quarta-feira, 31 de março de 2010

O Que Seu Filho Vai Ser Quando Crescer?

Crianças mal acabam de nascer e seus pais já estão preocupados com o seu futuro profissional. Todas as inquietações que passamos a ter somente quando adultos são transferidas automaticamente para os rebentos. O que isso pode significar para o futuro das nossas crianças?

Crianças mal acabam de nascer e seus pais já estão preocupados com o seu futuro profissional. Todas essas inquietações que passamos a ter quando adultos são transferidas automaticamente para os rebentos: precisam aprender vários idiomas, precisam ser líderes (essa é boa!), precisam saber ganhar dinheiro, precisam saber falar em público, precisam ser atletas...

Os estímulos discretos (e, muitas vezes, inconscientes) que a nossa geração recebeu quando criança são substituídos por cursos direcionados a desenvolver competências específicas na garotada de hoje. Pela manhã, aula no colégio; à tarde inglês, natação, algum tipo de reforço escolar, mandarim e mais alguma atividade se houver uma brechinha de tempo; à noite - sem descanso, preguiçoso! -, preparar as atividades da escola para o dia seguinte. É a educação espartana dos tempos modernos.



"This is Sparta!"

Ninguém sabe se isso dará certo mais na frente. Trata-se de uma paranóia recente, e nenhuma das cobaias chegou ainda à idade adulta. O que se pode comprovar, até o momento, é que os resultados não são muito positivos: mau humor, crianças competitivas e pouco sociáveis, infância reduzida e o surgimento de uma espécie de mini-adultos estressados e ansiosos.Sem tempo para brincar, abstrair e divagar, essas crianças não chegam a descobrir seus verdadeiros talentos. E, de tanto se ocupar com diversas atividades, acabam não se tornando bons em nenhuma delas. Outra consequência nefasta desse tipo de criação, e que pode comprometer a formação do "futuro líder", é justamente a ausência de um dos elementos fundamentais para o sucesso em qualquer profissão: a criatividade.

E, de fato, a produção de ideias é o motor que move o mundo. O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor do conhecido livro O Ócio Criativo, é totalmente contrário à nossa cultura ocidental centrada na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. O autor defende um contraponto necessário à essa cultura, privilegiando uma educação baseada na criatividade: "Educar um jovem para a criatividade significa ajudá-lo a individualizar a sua vocação autêntica, ensinar-lhe como escolher os parceiros certos, como encontrar ou formar um contexto gerador de criatividade, como colocar a mente à vontade, como alimentá-la de liberdade e como estimulá-la, até que, em colaboração com as mentes dos seus colegas, dê à luz a ideia certa. Significa, acima de tudo, educá-los para não temer o fluir incessante das inovações", afirma De Masi.

Outro dia, pesquisando a futura escola dos nossos filhos, eu e minha esposa nos deparamos com alguns absurdos educacionais inconcebíveis. Uma das escolas estampava o slogan "Nós preparamos seu filho para o vestibular". Vestibular? Como assim? Sim, nessa escola, a preocupação com o vestibular começa cedo, assim que termina a alfabetização. Outro colégio estabelecia um ranking dos alunos de acordo com as suas notas. Imaginem como se sentem o primeiro e o último dessa classificação: enquanto um se acha "o cara", o outro se sente o último dos mortais... Essas escolas poderiam mudar o seu slogan para algo do tipo: "Nós formamos os idiotas do futuro".

Como pai de primeira viagem (e embarcando na segunda!), também nutro certas preocupações com o futuro dos pimpolhos. Sei que devemos estimular nossos filhos a se desenvolverem plenamente para que, ao chegarem na idade adulta, tenham um determinado número de competências que os permita enfrentar as agruras da vida com segurança. Por outro lado, sou totalmente contrário à imposição de uma rotina estressante de atividades e, o pior, tolher o direito de nossos filhos de aproveitar a sua própria infância - certamente, a melhor fase da vida, e também a mais curta.

Há alguns anos, muito antes de sonhar em ser pai, fiquei bastante encantado com uma passagem de um dos livros de Howard Gardner, o criador da Teoria das Inteligências Múltiplas, mais do que adequada para finalizar essa breve reflexão:

"Quero que meus filhos entendam o mundo, mas não apenas porque o mundo é fascinante e a mente humana curiosa. Quero que eles compreendam o mundo para fazer dele um lugar melhor."

E o seu filho, o que vai ser quando crescer?

Por Leandro Vieira é Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School. Tem MBA em Marketing, pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Administrador de Empresas pela UFPB e bacharel em Direito pelo UNIPÊ. Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor do Portal www.Administradores.com.br. 

terça-feira, 30 de março de 2010

Ouvir, Habilidade Interpessoal

Experiência de Aprendizagem

A arte de ouvir é uma ferramenta que ajuda a interpretar as necessidades do outro. Hoje em dia, pelas montanhas de situações não resolvidas, mal resolvidas e a resolver, todos sentem a necessidade de falar e poucos percebem a importância de ouvir.

Ouvir é um ciência que ajuda a interagir com outro indivíduo para que as motivações de ambos, as relações de trabalho dos mesmos possa haver uma interação em toda a sua excelência para que sua aplicação no meio ambiente profissional ou similares seja efetivamente construtivo. Ouvir pemitir a cada individuo a lidar com os seus própios sentimentos, conhecê-los e aprimorá-los.

Conhecer as sua emoções seguramente afeta a sua motivação, permitindo-lhe que se acerque cada vez mais do foco almejado, e em  momento de adversidades, a velocidade de superação será maior. Para trabalhar em equipe o fundamental é saber ouvir, para saber falar e não se compremeter de forma negativa a uma moda gratuita.

Atualmente no  mundo coorporativo não é suficiente saber ouvir, mas pelo contigente de pessoas que desejam falar, esta ferramenta  se tornou de grande utilidade.

Saber ouvir exige a ciência da paz.

O que realmente deve ser exterminado do nosso intímo é o que inibe o nosso crescimento: o medo de enfrentar adversidades, sempre desejamos estar numa zona de segurança, porém os outros tem que  se arriscar para que possam descobrir o caminho das pedras e nós trilharmos por elas.

É muito fácil e cômodo, porém as equações que regem os caminhos das pedras jamais saberemos interpretar, neste momento, nem um bom matemático, engenheiro ou economista saberá interpretá-las.

A receita do sucesso profissional ou empresarial em seus ítens além de conhecer estatísca é fundamental arriscar e não ter medo de enfrentar adversidades. Ouvindo as adversidades alheias podemos descobrir as pedras ocultas que estão na nossa trilha.

Vale lembrar que este caminho não será trilhado por outrem, mas somente por nós e cabe a cada um descobrir como fazer para trilhar este caminho, e saber ouvir é o primeiro passo, que tal iniciar agora!

Por Johann Montenegro Engenheiro Mecânico, formado pela UNIFEI de São Bernardo (ABC Paulista), Consultor de Negócios & Treinamento, Palestrante, Professor de Matemática, Física, Química e Informática.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Inteligência Emocional, Passaporte Para o Sucesso

O mercado está em constante transformação e, por isso, é preciso estar atento as suas novas exigências, o mercado está em constante transformação e, por isso, é preciso estar atento as suas novas exigências. Quando pensamos nas características que as grandes empresas buscam em um bom profissional, por exemplo, podemos notar que houve uma grande mudança de referencial nos últimos anos.

Se antes o desejado era aquela pessoa com alto grau de conhecimento técnico, que produzia muito em pouco tempo, hoje o mais buscado é o profissional que também administra as suas emoções de maneira inteligente e ainda consegue alcançar bons resultados.

