos e porque erramos, sugere caminhos e fica torcendo por nós.

Amigo ainda é aquele que faz palhaçada só pra ver aflorar um sorriso, quando estamos caidos demais. Então a mágica se faz e brota o riso e até mesmo o gargalhar entre lágrimas. E o amigo sincero chora junto, abre seus braços enormes e nos afaga, manda calorosos beijos, como a dizer: - veja.. voce não está só, eu estou aqui.. ainda que longe físicamente, mas muito perto do teu coração.

E assim vamos sopesando a vida, que se torna leve e suportável, quando a nossa carroça da amizade  está repleta de amigos; que se consideram apenas pessoas sujeitas a acertos e erros e têm a certeza de que serão acolhidos, em qualquer momento da caminhada, nas quatro estações do ano, nas vinte e quatro horas do dia, no instável cotidiano, na saúde e na doença, na tristeza e na alegria, pois Deus atua através do amigo sincero e leal, unindo a todos numa imensa ciranda de amorosidade

Guida Linhares

E por último o vídeo... NOS VEMOS EM 2011!!!

Samuel Ribeiro - Consultor Independente


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Você É Um Maria-Vai-Com-As-Outras?

Você acha que toma suas decisões sozinho e que o grupo a que pertence não exerce nenhuma influência sobre elas? Nos estudos de Solomon Asch você verá que não é bem assim e que a opinião do grupo pode interferir até mesmo na sua percepção.

A década de 1950 marcou o grande avanço da televisão nos EUA, período em que surgiram as primeiras preocupações com relação à influência que o aparelho poderia exercer sobre a sociedade. O mundo vivia ainda o pesadelo provocado por uma Guerra Mundial inflamada através das ondas de rádio alemãs.

Coube, então, ao polonês Solomon Asch buscar entender os mecanismos através dos quais os grupos exerciam pressão sobre os indivíduos. A pergunta que ele pretendia respoder era: como e até que ponto as forças sociais moldam as opiniões e atitudes das pessoas?
Asch_experiment
Imagine que você está numa sala com mais sete outros estudantes,num experimento sobre acuidade visual.

A tarefa de vocês consiste em olhar a linha vertical da figura mais à esquerda e encontrar sua correspondente dentre as três linhas da outra figura à direita.

Moleza!, você pensa. E todos respondem letra "C". No próximo par de figuras, nenhum problema e todos respondem a mesma óbvia opção.

Quando você já começava a se arrepender de estar ali - pois tudo indicava uma tediosa atividade para identificar aspirantes a cego - o primeiro colega da sala a responder claramente cometia um erro. "Como ele pôde? Uma linha é visivelmente maior do que a outra!", você pensa inconformado. Mas aí o seguinte comete o mesmo erro. E também o terceiro e todos os demais. Você é o último e responde diferente. Todos olham para você. Que coisa estranha!

No par de figuras seguinte, aquele idiota da primeira cadeira erra novamente. E todos vão atrás. Você tem certeza que eles estão errados. Mas como podem todos estarem errados e você estar certo? Você responde de maneira diferente novamente.

Na próxima rodada você já não tem tanta certeza se está certo. Sua insegurança começa a dar lugar à angústia. Será que você não está enxergando direito? Que constrangimento responder de maneira diferente de todos! Ah, quer saber? posso até errar, mas acho melhor responder igual aos outros. Não estou me sentindo bem discordando de todo mundo, divergindo dessa estranha unanimidade.

No fim do experimento você descobre, porém, que o único voluntário de verdade era você. Os outros sete ali presentes eram atores que faziam parte da pesquisa. Todos foram orientados para dar as respostas erradas para ver até que ponto você resistiria sendo a única dissidente da sala.

Pouco, muito pouco. Você não agüentou ser a única respondendo diferente e passou a acompanhar o grupo, mesmo tendo certeza (ao menos no início) de que estava dando a resposta errada.

