quinta-feira, 26 de abril de 2012

Você: O Grande Diferencial Do Seu Currículo

Ter no currículo um MBA em uma instituição de renome pode até ajudar. Isso, no entanto, está longe de ser fundamental em uma seleção, afirma consultora

Ter um curso de MBA (Master Business Administration) no currículo já não é garantia de diferencial no mercado brasileiro. Embora não exista um levantamento preciso de quantas especializações do tipo existem no Brasil, já que os cursos se enquadram na categoria de pós-graduação lato senso e, consequentemente, não são avaliados pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) do MEC (Ministério da Educação), a estimativa da Associação Nacional de MBA é que existam mais de nove mil cursos. Poucas escolas, no entanto, desfrutam de renome no mercado e as que têm esse reconhecimento costumam praticar preços mais elevados – superiores a R$ 20 mil.

Então, optar por um curso mais barato significa algum tipo de exclusão no mercado, certo? A resposta é não, mas também é sim. A consultora da DDI Consultores do Brasil, Priscila Giglio, ressalta que algumas escolas realmente têm um conceito melhor entre recrutadores, empresários e executivos, mas o que tem mais peso na análise de um profissional, efetivamente, é o equilíbrio entre vários fatores. "Percebemos que as empresas avaliam um conjunto entre a experiência, aptidões, habilidades e o que efetivamente foi assimilado do curso realizado", explica.

Fabiana Nakazone, gerente da DM Recrutamento, Seleção e Desenvolvimento de Executivos, concorda. A consultora lembra que muitas vezes um curso pouco renomado de graduação pode ser sucedido de outro MBA reconhecido ou vice-versa. Por isso, na avaliação da profissional, uma marca reconhecida da instituição onde o curso foi realizado potencializa o currículo de um candidato, mas está longe de ser fundamental em uma seleção. "O ideal mesmo é uma formação sólida, independentemente da instituição escolhida. O profissional precisa mostrar a aplicação prática de seus conhecimentos, como se envolveu com o aprendizado, que tipo de experiência agregou a ele, e é isso que terá o maior peso em sua avaliação", analisa.

Escolha

Atualmente, não é difícil encontrar diversas modalidades de cursos de especialização e MBAs mais acessíveis e, entre elas, estão cursos online, presenciais, mistos, apenas aos finais de semana, de um a dois anos, intensivos e com ou sem avaliações periódicas. O MBA, sigla derivada dos Estados Unidos, é um especialista em administração de negócios, portanto, está sob a esfera desta opção as áreas de marketing, finanças, RH (Recursos Humanos), contabilidade, projetos, entre outras ciências ligadas à gestão. Trata-se, portanto, de um curso de especialização como qualquer outro, mas voltado para a administração.

Priscila Giglio, da DDI, analisa que mais importante do que a própria escolha da instituição na hora de cursar um MBA é que o profissional que busca determinada especialização tenha os seus objetivos bastante claros. "É necessário que o aluno do curso saiba qual caminho ele pretende traçar, quais as metas a serem atingidas com o estudo e que tipo de informações são mais valiosas em sua realidade ou perspectiva profissional. Por isso, é importante se informar muito e avaliar com cautela a opção de fazer um MBA, e que tipo de instituição ou área seguir". A consultora acrescenta que muitas vezes os profissionais acabam optando pela especialização antes mesmo de frequentar cursos de inglês ou de contar com o amadurecimento necessário para absorver as aulas de forma adequada, e nestas situações, a marca da instituição valerá muito pouco no final.

Fabiana, da DMRH, explica que a valorização de algumas instituições no País se dá pelo fato de a média de seus profissionais saírem com bagagem de conhecimento superior e desempenho satisfatório no mercado, mas que esse diagnóstico não limita a inserção de profissionais vindos de instituições menos renomadas ou mais novas. "É claro que existe a percepção que cursos muito acessíveis não conseguem alcançar níveis de excelência, em função do alto custo demandado com bibliotecas, estrutura, quadro docente e material didático, mas não se deve generalizar. É possível que com ferramentas web se reduza custos e profissionais consigam absorver grande carga de conhecimento, mesmo em cursos mais acessíveis. Não é comum, mas cada caso merece uma análise detalhada", comenta a consultora. 

Seja Difícil de Imitar

O Guaraná Antarctica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.

Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.
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  Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que
  dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor 
  (Imagem: iStockPhotos)

Ponto 1 - Tecnologia

Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.

Ponto 2 - Benefícios

Dizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.

Ponto 3 - Características únicas

O que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.

Ponto 4 - Experiência

A experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.

Ponto 5 - Design e embalagem

Neste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.

Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.

O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:

- Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como Ser Um Profissional Exemplar Fazendo Mais Em Menos Tempo

Tem dias em que a lista de pendências só parece aumentar. E por mais que você se atente a ela, mais tarefas surgem e o que parecia ser para amanhã era para ontem. A falta de organização no trabalho não só prejudica o desempenho do profissional, como aumenta o estresse, a ansiedade e piora a qualidade de vida. Afinal, quem nunca ficou além do horário tentando terminar aquela tarefa que não conseguiu fazer ao longo do dia?

A nova dinâmica do mercado de trabalho, que exige cada vez mais profissionais multitarefas distribuídos em equipes cada vez menores, muitas vezes não acompanha a dinâmica dos próprios colaboradores. Nesse cenário, o excesso de pendências é consequência direta do volume de trabalho ou da falta de organização dos profissionais.

Independentemente do motivo, dá para organizar as pendências sem pirar e sem ficar fazendo horas e mais horas extras. Basta se habituar a uma estratégia de planejamento. “As pendências vão surgindo de acordo com a falta desse planejamento”, avalia a consultora da Triad PS, consultoria especializada em tempo e produtividade, Valeria Nakamura. “Só existe uma solução: disciplina e método”, completa o diretor regional São Paulo da De Bernt Entschev, Julio Bonrruquer.

Relacionando as pendências


Quem costuma ter muitas pendências já deve ter feito isso: listá-las. E, como muitos devem ter percebido, a simples listagem das tarefas a fazer pode não dar muito certo. “A lista de pendências é o primeiro passo para você se enrolar ainda mais”, acredita o gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do Idort-SP, Danilo Afonso.

Colocar uma pendência atrás da outra pode ser eficaz para mostrar ao profissional a quantidade do trabalho a fazer. E o tamanho da lista pode fazer os profissionais ficarem desesperados em demasia ou relaxarem ainda mais. A grande questão no método mais simples de organização não é a quantidade, mas a qualidade e tempo de duração das tarefas. “Para planejar, você deve perceber o que pode ficar para depois”, afirma Bonrruquer.

No planejamento, é preciso, sim, listar, mas definindo prioridades. “Quando você coloca no papel, você sabe o tamanho do problema e fica mais fácil”, diz Bonrruquer. “Mas é preciso classificar as tarefas, até para diminuir a ansiedade do profissional”, ressalta. O especialista recomenda aos colaboradores registrarem na lista as tarefas que são urgentes, as que são indiferentes e aquelas que não têm prazo para serem entregues.

Para além da priorização, Valeria acredita que é preciso definir um planejamento semanal das atividades, com tempo de início e término. Para ela, ficar atento ao e-mail de cinco em cinco minutos, tanto o pessoal como o corporativo, demorar excessivamente ao tomar café e resolver problemas pessoais durante o horário de trabalho diminuem significativamente o tempo ativo do profissional. “Perdemos mais tempo nessas pequenas coisas”, afirma. E quando se lista as tarefas com tempo pré-determinado fica mais fácil saber em que ponto estamos gastando tempo demais.  

Evidente que a especialista considera importante reservar um momento do dia para resolver pendências pessoais, uma vez que os profissionais passam a maior parte do seu tempo dentro da empresa. Além disso, deixar de resolver alguns problemas podem aumentar a ansiedade e o estresse. Resultado: ainda que o profissional não se atente aos seus problemas durante o trabalho, ele não conseguirá ficar focado o suficiente para produzir bem. Tudo deve ser bem dosado.

Afonso utiliza um método um pouco diferente da lista de pendências. Para ele, dividir uma planilha em quatro quadrantes ajuda a visualizar melhor o que deve ser feito agora e o que pode ser feito depois, sem pressa. No primeiro quadrante, lista-se as pendências que são urgentes e importantes. “Essas têm de ser resolvidas na hora”, enfatiza.