As novas gerações apresentam uma grande similaridade entre no que diz respeito à sua formação técnica. Muitos já possuem graduação, pós-graduação e MBA por volta dos 28 anos, mas ainda continua difícil encontrar quem sabe controlar suas emoções em busca de objetivos pessoais que estejam alinhados aos interesses da empresa. Isso é um ponto fundamental no processo de desenvolvimento e aprimoramento profissional de um indivíduo.

Um indivíduo emocionalmente inteligente consegue mobilizar suas emoções estrategicamente para alcançar suas metas. Para isso, ele consegue reconhecer, aceitar, escolher e gerenciar o que sente durante as mais diversas situações.

Conheço muitas pessoas que deixaram de alcançar melhores cargos por terem perdido o equilíbrio em determinado momento. Quem nunca teve vontade de mandar tudo para o ar? Acredito que a maioria de nós. O importante é saber que isso pode nos aliviar na hora, mas será que não trará problemas depois?

O ser humano é racional e emocional, invariavelmente e ao mesmo tempo. Por isso, quando alguém disser que você precisa ser mais isso ou aquilo, tome cuidado. Costumo ilustrar essa situação da seguinte maneira: imagine um goleiro que vai defender um pênalti sem um dos braços. Impossível, não é? O mesmo aconteceria com uma pessoa que eliminasse a razão ou a emoção de seu dia a dia.

Precisamos buscar a harmonia e quanto mais a razão trabalhar com a emoção, mais força e potencial a pessoa terá. Em momentos de tensão, de desafios e de crises, as emoções são colocadas a prova e solicitadas para contribuírem com ações racionais que levem a busca de oportunidades e gere desenvolvimento.

A atual crise financeira é um exemplo de situação que exige muito controle emocional. Por conta de um movimento de mercado, até alguns meses atrás a bolsa de valores era tida com um ótimo lugar para aportar investimentos.

Por isso, muitas pessoas acabaram comprando papéis por impulso, sem estudar suas ações ou estabelecerem qualquer tipo de planejamento. Com as quedas vertiginosas das bolsas em todo o mundo, os investidores impulsivos estão sofrendo muito mais do que aqueles que sabiam o que estavam fazendo. Isso nos deixa claro que, por mais assertivas que possam parecer no curto prazo, não podemos tomar atitudes pautadas apenas pelo "calor do momento".

A inteligência emocional pode ser desenvolvida, por meio de trabalhos que envolvem algumas competências do indivíduo, ou seja, características mensuráveis que diferenciam o nível de desempenho de uma pessoa em determinada situação. Durante meus trabalhos, procuro me basear nos programas de Coaching desenvolvidos por Daniel Goleman. Por isso, costumo trabalhar cinco áreas distintas:

  • Eu me conheço - É a área do autoconhecimento, a sinceridade que cada um tem consigo mesmo para avaliar as suas habilidade de maneira verdadeira, abrindo-se para feedbacks, para reconhecer como as suas emoções afetam seu desempenho e a ligação entre o que pensa, sente e sua maneira de agir. Pare alguns minutos antes de enfrentar um desafio que gere alguma tensão emocional e pergunte-se: Qual é a emoção que estou sentindo neste momento? Como eu posso pensar e agir diferente nesta situação?
  • Eu me gerencio - Aqui busco trabalhar o autocontrole, que permite a pessoa pensar antes de agir, conseguindo, assim, administrar seus impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ter a capacidade de adaptar-se as situações para alcançar um objetivo, além de flexibilidade e foco em momentos de pressão são exercícios do autogerenciamento. Tenha sempre um objetivo em mente e pense quais seriam os passos para alcançá-lo. Pergunte-se frequentemente: qual comportamento construtivo eu posso ter agora para alcançar meu objetivo?
  • Motivação - Os indivíduos têm um propósito, um motivo para agir. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente é muito importante. Saiba que o fracasso é um julgamento em curto prazo e trabalhe constante e incessantemente em busca de resultados positivos. Mobilize pessoas para alcançar a realização. Uma pessoa motivada é sinal de iniciativa e persistência. Reflita: suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? O que você precisa fazer para alcançar seu objetivo?
  • Eu conheço os outros - Aqui peço para as pessoas olharem para suas equipes e para as pessoas ao seu redor. É preciso mostrar sensibilidade a perspectiva alheia, buscar maneiras de conquistar a confiança e aumentar o nível de satisfação dos outros. Enxergar as diferenças como oportunidades de desenvolvimento faz toda a diferença. Nesta área se avalia a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendê-lo e entender verdadeiramente o que se passa com ele. Faça uma lista das qualidades, talentos e dificuldades das pessoas ao seu redor. Identificar as pessoas que tem poder e influência nos relacionamentos com a sua equipe pode ajudar no seu próprio posicionamento. Pense também nas ideias pré-concebidas que você tem do seu chefe, clientes e liderados.
  • Eu gerencio os outros - Aqui exercitamos a liderança situacional, gerenciamos conflitos, colaboramos e trabalhamos em equipe, construímos alianças e desenvolvemos os outros. Nesta área pode-se observar a capacidade de lidar com pessoas difíceis. Desafiar o status quo, ou seja, a maneira como as coisas são é uma forma de avaliar como você gerencia os outros. Aproveite para refletir sobre algo importante que deseja comunicar e se pergunte: O que é mais importante nesta mensagem para mim? E para os outros? Pense, ainda, se existe uma melhor maneira de dizer o que deseja.
Invista em atividades que possam lhe trazer maior equilíbrio emocional, pois isso é valorizado em todas as empresas, ainda que em alguns lugares essa característica receba nomes e descrições diferentes, como "uma equipe com iniciativa", "um líder que alcance resultados e que gerencie crises e processo de mudança". Estamos falando de pessoas com a capacidade de melhorar os relacionamentos dentro do ambiente de trabalho, o que, por sua vez, irá gerar melhores resultados.

Por Carlos Cruz com seu estilo dinâmico, prático e motivador está entre os Conferencistas mais requisitados do país. Coach e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria, coordenou integralmente treinamentos para mais de 20 mil pessoas com foco em resultados, apoiando equipes e líderes a desenvolverem competências para alcançarem suas metas estratégicas. Suas palestras abordam temas como gestão e trabalho em equipe, coaching e liderança, motivação e vendas.

domingo, 28 de março de 2010

Emprego Mundial Caiu Em 2009 Pela Primeira Vez Em Seis Anos, Revela Pesquisa

Porém, no Brasil, dados do ano passado foram positivos e mercado está otimista em relação a este ano, o número de postos de trabalho caiu em 2009, pela primeira vez em seis anos, em todo o mundo, mas as perspectivas para este ano são positivas, revelou o International Business Report 2010, realizado pela Grant Thorton International.

No ano passado, os dados mostram que o resultado foi de -8% - balanço de respostas negativas e positivas quanto a contratações. Na pesquisa anterior, o índice havia sido de 21%, o que remete a uma queda de 29 pontos percentuais. Dentro deste cenário pessimista, o Brasil se destacou com avanço de 11% no número de empregos, alta mais tímida, frente à de 53% da pesquisa anterior.

“De qualquer forma, esse resultado mostra que o País já começa a se recuperar da crise econômica mundial e que os empresários acreditam que os negócios irão melhor neste ano”, afirmou o sócio da Terco Grant Thornton, Wanderlei Ferreira. No mundo, a pesquisa foi realizada com 7,4 mil empresas em 36 países. No Brasil, foram ouvidas 150 empresas.

Pelo Mundo
Na América Latina, apenas o Chile teve um resultado melhor do que o Brasil, de 13%, sendo que a Argentina ficou com 9% e o México, com -13%. As grandes economias foram as que mais cortaram postos de trabalho, com -33% nos Estados Unidos, -19% na Itália, -20% na Alemanha, -38% na Espanha e -30% no Reino Unido.