Asch_group










Mas espere um pouco! Como reagiram os outros voluntários? Quantos deles teriam capitulado ante à pressão do grupo e passado a dar respostas erradas também? Curiosamente, os resultados do experimento haveriam de lhe trazer algum conforto...

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No total, 123 voluntários (reais) participaram da pesquisa e eles sempre eram os últimos ou penúltimos a responder. Nos dois primeiros testes os assistentes respondiam de forma correta, para deixar o voluntário à vontade, confiante. Mas nos quatorze seguintes eles deveriam errar doze, de modo que o voluntário não desconfiasse de alguma armação - o que ocorreu em poucas ocasiões e os resultados foram desconsiderados no cômputo final. Além disso, eles erravam juntos, apontando a mesma linha. Considerando que a estimativa de respostas erradas nesse tipo de teste é de menos de 1 em 35 (menos de 3%), os resultados foram assombrosos:

75% dos participantes escolheram a alternativa errada ao menos uma vez;
37% dos voluntários erraram a maioria das respostas;
5% deles acompanharam a opção incorreta todas as vezes.

Asch e seus colegas ficaram intrigados com o efeito opressor que um grupo poderia exercer sobre seus indivíduos e resolveu investigar mais a fundo os fatores que mais determinavam esse tipo de influência. As posteriores variações do experimento verificaram que:

.: O tamanho do grupo influi negativamente de forma diretamente proporcional e até um certo limite. Quando confrontado com apenas um outro participante, o indivíduo praticamente não mudava de opinião. Contra dois assistentes, o voluntário aceitava a resposta errada em 13,6% das vezes. Se fossem três adversários, o erro subia para 31,8% e permanecia estável. Isto é: a partir de três oponentes o tamanho da unanimidade já não fazia mais tanta diferença.

BurrosNa prática, isso parece sugerir que trabalhar com grupos muito grandes pode ser contraproducente, na medida em que algumas opiniões dissidentes podem se perder no caminho, em virtude da pressão da maioria. Por esse motivo os especialistas recomendam que o ideal é formar pequenos conjuntos de até três ou quatro indivíduos.

.: Um aliado aumenta a resistência, pois quando o inocente voluntário tinha o apoio de outro indivíduo na sua discordância, as chances de ele mudar de opinião em favor da maioria caíam em 75%. O interessante era que o aliado nem precisava escolher a resposta certa. Bastava que ele divergisse da maioria. No caso ilustrado anteriormente, por exemplo, se todos escolhessem "A" e o aliado escolhesse "B", já era suficiente para que o voluntário se sentisse mais à vontade para apontar a correta resposta "C".

Mas a importância desse aliado está em sua convicção, não em sua presença física. Se após discordar da maioria nas primeiras respostas o aliado mudasse de lado e passasse a errar junto com os demais, o voluntário perdia sua coragem. Após a deserção do seu aliado, os índices de erro passavam a ser iguais ao do experimento original. Por outro lado, se o aliado fosse retirado da sala no momento em que ainda dava respostas corretas, o voluntário mantinha-se independente, respondendo diferente da maioria.

Particularmente considero essa variação uma das mais intrigantes, pois ela ilustra como somos sensíveis à opinião de estranhos quando nos encontramos numa situação de desvantagem ou de informações insuficientes. Este é, basicamente, o formato mais comum dos chamados Contos-do-Vigário, onde um desconhecido oferece ajuda, convencendo a vítima a confiar no golpista que lhe aborda.

Ela sustenta, também, a importância da heterogeneidade dos grupos, como destaca James Surowiecki em The Wisdom of Crowds. Surowiecki lembra que a diferença não só contribui trazendo novas perspectivas para o ambiente, mas também ajuda os integrantes a expressarem mais livremente suas opiniões - sejam elas divergentes ou não (pp. 38-39).