No segundo quadrante ficam as tarefas que são urgentes, mas não são importantes. “E por que não resolver em segundo lugar as que são importantes? Porque as urgentes não permitem que pensemos. É preciso tirar as pendências urgentes da frente, porque senão elas ficam martelando na nossa cabeça”, explica o especialista.

Depois de resolver as pendências urgentes, mas não importantes, você terá mais tempo para pensar em como tirar da lista as tarefas importantes e não urgentes. Nessa hora, atenta Afonso, é preciso ponderar, pois corre-se o risco de o profissional ficar apenas no segundo passo, o de resolver as tarefas urgentes.

“Nesse estágio, é preciso não perder de vista o que é importante”, enfatiza. Por último, no quarto quadrante da planilha, coloque as tarefas que não são urgentes nem importantes. “Acumulamos pendências porque, no dia a dia, resolvemos essas tarefas primeiro”, explica.

De olho no SEU trabalho

Manter o foco e o planejamento certamente fará o profissional não se perder no meio de tanto trabalho. E, embora os métodos indicados pelos especialistas ouvidos sejam consolidados, eles podem variar de acordo com o próprio perfil do profissional. Antes disso, porém, é importante que cada um fique atento ao que de fato lhe compete fazer. “Será que as tarefas que estão comigo são realmente minhas?”, questiona Afonso.

“É importante que ao fazer esse planejamento os profissionais tenham um propósito, adotem uma metodologia e se disciplinem”, afirma Valeria, da Triad PS. “Essa mudança não é fácil, mas a partir do momento em que você se organiza, você demora de três a quatro semanas para sanar as pendências”, explica.

Para Bonrruquer, da De Bernt, adotar um planejamento é uma questão de hábito, que deve ser internalizado. “O importante é resolver no seu tempo”, afirma. Ter clareza no que se tem de fazer e na relevância dessas atividades é outro fator importante nesse planejamento, na avaliação de Afonso. “Que ele saiba o que é urgente e urgente para quem. Temos de aprender a dizer não e a negociar, quando for preciso. E entender que não dá para fazer tudo ao mesmo tempo porque nem tudo tem o mesmo grau de importância”.

Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como Contratar (bem) Uma Empresa de Relações Públicas

Você, empreendedor, quer aumentar sua divulgação e marcar presença nas redes sociais.  Quer que seu negócio cresça e, por isso, contrata uma empresa de relações públicas. Mas, depois de gastar muito dinheiro, você não vê os resultados que gostaria. O que está errado?

Para que o empresário não cometa os mesmos erros na contratação do seu próximo RP, o site da Business Week reuniu algumas perguntas que devem ser respondidas pelo empresário. Confira.

1. Você tem bons dados? Para sustentar uma campanha e ser entrevistado várias vezes, é preciso ter informações que justifiquem a atenção – números, clientes, tendências, opiniões sólidas.

2. Você estava contando com o RP para aumentar o faturamento? Nem sempre há uma relação direta entre divulgação e retorno de curto prazo. Você precisa entender os benefícios de ter um relações-públicas e casar essas vantagens com as suas necessidades.

3. O RP não conseguiu uma boa divulgação para a sua empresa – ou não conseguiu uma boa divulgação para o seu ego? Ver seu nome na mídia é bacana, mas verifique se isso não está atrapalhando as suas prioridades.

4. O RP definiu as expectativas claramente? Toda boa empresa deve ajudá-lo a definir o que é factível e que volume de divulgação você pode esperar por semana, mês e trimestre.

5. O RP criou um plano? Se a empresa de relações públicas não trabalhou de acordo com o que estava combinado, é natural que você se sinta sem apoio.

6. O RP era especializado no seu ramo de negócio? Para contar boas histórias, o relações-públicas deve conhecer bem o mundo da sua empresa. Se não tiver esse conhecimento, poderá perder oportunidades – e irritar repórteres.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Você É Um Bom Chefe?

O que faz de alguém um bom chefe? Você já parou para pensar se tem sido um bom líder para seus empregados? Nem sempre é fácil fazer esse tipo de avaliação. O blogueiro do site do New York Times Jay Goltz, que fala sobre a arte de gerenciar um pequeno negócio, fez uma lista de perguntas que podem ajudá-lo a avaliar se você é um bom chefe. Confira.