De acordo com o líder global de Mercados da Grant Thornton, Alex MacBeath, apesar dos números negativos, os efeitos da crise sobre o emprego foram menores do que se pensava. “O que ocorreu foi uma adaptação das empresas privadas de capital fechado, que estão se esforçando para reter seus funcionários”.

Os emergentes obtiveram os melhores resultados, em especial o Vietnã (54%), a China (26%) e a Índia (33%).

Perspectivas
Em estudo divulgado em janeiro, a Grant Thorton International mostrou um cenário positivo para o emprego em 2010: 20% das empresas ouvidas em todo o mundo disseram que pretendem contratar neste ano, ante -4% no ano passado, sendo que os países mais otimistas são o Vietnã (60%), o Brasil (60%), Botsuana (50%), Austrália (47%) e Índia (47%).

sábado, 27 de março de 2010

Os Sete Talentos Do Profissional Do Futuro

Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira 

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Segundo o consultor em gestão e orientação de pessoas e Vice Presidente da Thomas Brasil, Edson Rodriguez, "as necessidades do mercado de trabalho estão em constante mudança e as habilidades que eram pouco requisitadas no passado agora são consideradas essenciais, durante o mapeamento de talento realizado por empresas".

O especialista Rodriguez comentou sete características de profissionias que as empresas têm buscado para formação de suas equipes pensando no presente e futuro da organização. Confira:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções. 

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.

[Fonte]

sexta-feira, 26 de março de 2010

Turbine Seus Treinamentos

Se em seus treinamentos ficaram sem graça, todo mundo fala ao mesmo tempo, não executam as tarefas e você não consegue prender a atenção dos treinados, já está na hora de mudar este quadro, não? 

Se em seus treinamentos ficaram sem graça, todo mundo fala ao mesmo tempo, não executam as tarefas e você não consegue prender a atenção dos treinados, já está na hora de mudar este quadro, não? Foi pensando nisto que separei três dicas para que você possa ter boas idéias e turbinar seus próximos treinamentos.

Temáticos – Já pensou em fazer um evento bem diferente? Você pode criar um treinamento baseado nos seus filmes preferidos. Pode abusar das séries de TV ou ainda baseado em efemérides. É também uma ótima idéia consultar os treinados sobre os temas que os interessam, assim você pode criar analogias fazendo link com situações do cotidiano de sua equipe.

Personalize – Essa é para mexer com o emocional. Antes do treinamento passe um questionário do tipo entrevista de bate-pronto (aqueles que fazem com artistas). Ex. Uma comida? Um lugar? Uma cor? Um sonho? Durante o treinamento utilize estas informações para fazer com que os treinados se sintam especiais. Servindo no coffee break a comida que gostam, decorando a sala nas cores preferidas, fazendo uso de slides com imagens que façam menção aos seus sonhos. Eles vão ficar surpresos, pode confiar!

Convidado surpresa – Sabe aquele seu amigo que trabalha na bolsa de valores, ou aquele dono do Buffet infantil que é palhaço ou ainda sua amiga que é cozinheira? Então, eles podem fazer a abertura do seu treinamento de graça, sabia? Ah, mas é bom pagar pelo menos um café, viu? Pois é, estas pessoas podem ser seus convidados e tornar o seu treinamento mais interessante.

Dica máster: Não tenha medo de ousar. Mantenha o foco no conteúdo, mas procure desenvolver novas técnicas de aplicação. Geração Y precisa de estímulos, lembra? Portanto, não assuma uma postura rígida de avaliador, muito pelo contrário, dê liberdade aos treinados. Seguindo estas dicas seus treinamentos serão ricos e produtivos. Sucesso! 

Por Débora Martins é professora, consultora, escritora (2 livros) e palestrante da Atender Bem Consultoria e Treinamento Ltda., especialista no gerenciamento das relações entre empresas e clientes. É jornalista, autora de diversos artigos sobre motivação, vendas, liderança, e qualidade no atendimento.

quinta-feira, 25 de março de 2010

As Empresas Tradicionais São As Verdadeiras Pirâmides

Grandes corporações como a GM, IBM e Microsoft não foram desenvolvidas para levantar você. Elas foram criadas para manter as pessoas do topo da pirâmide ricas.

John David Mann - NML


Robert Kiyosaki Robert Kiyosaki, autor do livro "Pai Rico, Pai Pobre", explica nesta entrevista porque o marketing multinível é o negócio do futuro e por que você pode perder o barco!

Sobre seu livro ele diz que o rico e o pobre têm categoricamente valores financeiros diferentes, que eles passam para seus filhos. Os pobres e os classes média ensinam com uma visão baseada na Era Industrial, não na Era da Informação.

"Você pode ter muitos dinheiro e ainda pensar como uma pessoa pobre. Se você pensa assim, não importa quanto dinheiro você ganhe, você gastará todo ele e terminará pobre".

Abaixo publicamos a íntegra da entrevista concedida por Robert Kiyosaki à Revista Networmak Marketing Lifestyles (NML) onde ele fala sobre seus livros, sua filosofia e sua visão sobre o MLM (Marketing Multinível).

Qual é a melhor estratégia para construir prosperidade em nossos tempos?

É hora das pessoas se ocuparem com seus próprios negócios. Um emprego significa que você está sendo pago para se ocupar com o negócio dos outros.

Nessa nova economia, você tem que se ocupar com seu próprio negócio. A idéia de que você pode ir à escola, tirar boas notas, encontrar um emprego seguro e ter o governo e sua companhia cuidando de você é fundamentalmente da Era Industrial. Era um bom programa, desde que você tivesse nascido em 1930.



"As pessoas têm que parar de trabalhar por dinheiro e começar a fazer o dinheiro trabalhar por elas."



Por que não funciona mais?

Porque nós estamos na Era da Informação, agora. As regras mudaram. Grandes companhias agora estão dizendo: "Nós não vamos mais pagar sua aposentadoria. Você tem que pagar". Elas tinham planos de pensão definidos; agora, elas oferecem aos seus funcionários seus próprios planos de aposentadoria privada. A triste verdade é que a maioria desses planos são infundados. Pois as pessoas não estão colocando dinheiro suficiente neles, porque não têm fluxo de caixa para fazê-lo.

Eu comecei a falar sobre isso na década de 70. Além disso, nosso sistema escolar ainda está na era industrial, dizendo às pessoas que suas salvações estão basicamente em um emprego. Isso é loucura!

As pessoas têm que parar de trabalhar por dinheiro e começar a fazer o dinheiro trabalhar por elas. Eu vejo o MLM (Marketing Multinível) como um dos veículos primários por onde pessoas podem canalizar seus esforços e pensamentos. Ser um MLMer(empresário do Marketing multinível) é realmente ocupar-se com
seu próprio negócio.


"A maioria das pessoas que montam um negócio... ...estão simplesmente comprando um emprego para ela."


Inicialmente você foi um pouco crítico ao MLM. O que o fez mudar de idéia?

No início dos anos 70, as pessoas se aproximavam de mim e diziam,"Cara, eu tenho uma excelente oportunidade para você." As apresentações eram terríveis, ninguém realmente esclarecia para mim a natureza da indústria. Eu pensei. Que estúpido. Eu não preciso disso. Eu não percebi que se tratava de um
Sistema de Negócios

Eu estava aprendendo como construir um sistema de negócios eu mesmo, naquela época. Eu fiz uma valise para surfistas com Nylon e Velcro e expandi pelo mundo.Mas a realidade é, a maioria das pessoas não irá construir seus próprios sistemas de negócios. A maioria das pessoas que saem do emprego e que montam negócios, não estão criando sistemas de negócios que dêem alguma possibilidade de liberdade.

Eles estão simplesmente comprando um emprego para eles. O MLM, como verifiquei mais tarde, dá às pessoas um sistema de negócios existente, mas com o poder de fazer algo mais.

Quando você descobriu isso?