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Mas a mais pitoresca de todas as adaptações do estudo de Asch foi realizada por Vernon Allen. (Infelizmente não encontrei a fonte original nem a referência do artigo/livro e, assim, baseio-me na descrição de Ori e Rom Brafman em Sway: The Irresistible Pull of Irrational Behavior.) Antes de iniciar os supostos experimentos de acuracidade visual, os voluntários tinham que preencher um formulário qualquer isolados numa sala. Assim que iniciavam essa tarefa, um dos pesquisadores alegava falta de salas e introduzia um segundo "voluntário" na sala.

Fundo de garrafa Este era, na verdade, mais um ator com uma característica muito peculiar: ele usava óculos de lentes grossíssimas, denunciando uma acentuada dificuldade visual.

Reforçando essa característica, ator e pesquisador encenavam um diálogo, onde o primeiro perguntava se a tarefa incluía algo em que fosse necessário enxergar de longe. O segundo respondia que sim e pede que o ator leia um cartaz pregado na parede, no que ele, previsível e propositadamente, falha.

O pesquisador diz, então, que precisam terminar o estudo de qualquer forma (estão atrasados, com falta de pessoal, blá, blá, blá...) e sugere que ele responda às perguntas de qualquer maneira, prometendo não computar suas respostas.

O resultado mostrou que os voluntários reais reduziam sua conformidade em 30%, ou seja, aproximadamente um terço deles sentiam-se mais à vontade para discordar da maioria, ainda que fossem amparados por um aliado visivelmente (que beleza de trocadilho!) incompetente.

.: A discrepância do erro não influi no resultado, apesar de a intuição sugerir o contrário. Ainda que as figuras fossem exageradamente diferentes umas das outras, isso não diminuía a incidência de respostas erradas do voluntário.
Isso significa que, independente do absurdo da situação, a cega imitação das atitudes de um grupo pode nos levar a comportamentos que sequer cogitaríamos individualmente.

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Nas entrevistas posteriores ao experimento, os 25% que se mantiveram firmes em suas decisões em todos os testes mostraram uma grande capacidade de se recuperar das dúvidas que experimentaram ao confiar em seus julgamentos. E, diga-se de passagem, sentiram-se aliviados ao saber que o estudo continha uma pequena farsa...

Já dentre os que mais se conformavam com o grupo, suas principais características eram a baixa auto-estima ("devo estar errado") e o desejo de não comprometer o estudo discordando nas respostas. O mais intrigante, porém, era o fato de eles não se considerarem conformistas.

Em seu brilhante Iconoclast: A Neuroscientist Reveals How to Think Differently*, o neurologista americano Gregory Berns chega a questionar a influência do grupo sobre a percepção das pessoas. Apesar de os voluntários garantirem terem dado a resposta incorreta (mesmo sabendo a verdadeira), eles honestamente questionavam suas convicções.

Alguns duvidavam daquilo que estavam vendo. Aparentemente as percepções permaneciam intactas, mas a fé das pessoas nos seus sentidos, esta sim, parece irremediavelmente abalada pela influência externa alterando, aí sim, as decisões tomadas. E, no fim do dia, o que importa mesmo são as decisões.

ASCH E A ADMINISTRAÇÃO

O estudo de conformidade de Solomon Asch dá indícios sobre o poder de influência que os grupos exercem sobre os indivíduos. Mostra que o simples desejo de pertencer a um ambiente homogêneo faz com que as pessoas abram mão de suas opiniões, convicções e individualidades. Quantas vezes você já mudou de opinião - ou viu alguém fazê-lo - só para não parecer diferente? Só para não destoar do grupo?

Ainda que a vida corporativa - e em sociedade como um todo - dependa de consensos, eles só serão produtivos na medida em que os indivíduos contribuirem com suas experiências pessoais e considerações particulares. Quando o consenso é produto da dominação ou da conformidade, o processo social é corrompido e os valores individuais são deixados de lado.