1. Você construiu um ambiente respeitoso? Isso significa que você não só tem respeito pelos outros mas também exige que os funcionários se respeitem. Há profissionais que acham que não há problema em desrespeitar outros – porque são “melhores”, porque estão em um dia ruim. Às vezes pedir desculpas e conversar funciona. Mas pode ser necessário substituir pessoas assim.

2. Você dá treinamento e ferramentas adequadas para que todos façam um bom trabalho? Se não, está fadado a decepcionar funcionários e clientes.

3. Você dá feedback positivo para um trabalho bem-feito? Não precisa dar um prêmio de funcionário do mês, mas elogiar é essencial.

4. Você dá oportunidades para quem aceita responsabilidade, faz um bom trabalho e mostra vontade de subir na empresa? Ou as pessoas que são promovidas são aquelas que sabem bajular melhor? É bom analisar isso objetivamente.

5. Você mostra liderança? Em uma empresa pequena, o chefe tem de ser o gestor e o líder. Você comunica a missão da empresa? Permanece calmo quando o mar está bravo? Dá um bom exemplo?

6. Você é eficiente? Você delega responsabilidades, sem fazer microgestão? Você toma as decisões difíceis? Muitas empresas quebram ou têm de demitir bons profissionais porque não sabem fazer o necessário para manter o negócio saudável. Ser um bom chefe é difícil. Mas ser um mau chefe é fácil.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Consumidor Inteligente

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A era digital muda tudo, inclusive o consumidor. Para estar na onda de inovações que corre sobre os negócios, não basta só acompanhar a evolução das tecnologias. É preciso conhecer o consumidor do futuro. E, assim, apresentar-se como a empresa do futuro.

Especialistas brasileiros que voltaram da National Retail Federation 2011 – o maior evento de varejo do mundo, realizado em janeiro - afirmam que a grande tendência é o foco no novo consumidor. Ele interage mais e se informa mais graças às novas tecnologias. Mas não é só isso.

Uma pesquisa do Institute for Business Value da IBM divulgada recentemente afirma que a principal característica do novo consumidor é a inteligência. O estudo ouviu 30.624 consumidores de 13 países diferentes. Entre informações mais específicas sobre região, geração e segmentos do cliente, o estudo aponta algumas tendências gerais do cliente do futuro.

1. Com as novas tecnologias de informação e comunicação, o consumidor está cada vez mais conectado com a empresa. Ele interage pelo celular ou pela internet. E as próprias lojas tornaram-se centrais de informação. O consumidor tem à sua disposição diversos canais de compra e utiliza esses canais de acordo com sua preferência. Com as novas tecnologias, querem melhorar sua experiência de compra. Para acompanhar, o empreendedor tem que ser multicanal, deixando o consumidor definir como quer interagir.

2. Os clientes estão mais exigentes do que nunca. O que eles mais querem é uma experiência personalizada de consumo. Não querem só comprar, querem ser servidos. E querem que o vendedor os conheça bem. O empreendedor deve estar preparado para customizar sua oferta de acordo com o perfil do cliente. A dica é simples: ouvir. As tradicionais estratégias de introspecção não são mais suficientes. Lembra-se daqueles e-mails que as lojas mandavam dando parabéns para o cliente no mês do seu aniversário? Isso já era. Conhecer é muito mais do que isso. E as novas tecnologias estão aí para ajudar.

3. Os consumidores estão interconectados, trocando informações com milhões de pessoas em redes sociais. O empreendedor começa a conhecer o cliente aí, nas redes sociais, sabendo quem o consumidor ouve, quem o influencia na hora da compra. E mais: o que dá poder para o consumidor pode ajudar o empresário. A pesquisa da IBM mostra que muitas pessoas estariam dispostas a colaborar com as empresas testando ou divulgando produtos e serviços que atendam suas necessidades. O pulo do gato não é somente estar bem cotado nas redes sociais. É usá-las em seu favor. Marketing para o cliente vira marketing com o cliente.

4. “Consumidor inteligente” é a definição do cliente do futuro da pesquisa da IBM. Ele sabe o que quer. Sabe obter informações sobre o que quer e sabe escolher os jeitos de comprar o que quer. Onipresente, exigente, poderoso e inteligente, ele quer, enfim, o bê-á-bá do consumo: preços bons, promoções, serviços eficientes, variedade e qualidade.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Que Não Dizer Em Uma Negociação?