Isso levou cerca de 10 anos. Eu vi uma apresentação de MLM e a ficha caiu. O que eu vi foi esse sistema de negócios inacreditável e brilhante que foi desenvolvido para levantar as pessoas, ao invés de mantê-las para baixo.

Quando as pessoas dizem que o MLM é uma pirâmide, elas não entendem o que estão falando. Estruturalmente, todos os negócios bem sucedidos são pirâmides.

Aqui está a diferença: grandes corporações como a GM, IBM e Microsoft não foram desenvolvidas para levantar você; elas só foram desenvolvidas para manter as pessoas do topo da pirâmide ricas. Fazer o rico ficar mais rico. As empresas tradicionais são as verdadeiras pirâmides.

Quando eu comecei a avaliar o sistema de negócios de uma empresa de MLM, eu vi que a pirâmide está ao contrário. A meta de uma empresa de MLM não é mantê-lo no seu lugar, como um gerente ou uma secretária. O sucesso de uma empresa de MLM depende de movimentá-lo rumo ao topo. Foi aí que eu descobri que uma empresa de MLM honesta, sólida é uma corporação da Era da Informação. É um negócio desenvolvido para estimular o crescimento das pessoas e fazê-las livres. Mas fica ainda melhor.

A tecnologia das informações chega à indústria e faz o negócio ficar ainda mais fácil. Agora, as pessoas não precisam passar pelas mesmas atribulações que passei ao construir meu negócio com a valise de Nylon. A maioria dos meus amigos que construiu um negócio disse que, se tivesse que fazer tudo de novo, faria através
do MLM.

Como em uma franquia, você pode se integrar de forma bastante fácil; é uma oportunidade para pessoas se ocuparem com seus próprios negócios sem ter que passar por uma longa curva de aprendizado.


"Eu realmente encorajo as pessoas a repensarem o conceito inteiro de aposentadoria."


Você diria que o MLM é um Sistema de Negócios que permite a você ter sua aposentadoria em suas próprias mãos?

Em um sentido, sim. Mas eu realmente encorajo as pessoas a repensarem o conceito inteiro de aposentadoria. Como empregados, a maioria das pessoas aceita que seus rendimentos irão declinar quando eles se aposentarem.

Eles ficam desesperados para conseguir benefícios adjacentes, porque eles não sabem como criar um sistema de negócios que gere renda residual, após eles pararem de trabalhar. Então eles se preparam para viver com menor renda como aposentados. Eles estão planejando ser pobres no futuro.

Eu não tenho um plano de aposentadoria. E a maioria dos meus amigos também não. Eu tenho investimentos, propriedades e negócios corporativos e o dinheiro que eles fornecem. Quer eu trabalhe ou não, eles vão me cobrir para sempre. Eu "me aposentei" há muito tempo atrás.
"É muito difícil investir se você é um empregado e só ganha R$150.000 dólares por ano."





Então, a solução seria o que chamamos de renda residual?

 Na verdade, em termos estritos, o que os MLMers têm é uma renda residual ganha. Nós precisamos ir um passo além disso. A razão pela qual eu acredito em MLM é que ele permite que as pessoas possam ganhar grandes quantidades de dinheiro e depois investir - puro e simples.

É muito difícil investir se você é um empregado e só ganha R$150.000 dólares por ano. Primeiro, o governo pega 27,5% disso. Como você pode ir a frente dessa forma? A única forma é trabalhar mais duro, aí a pressão é comprar uma nova casa e continuar com dívidas. Isso é insano!

O MLM permite a você construir um negócio e se tornar um investidor sofisticado. Quando você deixa de ser um empregado e começa a montar o seu próprio negócio de MLM, você começa a se beneficiar das taxas diferenciadas. Você deixa de viver como um pobre ou classe média e começa a viver como os prósperos vivem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Aprenda A Lidar Com As Reclamações Dos Clientes

Qualquer empreendedor com o mínimo de experiência sabe que cuidar da satisfação da clientela é essencial para a sobrevivência da empresa. Agradar o consumidor é importante para tê-lo sempre, além de ser uma ótima estratégia de marketing. Quantas vezes vamos a um restaurante ou loja e não só viramos fregueses como indicamos o local a amigos e conhecidos? O contrário também acontece. Basta ficarmos insatisfeitos com a qualidade do serviço ou produto para nunca mais voltarmos.

Na teoria é fácil agradar, mas nenhum empresário está livre de falhas e quando elas surgem é preciso muito jogo de cintura para lidar com as reclamações dos clientes sem perdê-los para a concorrência. O primeiro passo para solucionar uma reclamação é saber ouvir. Deixe o consumidor desabafar e procure entender o que houve. É importante manter a calma mesmo se ele for ríspido. Em seguida, deve-se tentar resolver o problema com agilidade.

O cliente reclama que a refeição servida em seu restaurante não está boa? Peça desculpas, explique o que houve, ofereça outra opção ou não cobre pelo prato. Além de ser simpático, é melhor arcar com o prejuízo do que correr o risco de ter o negócio prejudicado.

É claro que é preciso ter bom senso porque nem sempre o consumidor está certo. Suponha que alguém insista em trocar uma peça de roupa muitos meses após a compra. É correto abrir uma exceção? Certamente não. Em situações como esta, o melhor a fazer é conversar e explicar que existe um prazo para troca pré-estabelecido. Se disser com educação, a pessoa irá compreender e ficará mais atenta da próxima vez.

De forma geral, resolver reclamações não é fácil, mas é uma boa oportunidade para aprimorar o atendimento, serviço e produtos oferecidos pela sua empresa.

[Fonte]

terça-feira, 23 de março de 2010

Seis Mercados Em Crescimento Para Pequenas Empresas

Sabe quais são os setores mais promissores nos próximos anos? A empresa de análise de mercado IBISWorld, dos Estados Unidos, apontou os seis mercados que devem ter um crescimento bastante acelerado na próxima década naquele país. Esses segmentos, divulgados pelo site americano The Street, podem ser boas oportunidades para as pequenas empresas. Inclusive as do Brasil. Confira!
 
1. Provedores de VoIP (voz sobre IP)

Crescimento previsto: 149,6%
Essa indústria cresceu 179% de 2002 para 2009, segundo a IBISWorld, e o futuro continua promissor para essa forma barata de comunicação – em comparação com o telefone tradicional.

2. Planos de previdência e aposentadoria
Crescimento previsto: 133,7%
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que apenas 13% dos americanos acreditam que terão dinheiro suficiente para viver confortavelmente durante a aposentadoria. Ao mesmo tempo, 72% disseram que vão continuar pagando o mesmo valor em planos de previdência e 18% pretendem aumentar esse montante. Em resumo: há uma população que está envelhecendo e que planeja o período da aposentadoria.

3. Biotecnologia
Crescimento previsto: 127,6%
O envelhecimento da população faz com que as pessoas precisem cada vez mais dos avanços da medicina. Apesar de ser um setor dominado por grandes corporações, a IBISWorld acredita que as pequenas empresas terão seu espaço na terceirização de alguns processos.

4. Comércio eletrônico e leilões online
Crescimento previsto: 124,7%
O setor quintuplicou de tamanho na última década e ainda está crescendo. A IBISWorld acredita que esse mercado ainda vai se expandir mais porque as pessoas estão cada vez mais confortáveis com os pagamentos online.

5. Consultoria ambiental
Crescimento previsto: 120,3%
Parece uma aposta segura acreditar que ninguém pensa em ser menos “verde” na próxima década. Também é bem provável que aumente o número de regulamentações ambientais e muitas empresas não têm nem ideia de como deixar suas produções mais limpas. É aí que entram os consultores ambientais.