A conformidade anula os efeitos benéficos trazidos pela heterogeneidade de um grupo, de cuja inteligência coletiva a empresa tira benefícios.

Fato é que, de maneira consciente ou não, estamos todos sujeitos às pressões do ambiente, seja ele físico ou psicológico. Há várias situações em que nossas atitudes são fortemente influenciadas por essas pressões e há muitas formas de explorar tal comportamento - para o bem e para o mal.

O que precisamos é estar atentos a essas armadilhas e identificar, de forma sincera, humilde e desprendida, que tipo de decisões tomamos por nossa própria e independente vontade e quais as que visam a paz de espírito de não ir contra a multidão - desde a novela que assistimos (como apontou recentemente o Leandro Vieira em Como Viver a Vida, segundo a Globo) até o corte de cabelo escolhido, passando pelo curso universitário e o time para o qual torcemos.

Ao mesmo tempo precisamos nos policiar enquanto grupo, de forma a não banir o diferente, calar o discordante. Ter várias opções para escolher a melhor dentre elas sempre é melhor do que ser obrigado a escolher a única disponível.

O QUE VEM POR AÍ

O experimento de Asch mostra uma forma de tomar decisões inocentes quando sob efeito da influência do comportamento do grupo. Mas o que acontece quando as decisões não são assim tão inocentes? Como reagem as pessoas que são instigadas a inflingir dor e sofrimento a um desconhecido? A seguir, os perturbadores estudos de Stanley Milgram.

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Leia a Introdução sobre esta série a respeito de famosos Experimentos em Psicologia, além de uma relação dos outros textos já disponíveis.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AFINAL O QUE É MARKETING DE REDE? MMN? MLM? NETWORK MARKETING? MARKETING MULTINÍVEL?

Quem nunca fez essa pergunta?

Bem eu encontrei uma solução para essa explicação, em português, eu já havia pesquisado e estudado diversas respostas a essa pergunta, mas a maioria do material estava em inglês ou legendado em português, enfim lembrei de um ex-executivo e atualmente profissional de marketing de rede, Ricardo Guimarães, que possui um site (www.liberte-se.com) em que ele conta sua história e porque decidiu iniciar como profissional de marketing de rede e ainda explica de uma forma simples e descomplicada o que é marketing de rede, em suas palavras.

Vale à pena dar uma conferida, acessem: www.liberte-se.com.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Por que A Maioria Das Pessoas Falham Em Marketing de Rede?

Acredito que está seja uma pergunta que surgi na cabeça dos que estão olhando para esse negócio de maneira séria e também dos novos líderes e até dos mais experientes, e aqui está Tim Sales, explicando em suas palavras o motivo disso.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Prospecção Dentro da Organização

Prospecção. Esse é o nome do jogo! E, assim dizia o óbvio, prepare-se para descobrir outra parte da solução.  Porque prospecção dentro da organização é apenas uma técnica única e deve, portanto, ser apenas uma parte do seu conjunto "Onde-sou-eu-vou-encontrar-alguém?" estratégia.
 
Antes de começarmos vamos concordar que, Prospecção Dentro da organização reconhece estes quatro pontos como a verdade:

1. Você tem um grupo de distribuidores que já são patrocinados, alguns por você pessoalmente, e ainda a maioria dos quais foram trazidos para a empresa por outra pessoa em sua equipe.
 

2. Como seu negócio continua a crescer, torna-se mais difícil de conhecer pessoalmente todos da sua  downline. Portanto, o objetivo é desenvolver uma equipe de liderança no núcleo com cerca de 30 distribuidores chave, e depois pessoalmente para trabalhar com este grupo em constante evolução.
 
3. Quando se trata de construir o seu negócio, às vezes o calendário está errado. Às vezes, é a hora certa! Seu trabalho é estar lá, Prospecção dentro da Organização, quando for o momento certo.
 
4. Quanto maior o seu negócio se torna, mais esta afirmação é verdadeira: "Há qualquer momento, alguém na sua empresa vai tomar a decisão de realmente fazer alguma coisa com este negócio para começar de novo."