É preciso investir tempo discutindo e argumentando com clientes, funcionários, fornecedores, futuros trabalhadores e investidores para obter sucesso nos negócios. Nessas negociações, a escolha de palavras pode ser decisiva na hora de convencer a outra parte no acordo. A revista Inc preparou uma lista com algumas expressões que não devem ser ditas no momento da negociação e que promete ajudar você, empreendedor, a obter êxito nesse processo.

1. “Entre” – Em uma negociação, a expressão “entre” pode gerar dúvidas por não trazer precisão à informação. Durante um encontro para ofertar um serviço, por exemplo, é possível dizer ao cliente que o preço será entre R$10 mil e R$15 mil. Já na contratação de um funcionário, o termo permite que você diga que ele pode começar a trabalhar entre os dias 1º e 15 de abril. Mas a palavra, quando usada em momentos de negociação, permite que as partes abusem dos prazos ou dos preços.

2. “Acredito que estamos chegando a um acordo” – A ansiedade por concretizar negócios faz com que muitos empreendedores digam essa expressão quando estão próximos de aceitar os termos do acordo. Esse anúncio pode fazer com que a outra parte interessada na negociação perceba a sua fragilidade e acrescente novos termos no acordo.

3. “Por que você não sugere os números da negociação?” – Pesquisas recentes mostram que o resultado de uma negociação é próximo ao primeiro valor sugerido por uma das partes durante a reunião. Para não perder o negócio, procure, sempre que possível, oferecer o primeiro número.

4. “Eu sou o responsável pelas decisões finais” – Para conseguir fazer uma boa análise das propostas sugeridas durante uma negociação é importante que as partes não saibam que é você, empreendedor, quem responde pelas decisões finais da empresa. Caso seja necessário, você poderá ganhar tempo se tiver a necessidade de consultar outra autoridade na empresa, como um sócio ou um membro do conselho.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como Aproveitar Ao Máximo As Feiras De Negócios

Participar de feiras é uma ótima forma de se atualizar sobre as novidades do setor e construir uma rede de relacionamentos. Porém, para aproveitar ao máximo o evento é preciso deixar a timidez de lado, além de ter organização e foco. O site da revista americana Entrepreneur preparou uma lista com dicas interessantes sobre o tema.

Confira abaixo:

Vá com uma roupa confortável: cuidar da imagem é importante, mas lembre-se de que geralmente a programação dura o dia inteiro. Você passará muito tempo sentado ou em pé e nada pior do que uma calça apertada ou um sapato desconfortável para deixá-lo impaciente e sem disposição para aproveitar o evento.

Use a hora do almoço para conhecer pessoas novas: em vez de se sentar com gente conhecida, procure almoçar com quem não faz parte do seu círculo de amigos e puxe assunto. Em uma conversa descontraída é possível encontrar pessoas com interesses próximos ao seu. Só fique atento para não ser inoportuno e falar sem limites sobre negócios.

Verifique com antecedência as palestras a que deseja assistir: feiras grandes costumam ter seminários e workshops com especialistas de renome do setor. Em muitos casos, o número de credenciais é limitado. Por isso, quanto mais você se organizar, maiores as chances de conseguir ver as palestras mais cotadas.

Tenha bom senso: Feiras são muito propícias para fazer networking. Os participantes têm objetivos parecidos, o que facilita fazer contatos. Porém, as trocas de cartões não devem ser feitas durante palestra ou exposição. Também não é aconselhável tentar vender produtos ou serviços durante o networking.

Mantenha contato: se você apenas guardar na gaveta os cartões que trocou durante a feira e não cultivar a troca, a experiência terá sido em vão.  Encontre maneiras de  aumentar efetivamente sua rede de relacionamentos. Sugira ideias pelo Twitter, participe de grupos de discussão e envie artigos para as pessoas que conheceu no local.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Líderes Nascem Líderes? Mito!

Há quem acredite que empreendedores nascem empreendedores. Que líderes nascem líderes. Mas basta uma reflexão mais detalhada sobre esta questão para perceber que "como somos" é muito mais importante que aquilo que trazemos em nossos cromossomos!

Você, com certeza, já ouviu alguém dizer "aquele homem é um líder nato". Se você acreditava nisto, lamento desapontá-lo, mas isto é um mito. Entenda como preferir, lenda, folclore... O fato é que isto não é real. Líderes não nascem líderes. Empreendedores não nascem empreendedores.