6. Videogames
Crescimento previsto: 112,9%
As vendas do setor nos Estados Unidos mais que dobraram desde o ano 2000, chegando a US$ 19,6 bilhões. O levantamento da IBISWorld mostra que esse crescimento deve continuar. Um aviso: o mercado de aluguéis de games deve cair 32,8%.

[Fonte]

sábado, 20 de março de 2010

O Bom Condicionamento Físico Nos Negócios

Um estudo recente da USA Triathlon, organização norte-americana de multiatletas profissionais e amadores, revelou que grande parte dos triatletas são profissionais do mundo dos negócios. A ideia é que, em ambos os lados, de empreendedor e de atleta, a pessoa precisa estabelecer metas, lidar com o estresse e conquistar desafios para se sobressair.

A rotina empresarial não deixa de ser, em seu próprio modo, uma rotina seguida para ganhar algum evento ou tarefa importante.Com isso na cabeça, o empresário Aaron Kwittken, fundador e diretor-executivo da agência de relações públicas Kwittken & Company, escreveu no site Entrepreneur sobre a relação entre um bom condicionamento e prática de exercícios físicos e uma boa mente empreendedora.

O empresário é praticante de triatlo, a competição que junta corrida a pé, de bicicleta e natação, e fala metaforicamente entre os objetivos de ambas as práticas: negócios e esporte.

- Planejamento estratégico: como “ganhar terreno” e entender cada parte da corrida?

- Medindo a competitividade: quem são meus rivais e como posso derrotá-los?

- Medição de performance: Estou melhorando?

- Administração nas transições: quão fácil e eficientemente se movimentar entre as fases da corrida?

- Investimentos financeiros: quanto preciso gastar em equipamento e suplementos nutritivos?

- Plano de contingência para tempos de crise: qual o plano B no caso de furar um pneu ou perder os óculos de mergulho?

Para começar o jogo, o empresário dá dicas valiosas que são aplicáveis tanto no esporte quanto nos negócios.

- Para inspiração, fazer assinatura de revistas específicas. Quando começando o seu negócio, é uma boa tática para se inteirar no setor que se pretende entrar. Ler revistas e jornais de negócios e empreendedorismo não só para inspirar, mas para conhecer o seu esporte de cabo a rabo.

- Começar com calma. Utilizar as primeiras corridas como oportunidades para entender o próprio lugar dentro do mercado. Desta forma, o negócio cresce gradualmente e ajuda a não morder um pedaço maior do que se pode mastigar, o que garante um crescimento mais estável.

- Estabelecer metas. Para muitos triatletas, a meta é terminar a competição. No mundo dos negócios, muitas metas são estritamente o sucesso financeiro. Para Aaron, isso não é problema, contudo, é pertinente estabelecer metas de melhoria de performance. Este tipo de objetivo ajuda a melhorar a eficiência da empresa.

- Nunca se tornar o tipo “Não terminei a prova”. Muitos param a prova de triatlo quando caem de uma bicicleta, por exemplo. Essa não deve ser nunca uma opção no seu negócio. Obstáculos e até tombos serão inevitáveis, todavia, a chave é não desanimar. Seus empregados dependem de você para terminar a corrida a cada dia.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ajudar As Pessoas Vale à Pena?

Eu acredito que sim. Mesmo que às vezes suas intenções de ajuda-las sejam confundidas com outros sentimentos, "dispersos", como inveja, ciúmes, egoísmo dentre outros.

Vendo ae analisando isso eu penso... Se por pequenos gestos como os que faço no meu dia-a-dia já sofro represálias, imagino o que alguns dos grandes líderes da história sofreram Ghandi, Martin Luther King, Chico Mendes, Madre Tereza, Nelson Mandela e o maior de todos Jesus Cristo.

Refletindo sobre isso... VALE MUITO À PENA AJUDAR AS PESSOAS CUSTE O QUE CUSTAR! O preço pago por esses líderes  foi alto, no entanto seus nomes estão gravados na história, diferente de seus opositores.

Não tenho a pretenção de que meu nome se perpetue da mesma maneira, mas que ao menos fique registrado na história de vida ou lembrança de cada pessoa que ajudei, ajudo e ajudarei como uma pessoa que esteve lá, isso já será um enorme feito para mim.

Samuel Ribeiro
Consultor Independente

segunda-feira, 15 de março de 2010

Liderança Servidora

Muitas pessoas são reconhecidas como líderes simplesmente por ocuparem posições privilegiadas dentro das organizações. São protegidas pela hierarquia e se colocam em condição de superioridade, impondo ordens a seguidores, subordinados ou dependentes. É o poder que “vem de cima”.

Os líderes que atuam dessa maneira buscam segurança no isolamento. Utilizam a autoridade formal como defesa e abusam do poder que possuem, pois acreditam que é a única forma de manterem respeito.

Apresentam um alto grau de individualismo, colocando o próprio orgulho e vaidade acima dos interesses coletivos. Por conta disso, exercem influência de maneira artificial e passageira, causando danos irreparáveis nas relações. O poder é inerente ao posto em destaque, e não propriamente à pessoa.

Infelizmente, há um grande número de políticos, militares, executivos e catedráticos que só conseguem liderar dessa forma arrogante. Utilizam cargos, dinheiro e títulos para demonstrar sua força e ditar as regras, eliminando qualquer possibilidade de diálogo.

Mesmo que aparentem cordialidade e democracia, mantém a ameaça velada. Ou seja, cuidam para que o resultado final seja exatamente o que esperam, sem dar margem à negociação. Todos que tentam interferir nesse resultado são humilhados, desvalorizados ou afastados, deixando claro para os que ficam, quem decide e quem detêm o poder.

Dentro do contexto familiar também ocorrem abusos de autoridade, na educação dos filhos ou mesmo no casamento. O machismo contribui bastante para esse tipo de distorção. São inúmeros exemplos de relações de poder que se nutrem das desigualdades. Entretanto, por melhores que sejam as intenções de quem comanda, esse tipo de abordagem gera um distanciamento crescente, que desgasta e leva às crises.

IGUALDADE
A Liderança Servidora é justamente o oposto de tudo isso. É pensar coletivamente e doar-se em favor do grupo. É aproximar-se dos outros, desenvolvendo laços de confiança, incentivo e cooperação mútua, em pé de igualdade.

Mesmo quando ostenta títulos e ocupa cargos importantes, o líder servidor não se utiliza da autoridade formal para ser respeitado. Ele não precisa. Prefere inspirar pelo exemplo e atrair aliados, ao invés de seguidores.

O líder servidor pode ser um ativista ou missionário, que manifesta suas opiniões com fluência, despertando crenças e talentos adormecidos. Ele tem o brilho natural da paixão pela causa e contagia os outros com sua coragem. Conquista o direito de liderar o grupo espontaneamente, sem a necessidade de qualquer disputa. Seu poder emerge da própria coerência, atitude e credibilidade, ao longo do tempo.

Normalmente, o líder servidor desponta em situações ou ambientes em que todos são tratados como iguais. É mais fácil atrair e manter aliados verdadeiros quando não existem artifícios que o diferencie dos outros, apenas o magnetismo natural que exerce pela palavra e o exemplo.

De qualquer modo, todas as pessoas podem desenvolver as características do líder servidor, desde que estejam realmente dispostas a agir como iguais. É preciso abrir mão da autoridade formal para que os aliados sintam-se acolhidos e respeitados.

O líder servidor não é melhor nem pior que ninguém. Ele dispensa tratamentos especiais e pede ao invés de mandar. É dessa maneira que ele atua e motiva os outros a evoluírem lado a lado. Ele controla o seu ego e projeta a existência em algo muito maior que o indivíduo. Se entrega plenamente à causa coletiva e trabalha arduamente, para levar sua mensagem em benefício do maior número de pessoas.