No entanto, eles podem não saber como ser re-ativados ou o que eles precisam fazer para construir um negócio bem sucedido. Então como é que, Prospecção Dentro da organização realmente funciona?
Ao incorporar os quatro pontos seguintes, você pode começar a "achar" que já se inscreveram em seu negócio, aqueles onde o tempo é agora à direita e imediatamente começar a ensiná-los a alcançar seus sonhos!

1. Fique ligado, dê uma olhada no seu relatório da organização, e esteja preparado para fazer algumas chamadas.

2. Ter uma boa razão para chamar: Você quer desenvolver o seu negócio em uma determinada cidade, estado ou província. Sua empresa lançou um novo produto. Talvez você esteja procurando por uma determinada estrutura organizacional para que a próxima promoção ou se seu negócio for pequeno, você pode simplesmente chamar a todos.
 
3. Pegue o telefone, e ligue para aqueles que você deseja "prospectar" numa chamada. 

a) Deixe-os saber quem é você: seu nome e o nome da sua empresa.
b) Porque você está chamando. Por exemplo, vivem em São Francisco ou Toronto, ou em Oslo, e você está olhando para expandir seus negócios nessa área. 
c) Explique por que você está interessado neles. Você tem alcançado um certo nível de sucesso neste negócio, e você está procurando alguém para uma parceria para os próximos 90 dias. Você veio através de seu nome em sua lista de clientes da empresa, e decidiu ligar para ele.
d) Para saber se eles estariam interessados em trabalhar com você, pessoalmente, ao longo dos próximos 90 dias para ver o que vocês dois podem fazer juntos.

4. Manter chamar até que você tenha 2-4 pessoas novas para trabalhar com ele. Em seguida, tratá-los exatamente como você faria se estivesse pessoalmente trazê-los a bordo. Agende um recebimento, inicia-se o plano dentro de 48 horas; ensiná-los a desenvolver a sua lista; ajudá-los a programar o seu tempo; sugerir  livros, o sistema plug, e os eventos que deve participar, etc 

Porque Prospecção Dentro da Organização funciona, mas apenas na medida em que você trabalha isso. E se você realmente quer saber o seu potencial atual, basta começar a contar os zeros ao lado de todos esses nomes no relatório da organização! Porque afinal, em algum momento do passado eles fizeram  o cadastro. E hoje, se eles não estão fazendo nada, seu trabalho é de contatá-los, descobrir se é a hora certa, e depois ajudá-los a começar de novo!

Mas, se você tem uma lista de e-mail, este seria um ótimo momento para atualizá-lo também. Basta lembrar, de alguns nomes que talvez estarão prontos quando você chamar, no entanto com o seu endereço de e-mail em mãos, você pode começar a "pingar" sobre eles de novo. E quem sabe, da próxima vez que você fizer uma chamada, pode ser o momento certo!


by Michael S. Clouse - Traduzido por Samuel Ribeiro

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Conhecimento Teórico Versus Conhecimento Prático

Para que possamos ganhar "musculatura cerebral" objetivando melhores decisões em nossa vida profissional é necessário desenvolver uma visão contextualizada e interdependente da realidade que nos cerca e isso só é possível através da aquisição do conhecimento teórico e do pragmatismo do dia-a-dia.

Quando iniciamos nossa graduação, geralmente, não temos a exata noção de como serão aplicados os conhecimentos recém adquiridos, com raras, eu diria, raríssimas exceções. Nesse momento, em que tudo conspira para o romantismo não temos, ainda, a capacidade para sintetizar o que aprendemos e contextualizá-lo com nossas atividades profissionais o que tende a se resolver com o tempo.

Ouvi e ouço de colegas administradores, com alguma constância, uma frase que me soa como uma reclamação: - "Nossa graduação nos proporcionou um tipo de conhecimento teórico demais. Não sei onde aplicá-lo!".