Claro, que as evidências científicas de que dispomos demonstram que todas as nossas características físicas e, de certo modo, até psicológicas recebem forte influência de nossos genes.

O equívoco está em generalizar uma "forte influência" para "influência determinante" em todos os casos. O fato de algo ocorrer mais facilmente ou somente na presença de um determinado gene, não garante que sua presença determinará a ocorrência, especialmente nas questões comportamentais.

Nossas predisposições (sejam genéticas, emocionais ou de outra ordem) facilitam ou dificultam determinadas conquistas, mas concluir que são determinantes seria ilógico.

Liderança é uma competência e como tal pode ser desenvolvida. O mesmo acontece com o comportamento empreendedor. Alguns terão mais facilidade; outros, menos, mas a princípio não há excluídos a não ser os que, por si mesmos, se excluem.

Assim como nada garante que uma pessoa com incrível predisposição para música será um músico de sucesso, o mesmo ocorre com o empreendedorismo.

Há um grupo especial de pessoas, que com ou sem predisposição, agem com garra, dedicação buscam incessantemente o conhecimento. Aqui encontraremos sempre resultados acima da média. Estes são os vencedores.

Deixe de desculpas e procure desenvolver as competências necessárias para alcançar seus objetivos. Tome esta atitude!

Por Carlos Hilsdorf - economista, pós-graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Considerado um dos melhores palestrantes do Brasil na atualidade. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero, e do sucesso 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira. Referência nacional em desenvolvimento humano.

Por Carlos Hilsdorf  –  Twitter: @carloshilsdorf

terça-feira, 3 de abril de 2012

5 Razões Para Abrir Um Negócio

Começar um negócio próprio e ser um empreendedor é o sonho de muitos profissionais, mas assumir os desafios e os riscos dessa decisão é algo delicado e que deve ser analisado com prudência e atenção. Abrir e gerir uma empresa exige uma série de habilidades e conhecimentos. É preciso saber os conceitos de administração, o futuro do mercado em que se pretende investir, o público que deseja atingir e estratégias de marketing, entre outros.

Para ajudar você a tomar essa difícil decisão, a revista Inc fez uma pesquisa com 462 empreendedores e preparou uma lista com razões para você abrir um negócio próprio. Confira algumas delas.

1. Você é capaz de controlar o seu próprio destino
Possuir um negócio faz com que você não trabalhe para os outros. Você terá a responsabilidade de assumir o controle da empresa e tomar as suas próprias decisões. Isso permite que você construa uma cultura empreendedora capaz de fortalecer a marca da empresa.

2. Você define os seus horários
Ter uma empresa própria garante flexibilidade. O dono do negócio tem a possibilidade de determinar o local onde quer montar a unidade, seja em prédios comerciais ou dentro da própria residência. Além disso, determina os horários em que irá trabalhar e quais serão as suas prioridades.

3. Você escolhe os seus funcionários e parceiros
Trabalhar em uma empresa não permite que você escolha quem serão os seus colegas de trabalho. Isso se modifica quando se resolve ser empreendedor. Dentre as demais funções, o administrador do negócio deverá fazer a seleção dos profissionais que irão trabalhar para o crescimento da empresa. É interessante buscar pessoas que tenham os mesmo princípios que você e que tenham afinidade com o setor de atuação do negócio.

4. Você assume os riscos e colhe os frutos
Não há dúvida de que abrir o seu próprio negócio é um investimento de risco. Mas, se a empresa estiver bem estruturada e em um mercado promissor, a iniciativa poderá gerar importantes resultados. Caso isso aconteça, você assumirá os lucros advindos de um bom trabalho. Para atingir o sucesso, procure aprender com os erros cometidos, acompanhar o cotidiano do negócio e criar boas estratégias para superar os momentos de dificuldade.

5. Você aprende a todo instante
Ser funcionário de uma empresa pode significar, em alguns casos, executar o mesmo trabalho todos os dias. Isso não acontece quando se decide abrir o próprio negocio. A todo instante você aprenderá algo novo, conhecerá o funcionamento de todos os setores da empresa e terá que tomar decisões importantes que podem mudar o futuro do empreendimento.