O líder servidor não se apega aos resultados físicos. Nada é tão valioso quanto o auto-conhecimento e a expansão das próprias capacidades de contribuir com os outros. Ele busca transformação pessoal e espiritual, pois sabe que as recompensas individuais são muito pequenas, se comparadas à realização maior que o impulsiona.

Sua vida tem um grande significado.

VALORES
Para liderar grupos heterogêneos, ele aceita a diversidade como riqueza e promove o que cada pessoa tem de melhor. Sua postura é inclusiva e apreciativa, movendo os outros para frente. Ao invés de garantir a própria superioridade pela limitação ou diminuição dos outros, promove o crescimento conjunto como objetivo maior.

Ao facilitar que todos se libertem de seus medos e descubram a verdadeira vocação, conquista mais confiança e gratidão. Ou seja, quanto mais auxilia seus aliados, mais fidelidade obtém. A satisfação dos anseios de cada um é uma forma poderosa e inteligente de perpetuar sua influência.

O líder servidor não precisa fazer muito para angariar e manter seguidores, simplesmente porque não se importa com isso. Aliás, líderes servidores nem gostam de ser idolatrados. Preferem ter companheiros de jornada que compartilham experiências, se inspiram e fazem suas partes também.

Quando está em evidência, o líder servidor aproveita para mandar o seu recado, mas a projeção e o reconhecimento nunca aparecem como finalidade. O foco é sempre no outro: como ajudar o próximo? Como fazer mais e melhor? O líder servidor alimenta a característica infantil da inocência. Ele acredita em seus ideais com tanta convicção que pode soar utópico para alguns, mas sua visão otimista vai muito além das outras e motiva quem o acompanha.

Ele se preocupa com os outros sinceramente. Quando um dos aliados fraqueja, o líder servidor estende a mão. Ao identificar os valores e a fragilidade de cada um, ele investe naqueles que merecem a sua confiança. 
O líder servidor não exige a perfeição de ninguém, mas o crescimento continuado, a força de vontade e o caráter são inegociáveis.

DOAÇÃO
Uma das características mais marcantes do líder servidor é a crescente auto- confiança. Ao acreditar profundamente na causa e em sua capacidade de promovê- la, se permite doar por inteiro. Ele não tem medo de perder bens materiais, reconhecimento ou qualquer outra recompensa, pois sabe que o seu maior patrimônio está seguro: o próprio caráter.

Servir aos outros é ser altruísta e não temer o abandono. O líder servidor tem consciência da sua importância para o grupo e não precisa proteger posições. Ao contrário da autoridade formal, ele não exerce um mandato passageiro ou vitalício. Sua influência é permanente, na medida em que deixa um legado valioso para as futuras gerações de liderança que ajuda a formar.

Todo líder servidor é um mestre, que ensina princípios e valores através de suas atitudes. A humildade é tônica e necessária, pois esse tipo de liderança se opõe ao reconhecimento individual. Pelo contrário, visa a duplicação, a continuidade e o aperfeiçoamento de seus poderes, com a formação de novos líderes tão capazes ou melhores que seus antecessores.

O objetivo da liderança servidora é maior que a própria existência do líder servidor. É contribuir com o sucesso da causa, hoje e sempre. Por isso, se alguém melhor preparado se apresenta para qualquer função, ele transfere seus poderes de bom grado. O projeto é comunitário e deve continuar também na sua ausência.

Esse desprendimento necessário só ocorre quando se está seguro e confiante do seu papel. O líder servidor tem um propósito claro e acredita no futuro. Mantém- se entusiasmado com a causa e contagia os outros com a fé que demonstra em todas as oportunidades.

CONFIANÇA
O líder servidor luta por altos ideais, em defesa da honra e da dignidade humanas. É um agente de transformação do mundo pela sua força interior e pela demonstração do próprio exemplo.

Ele sabe exatamente sobre o que está falando. Compreende a sua missão e como expressá-la com clareza. Sente-se livre e é feliz porque faz o que realmente acredita, valorizando a própria essência. Ele está tão seguro de si, que irradia sabedoria. É coerente e organizado com suas idéias, e se comunica muito bem.

Sua vasta experiência contribui para que ele desenvolva uma poderosa intuição. Atento aos mínimos detalhes, é capaz de analisar uma situação em instantes e reagir prontamente, de acordo com os princípios e valores que norteiam sua existência. É preparado para decidir rapidamente em benefício do grupo, e costuma acertar com freqüência.

Em virtude das sucessivas vitórias, o líder servidor mantém-se positivo e exala confiança, mesmo nos momentos mais difíceis. Ele enfrenta a oposição e sustenta a moral do grupo com serenidade, suportando todas as pressões que recebe. Por isso, consegue ensinar tanto em ambientes favoráveis quanto hostis, quando a maioria das pessoas se deixa levar pelo descontrole emocional. Ele reage de maneira equilibrada diante dos maiores obstáculos e impressiona os aliados com sua capacidade de superação.

O líder servidor sabe da sua competência e tem a consciência expandida. Com mais confiança, arrisca novas tentativas e não se importa com os erros do aprendizado. Ele sabe que é uma questão de tempo e que todas as críticas são passageiras.

EVOLUÇÃO
A postura do líder servidor é muito similar a de pais e educadores. Ele não conduz suas atividades de maneira ditatorial e impessoal, obrigando os outros a cumprirem suas tarefas, a qualquer custo. Mais importante do que impor o que considera certo, é dialogar e compartilhar entendimentos. Afinal, o objetivo da liderança servidora é perpetuar e progredir. Imposições limitam, causam rompimentos e abalam a confiança das relações.

O líder servidor é um eterno aprendiz. Ao compartilhar o que pensa e sente, interage com os outros, acumulando novas experiências. Por isso, a relação não é unilateral, de prepotência e autoridade. A sabedoria está justamente em deixar-se transformar e evoluir, pela influência externa de quem se aproxima no intuito de somar.

Ele é sensato e acata as críticas construtivas, pois está permanente aberto ao diálogo. Escuta com atenção o que os seus aliados mais próximos têm a dizer e não guarda rancor quando questionado. Sabe que os diferentes pontos de vista nos ajudam a enxergar com mais profundidade as situações e vê o isolamento como um grande erro.

Palavras e exemplos são as únicas armas que possui. O líder servidor não se utiliza de qualquer outro meio para atrair e manter aliados. Por isso, não teme a oposição. Ao elevar sua voz, é criticado pelos adversários, mas evita entrar em conflitos. Não desperdiça energia desnecessariamente, por questões menores.

Ele sabe que a sua crença inabalável e a coerência de suas ações incomodam os mais fracos, ao mesmo tempo em que fortalecem suas idéias, apontando os caminhos que deve seguir. Os que ficam do seu lado, naturalmente, percebem sua integridade e evoluem na mesma direção.

O líder servidor não se faz da noite para o dia. É um processo gradativo de conquista, em que a consistência de suas ações valem mais que a dimensão de um determinado feito. Ele atrai as pessoas e as mantêm próximas pela qualidade e continuidade das suas lições. Caso contrário, não haveria porque permanecerem juntos.

Ele é sensível ao tempo e espera o momento certo para agir. É prudente e objetivo. Usa o tempo a seu favor. O líder servidor cuida do solo e semeia todos os dias, pois sabe que uma boa colheita só acontece após muito investimento.

O líder servidor tem carisma, mas não usa apenas para despertar emoções. Ele sabe que o poder só tem valor se usado para ensinar os outros, alcançando a mente e o coração de maneira equilibrada. Ele é criativo e empreendedor. Reinventa o que considera inadequado. É um sonhador que toma providências para realizar o que acredita.

Sua capacidade é latente e inspira os outros a libertarem seus talentos e desejos, antes adormecidos. Ao encontrar a própria paz, consegue definir melhor as prioridades e dar tempo ao tempo. É paciente e determinado em sua caminhada evolutiva.