Confesso que tive essa sensação durante algum período, sim. Creio que o "gap" entre o que se aprende e o que se aplica seja natural, algo como uma personalidade que está em formação, ou seja, interfaces que vão se criando e tornado-se robustas conforme, naturalmente, desenvolvemo-nos cada vez mais e, principalmente, trabalhamos na área de atuação a que nos propomos estudar e aprender a respeito.

Quantos de nós já não nos deparamos em algumas empresas com duas pessoas comandando, ou pelos menos, tentando, comandar um mesmo departamento ou setor o que em TGA (Teoria Geral da Administração) aprendemos como unidade de comando, ou seja, as coisas só funcionam se cada um cuidar de sua esfera, sendo pragmático.

Ou ainda, deparamos com aquele chefe "laisse faire" e quase entramos em parafuso, pois esperávamos um pouco mais de energia em determinadas situações. Mas o pragmatismo diário nos faz associar essas situações a uma partida de futebol. O importante é fazer gols e o chefe traz resultados para a empresa e por isso ele está onde está e nós não.

Notem que há o conhecimento teórico e o conhecimento pragmático e o segundo tem peso dois no mundo dos negócios, por isso a solução é instruir-se cada vez mais com o conhecimento teórico ou formal para que possamos desenvolver nosso arsenal cognitivo o que nos permitirá cada vez mais avaliar as situações que se apresentam para nós no mundo dos negócios construindo uma visão justa, interdependente e, principalmente para tomarmos decisões que tragam resultados mensuráveis para a organização na qual servimos.

E por último que estejamos, sim, focados na aplicabilidade do que aprendemos, mas refletindo se não é uma ansiedade provinda de nossa incipiente experiência profissional para que não nos percamos em reclamações que nos tiram, literalmente, do trilho.

Estude, aprenda, aplique e vença.



Alex Sander Agrellos Modesto - Administrador de Empresas com  graduação pela Universidade do Grande Rio - Unigranrio - RJ em 2002 e com pós-graduação, lato sensu, pela Universidade Candido Mendes - RJ em Finanças e Gestão Corporativa em 2004. Atualmente desenvolve atividades profissionais como Analista Financeiro em uma empresa de Gestão de Investimentos Imobiliários.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Método Para Elaboração de Plano de Ação Eficiente

Que boas idéias são essenciais para o sucesso do empreendedor, não há como discutir. Porém, mais importante que ter idéias, é conseguir executá-las com excelência, dentro do prazo e do orçamento da empresa. Você pode implementar muito mais idéias do que imagina, basta saber ativá-las e desenvolver um bom plano de ação.

Neste sentido, um dos métodos mais recomendados por especialistas é o 5W2H que, apesar do nome, é extremamente simples. Os 5Ws significam What, Who, When, Where e Why, enquanto os 2 Hs são How e How Much. Esta planilha que estamos disponibilizando é a base deste metodo. Você pode baixá-la totalmente customizável, mas é sempre bom lembrar que não acontecerá absolutamente nada com ela sem a sua interferência :)

Por isso, seguem algumas dicas simples dadas pelo Blog Sobre Administração para que o método seja um diferencial na maneira como você concebe e executa seus projetos:

1. Estabeleça uma estratégia de ação para identificação e proposição de soluções de determinados problemas que queira sanar. Para isso pode-se utilizar de brainstorm para se chegar a um ponto comum.
2. Tenha certeza de estar implementando ações sobre as causas do problema, e não sobre seus efeitos.
3. É preciso propor diferentes soluções para os problemas analisados, certificando-se dos custos aplicados e da real eficácia de tais soluções.
4. Ao planejar determinada atividade gerencial, você deve responder às  7 perguntas citadas acima com clareza e objetividade. Logo após, você deverá preencher a planilha com tudo o que foi planejado.
5. Sempre que tiver dúvidas sobre os rumos que as coisas estão tomando, lembre-se da planilha e volte a consultá-la. Sempre! Para que se sinta seguro para seguir em frente. Isso faz uma diferença enorme!
6. A disciplina aqui é a palavra de ordem. Também é preciso ser verdadeiro e não mentir para você mesmo. O 5w2h trabalha com fatos; deixe a emoção para as idéias.