CONSISTÊNCIA
O líder servidor não espera ter todas as informações para entrar em ação. Sabe que os pequenos progressos abrem caminho para novos aprendizados, que ampliam a visão e fornecem recursos para seguir adiante. Por isso, ele dá sempre o primeiro passo.

A liderança servidora pressupõe estabilidade emocional, estratégia e firmeza de princípios. Ninguém sente-se seguro em acompanhar líderes volúveis, que mudam de opinião a todo instante. Da mesma forma, os aliados devem ser autênticos e fiéis à causa que abraçaram. A confiança é a base de todas as relações e deve se confirmar ao longo do tempo. Caso contrário, não há como continuar na mesma empreitada.

Ele é flexível e compreensivo. Não tem preconceitos, pois valoriza o talento natural e o grau de compromisso, mais que a condição sócio-cultural ou a aparência. O que importa são as virtudes reais de cada um. Ele se exprime com bondade e fala bem dos outros, evitando o enfoque negativo. Quando faz críticas, são sempre construtivas, pois acredita sinceramente na capacidade dos outros evoluírem também. Sua vontade é que cada ser humano possa revelar o que tem de melhor, de mais elevado.

Quando surgem conflitos entre os seus aliados e seguidores, age como um pacificador, gerando um sentimento de comunidade fraterna. Ele é generoso, iluminado e agregador, buscando sempre uma solução cooperativa para preservar a harmonia das relações.

O líder servidor cria realidades novas, antecipa os desafios e oportunidades. Compartilha com os aliados suas impressões, pois sabe que é necessário alinhar os pensamentos para manter a união. Ele entende que o poder coletivo é maior que suas próprias virtudes, e que não adianta avançar se os aliados estão dispersos. A vitória deve ser fruto de um trabalho em equipe, e comemorada por todos que colaboram para a conquista.

Ele não poupa esforços e sacrifícios durante a preparação, pois sabe que a responsabilidade de liderar é muito grande. Ao aceitar o desafio de ensinar os outros, assume o controle sobre a própria educação e se obriga a ser o melhor aprendiz. Além de conhecer o que ensina, o líder servidor sabe a importância de ser o que ensina. Abre mão do orgulho em função da responsabilidade que tem.

DEDICAÇÃO
O líder servidor entende a interdependência entre as pessoas e o universo. Por isso, cuida bem de seus aliados e se importa com as famílias. Sabe que todos precisam ter suas necessidades satisfeitas, tranqüilidade e condições adequadas para produzirem os melhores resultados.

O líder servidor coloca os outros em primeiro lugar, mas focaliza no sucesso coletivo. Quando obrigado a tomar decisões que afetam outras pessoas, o faz da maneira mais humana e sensível. Ele age com o coração. É compassivo e se importa com os sentimentos de cada um, porém sabe a hora certa de preservar os interesses do grupo.

O líder servidor pensa coletivamente e não centraliza o poder. Sempre delega responsabilidades e divide as recompensas com justiça. Ele reconhece as virtudes e o esforço de cada participante, estimulando-os a novos desafios. Sabe que a motivação dos seus aliados só é mantida quando eles sentem-se valorizados.

O líder servidor assume inteiramente a responsabilidade sobre seus atos. Admite quando erra e pede desculpas, abrindo espaço para que os outros façam o mesmo quando sentem necessidade. Ele é solidário, descontraído e naturalmente imperfeito. Isso inibe o medo de errar e permite que seus aliados experimentem novos desafios. Sem a pressão da cobrança demasiada, podem aprender mais e melhor.

Ele enfatiza a prática é a melhor forma de fixar novos conhecimentos. Sabe que a intuição é resultado de uma exaustiva carga de treinamento. Por isso, promove o esforço continuado.

SUPERAÇÃO
O líder servidor consegue visualizar o êxito com tanta clareza que sente uma motivação genuína a impulsioná-lo adiante. Isso é o que permite vencer as resistências. A visão de longo prazo ajuda a superar todos os desafios e sacrifícios do caminho, com menos dor e sofrimento.

Ele tem iniciativa. Ninguém precisa motivá-lo, pois a energia que move o líder a fazer vem de dentro. Parte da sua própria natureza. O líder servidor é humanitário e consciente de suas responsabilidades perante o universo.

Ele busca força e serenidade em períodos de recolhimento espiritual. Medita e cura suas feridas antes de seguir em frente, pois sabe que as reações de um líder não podem ser afetadas por qualquer adversidade. É preciso manter o equilíbrio entre razão e emoção, visão e senso prático, para a tomada de decisões numa base consciente. É essa estabilidade que cativa os outros.

O líder servidor se empenha, com paciência e concentração. Busca o aperfeiçoamento de suas relações e controla impulsos com sabedoria. É disciplinado na busca da perfeição, dando a oportunidade que outros o acompanhem nessa jornada evolutiva.

É com amor e dedicação que ele se faz presente.

LIDERANÇA EM XEQUE
Ao longo da história, percebemos que há um grande desequilíbrio entre aqueles que governam pelo poder da autoridade formal e os servidores, que nos ensinam pelo exemplo.

A exceção dos líderes religiosos e pensadores iluminados, que bravamente dedicaram suas vidas contra a violência e as desigualdades do mundo, assistimos a um desfile de horrores praticados por ditadores de toda espécie. Pessoas que não sabendo convencer pela palavra inteligente, recorrem à força para se fazerem ouvidos.

Como conseqüência, podemos notar que as estruturas da sociedade sempre foram baseadas em diferenças sociais, culturais e econômicas. O poder formal é distribuído entre os homens, considerando qualquer característica externa para fabricar legitimidade, segundo regras impostas e interessantes ao líder mais poderoso do momento. A hierarquia se faz dessa maneira.

Que características são essas? Força física, posses, oportunidades, berço, opção religiosa, cor da pele, poderio bélico? Depende da época e, sobretudo, da democracia.

Quando poucos decidem por muitos, qualquer que seja a combinação escolhida, tende a ser derrubada. São artifícios para impor autoridades formais que não se sustentam ao longo do tempo, simplesmente porque espelham os anseios de uma minoria privilegiada.

Hoje, porém, todas as hierarquias perdem sua força na medida em que a democracia deixa de ser uma manifestação localizada, em épocas de eleições. Dotados de meios de comunicação cada vez mais ágeis, abrangentes e poderosos, os seres humanos conversam com muito mais intensidade entre si, fazendo emergir desejos coletivos incontroláveis.

Ao mesmo tempo, crescem as estruturas em forma de rede, gerando interdependências entre fortes e fracos, em todas as direções. As relações de poder são pontuais e efêmeras, para cada caso, transferindo a liderança de mão em mão.

COM QUEM VOCÊ QUER SEGUIR?
Em uma sociedade interdependente, somos todos mais sensíveis. Nossas percepções estão mais aguçadas e qualquer movimento, bom ou ruim, é imediatamente percebido. Nesse contexto de transparência, que tipo de liderança tende a emergir? Será que os interesses individuais de uma autoridade formal podem ser ocultados por muito tempo? Ou será que a verdadeira intenção coletiva dos líderes servidores prevalece?

Leia os jornais e veja quão rápido as máscaras caem. A cada dia, um novo escândalo envolvendo autoridades formais de todo tipo. Pessoas que detêm poder e não sabem o que fazer com ele, por serem individualistas e mesquinhas demais.

Por outro lado, perceba a proliferação de vozes que se levantam contra esses desmandos e a quantidade de lideranças reais que nascem nas bases da nossa pirâmide social.

Em uma estrutura de rede, em que tudo está virtualmente ligado, a verdade transparece. Ou seja, os valores e interesses de cada um afloram muito rápido, impedindo até os mais habilidosos de manipularem os fatos. Como conseqüência, as pessoas estão aprendendo a notar pequenas variações de caráter, para tirarem suas próprias conclusões.