No mais, baixe a planilha, arregace as mangas e faça o que deve ser feito para suas idéias decolarem!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Poder do Foco

Sabe aquela hora que bate uma fome? Usualmente, lá pelas quatro da tarde, quando você percebe que esqueceu de almoçar. Aquela sensação no estômago que incomoda, que faz você pensar em si uma coisa: conseguir comida. E aí é um pulo do escritório até a padaria ou banquinha de frutas da esquina. Essa passa a ser sua prioridade e a ela você direciona todas suas ações. Eu poderia usar outro exemplo semelhante, onde só uma coisa domina toda a sua mente, mas não fica bem em um site de família. Vamos ficar na necessidade de comida.

Onde você passa a sonhar com aquele pão quentinho, a fumaça subindo, e dentro dele aquele festival de cores e sabores que é seu sanduíche preferido. Ou então aquele chocolate, derretendo na boca... Quantos de vocês estão sentindo fome agora? E que, por causa disso, está dividindo a atenção entre o texto e o estômago? Teve um pessoalzinho aí de São Paulo que até levantou e foi procurar uma bolacha ou barra de cereal nas gavetas.

Uma coisa de cada vez – esse é o poder do foco. Ser dominado por uma única coisa, algo que exige que tomemos uma ação imediata. Um líder deve ser dominado por esse único foco em seu trabalho.

A cada hora, a cada momento, focar nossas mentes e energias no assunto que vai manter nossa empresa e equipe funcionando bem, que vai gerar lucros, que vai agradar o cliente. É como diz aquela historinha Zen: um aluno perguntou ao velho mestre qual era o segredo da iluminação e do sucesso.

— Coma quando tiver fome e durma quando tiver sono. — Mas não é isso que todos fazem? – questionou o aluno. — Não. A maioria pensa em milhares de coisas enquanto come e tenta solucionar muitos problemas encostado no travesseiro.

E acabam não fazendo bem nem uma coisa nem outra. Não resolvem os problemas nem dormem bem. Da mesma forma, o líder, que se concentra em dois assuntos ao mesmo tempo, não consegue resolver nenhum. Você pode lidar com vinte, trinta assuntos diferentes em um dia. Desde que o faça um por vez. Sim, podem surgir emergências. Pare de pensar no assunto anterior, concentre-se, tenha fome de resolver a emergência. Depois disso, volte a pensar naquele outro problema.

Treine o seu foco na fome mais importante do momento fazendo-se, constantemente, essas duas perguntas:

» Qual é o assunto que exige mais atenção/é mais importante para o bem da equipe nesse momento?

» O que posso fazer agora para resolver ou, ao menos, começar a tomar uma atitude a respeito disso?

Não se permita pensar "e depois?", da mesma forma que ninguém, ao almoçar, pensa no jantar. Concentre-se na sua fome de agora, na questão que você identificou nas perguntas acima. É o seu apetite pelo sucesso.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Relacionamento Otimizado: O Primeiro Degrau Para o Topo

Você costuma se reunir em família? Quantas vezes ao mês você encontra os amigos para bater papo?

Você costuma se reunir em família? Quantas vezes ao mês você encontra os amigos para bater papo? Você acredita que a interação com os colegas de trabalho poderia ser melhor? Acha que pode otimizar o seu relacionamento familiar, pessoal e profissional? Então lhe convido a investir no desenvolvimento do seu potencial relacional canalizando as suas energias para melhorar o seu comportamento e tornar-se um ser humano ainda melhor.

Vivemos em um mundo quase que totalmente dominada pela tecnologia. Temos acesso a internet, telefones celulares, computadores, rádios transmissores, satélites, MP3, MP4, palms, televisão e uma enorme parafernália de equipamentos a nossa disposição. Mas, ainda assim, muitos de nós ainda não superamos os desafios de nos relacionarmos melhor. A minha experiência de mais de três décadas de atuação junto a empresas no Brasil e no exterior tem demonstrado que não importa muito a sua posição social, profissão ou mesmo a atividade da organização onde você trabalha, seja ela indústria, comércio ou prestadora de serviços, o desafio da interação pessoal será sempre enorme.

O fato é que nenhuma pessoa ou empresa poderá obter sucesso sem antes superar os desafios do bom relacionamento. Podemos acumular todo o conhecimento disponível no planeta, mas sem relacionamento de qualidade de nada adiantará. O grande obstáculo a ser superado para alcançar sucesso nele é a capacidade de controlar as nossas emoções. Normalmente, os sentimentos mais fortes do homem são a tristeza, a alegria e a raiva. Saber dominá-los é uma arte para poucos. Muitas feridas são criadas e duram por toda a vida pela incapacidade de algumas pessoas em controlar as suas emoções e, conseqüentemente, as palavras impensadas que saem pela boca como se torpedos mortais fossem.

Recentemente li uma história que revelava o desentendimento de dois irmãos. Eles eram vizinhos e para não se encontrarem resolveram derrubar a única ponte que ligava os dois lados das propriedades. Um belo dia apareceu, na casa do irmão mais velho, um carpinteiro pedindo serviços. Foi-lhe designado a tarefa de construir um enorme muro para separar ainda mais os dois imóveis e evitar que os irmãos se contatassem, ainda que visualmente. Dado a tarefa, o irmão mais velho foi até a cidade mais próxima e ao retornar percebeu que, ao invés do muro, o carpinteiro construiu uma nova ponte ligando as duas residências.

Enfurecido, aproximou-se dizendo poucas e boas ao carpinteiro, ordenando-lhe que derrubasse a ponte imediatamente, pois não foi para fazer aquilo que havia sido contratado, dizia ele aos berros. Porém, repentinamente percebeu a aproximação do seu irmão vindo de braços abertos em sua direção. Daí, ele caminhou rápido e ao se encontrarem, no meio da ponte, abraçaram-se calorosamente. Daí, vendo os dois irmãos emocionados o carpinteiro pegou a sua caixa de ferramentas e partiu. "Espere aí: fique conosco", disseram os irmãos. O carpinteiro respondeu: "eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

O psicólogo Daniel Goleman, PhD, com seu livro "Inteligência Emocional", por exemplo, traz o conceito da inteligência emocional como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. Para ele a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Daí, aquele que for mais flexível, afável, compreensivo e gentil terá mais chances de triunfar social e profissionalmente.

Para ele o controle do temperamento, adaptabilidade, persistência, amizade, respeito, amabilidade e empatia, são fundamentais para o sucesso na vida. Neste contexto, segundo ele, para triunfar é necessário dominar os seguintes quesitos:

Auto-conhecimento emocional: conhecer os seus próprios pontos fortes e fracos; Controle emocional: capacidade de lidar com os sentimentos;Auto-motivação: ser otimista e direcionar as emoções para metas e conquistas; Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro;Habilidade em relacionamentos interpessoais: sua capacidade de lidar com as emoções, até porque saber trabalhar em equipe é condição sine qua non nos dias atuais.

E quanto a você: tem construído pontes e derrubado muitos muros?

Pense nisso e ótima semana.

Evaldo Costa - Escritor, Consultor, Conferencista e Professor. Autor dos livros: "Alavancando resultados através da gestão da qualidade", "Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia" e co-autor do livro "Gigantes das Vendas" Site: www.evaldocosta.com.br - E-mail: evaldocosta@evaldocosta.com.br