O mundo está fora de controle porque nossas lideranças estão em xeque. Muitas autoridades formais perdem sua credibilidade, enquanto uma nova geração de líderes servidores começa a assumir o comando das nossas instituições.

Não é uma transição simultânea e muito menos pacífica, pois quem exerce o poder pela força costuma resistir às mudanças, agressivamente. Devemos atravessar uma fase difícil, mas não é uma questão de escolha. O amor há de vencer.

SERGIO BUAIZ é autor do best-seller "Multiplicando Bem-Estar" e de outros dois livros! É conselheiro da Revista VENCER! Participou ativamente da criação do Comitê de Multinível da ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas! Há 15 anos atua como consultor e treinador das melhores equipes de Marketing Multinível do País! É citado como referência por grandes executivos, Diamantes e Presidentes! Tem centenas de artigos publicados no Brasil, Portugal, Argentina, Japão e Estados Unidos, incluindo a conceituada revista Direct Selling News, considerada a melhor do mundo em vendas diretas!

quinta-feira, 11 de março de 2010

10 Tendências Em Marketing Para 2010

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O ano de 2010 chegou e já começaram as listas de dicas para melhorar seu negócio neste ano novo – e não por acaso as listas com o número 10 ganharam um novo charme.

Susan Gunelius, presidente da consultoria de marketing americana KeySplash Creative Inc. resolveu ajudar os leitores do site da Entrepreneur com 10 tendências na área para 2010. Abaixo você conhece o que fazer para melhorar suas táticas e conquistar mais consumidores.

1.    Transparência
Depois de tantos eventos economicamente ruins é preciso reconquistar a confiança dos consumidores, e para isso é preciso ser sincero. Construir a lealdade é um dos fatores mais importantes para solidificar uma marca. E não esqueça que manter a transparência com seus clientes é um processo contínuo.

2.    Mais conteúdo
Na hora de divulgar sua marca, dê informações valiosas, que acrescentem algo – se antes o objetivo da propaganda era apenas conseguir a atenção do consumidor, agora precisa ser o de transmitir os valores da empresa.

3.    Falando de valores
Com a recente crise econômica, muitos consumidores passaram a buscar descontos, promoções e a negociar para gastar seu dinheiro de forma consciente. Mesmo quando as coisas melhorarem, o que já está acontecendo, é bom ter em vista esse comportamento, construindo campanhas que o favoreçam.

4.    É melhor mostrar do que apenas falar
Na hora de fazer uma campanha sobre algum produto ou serviço sempre prefira mostrar visualmente o que ele oferece do que apenas falar sobre suas qualidades e benefícios – os consumidores andam meio céticos, é melhor confiar no sentido da visão do que apenas a força da sua lábia.

5.    O pássaro azul não vai fugir, então se acostume
As redes sociais vieram para ficar – e provavelmente muitos dos seus clientes estão no Twitter, no Facebook e em outras ferramentas da internet -, portanto comece a interagir e a atingi-los também nesses meios – ofereça conteúdo exclusivo e promoções.

6.    Um pouco de positividade
Eventos desastrosos, principalmente as catástrofes naturais, também marcaram a virada e o começo de 2010 e muitos consumidores esperam mensagens positivas das campanhas de marketing. Tente sempre passar uma sensação de segurança e conforto para atender essa necessidade.

7.    Discutindo a relação
As redes sociais já foram mencionadas, agora as use para manter um bom relacionamento com seus clientes. O marketing boca a boca ganha um novo potencial com a internet. Nenhum dos seus consumidores é pequeno demais para receber algum tipo de interação online.

8.    Vídeos e celulares
Aproveite que vivemos na era do Youtube e das mídias móveis para colocar sua marca em vídeos e celulares.

9.    Tenha foco
Ok, a lista já trouxe várias dicas para melhorar suas campanhas de marketing, mas nada disso funcionará sem foco! Defina seu público alvo e suas metas da forma mais precisa possível. É importante fazer isso inicialmente, antes de tentar expandir seu escopo ou pensar em novas campanhas.

10.    Marketing integrado
Use os diferentes meios para atingir seus consumidores nas diversas partes de suas vidas – cada uma adaptada e imaginada para cada um deles. Padronizar as campanhas para todos os veículos pode cansar o público. Mas não deixe de ser consistente e persistente!

[Fonte]

segunda-feira, 8 de março de 2010

Como Oferecer O Seu Outro Produto

Algumas pessoas às vezes chegam a mim e dizem: - Eu já consegui muitas pessoas interessadas em meus produtos — elas adoram os produtos, com isso tenho um ótimo negócio de varejo, mas não consigo fazer ninguém se interessar pela oportunidade de negócios. O que estou fazendo de errado?

Primeiro — ao invés de perguntar “o que está errado?” tente essa questão, “o que está faltando?” Pergunte a si mesmo: “O que está faltando que, se eu colocasse em prática, me traria os resultados que eu espero?”

O resultado que você quer, é fazer pessoas olharem para o seu negócio — e então, tomarem uma decisão. Assim, o que está faltando para fazê-las olharem para esta oportunidade? Uma coisa nós podemos dizer que  está faltando — é vender Network Marketing.

Você tem um bom produto; e as pessoas têm bons resultados com eles. Há chances de você oferecer o produto para as pessoas primeiro, e então — depois delas gostarem e aprovarem — você introduzí-las na  sua oportunidade de negócio.

Nós sugerimos uma outra abordagem: Ofereça a oportunidade — que inclui os produtos por si só — primeiro. A oportunidade de negócios é o verdadeiro “produto” de qualquer esforço em Network Marketing. Se não for, você tem um negócio de Vendas Diretas apenas.

O que falta nas Vendas Diretas é a vantagem que o Network Marketing oferece — o tipo de vantagem citada por J.Paul Getty: “Prefiro ter 1% sobre os esforços de 100 pessoas do que 100% sobre o meu próprio esforço”. O sucesso nas Vendas Diretas exige muito esforço de uma só pessoa. No Network Marketing, é o oposto — muitas pessoas fazendo um pouco cada.

Quando você oferece a oportunidade primeiro, você sai das Vendas Diretas, que focaliza em vender estes bons produtos, e entra no Network Marketing, focalizando no desenvolvimento de um negócio que comercializa estes bons produtos. Vê a diferença?

Quando você oferece aos seus prospectos o negócio, uma destas três coisas vai acontecer:

1) Eles vão dizer “Sim” para a oportunidade — e você vai ter um novo distribuidor.

2) Eles vão dizer “Não” para a oportunidade — mas “Sim” para testarem os produtos. A experiência mostra que um terço (ou mais) das pessoas que assistem a uma apresentação tornam-se consumidores.

3) Eles vão dizer “Não” para ambos os casos — então consiga uma referência ou duas, perguntando-lhes se conhecem alguém que estaria interessado em um adicional de renda, em tempo parcial, etc. E não os corte de sua lista. Você plantou um “vamos ver” com eles para alguns meses adiante.

Você pode querer incorporar algumas ferramentas em seu contato: amostras de produtos, literatura sobre a companhia, fitas de áudio ou vídeo ... Sua Linha Ascendente pode mostrar-lhe quais ferramentas têm obtido os melhores resultados. E não se esqueça das ferramentas “genéricas” sobre o Network Marketing em si — as melhores você encontra nas publicações especializadas.

Finalmente, existe mais um elemento que costuma faltar quando profissionais de Network Marketing não conseguem obter sucesso — escutar. A oportunidade que você está oferecendo deve ser exatamente o que eles estão procurando — mas não se esqueça de perguntá-los sobre o que eles querem primeiro: O que está faltando na vida do seu prospecto que, se a sua oportunidade entrar em ação, poderá ocorrer como resultado?

Quando você fala efetivamente sobre a sua oportunidade de negócios, 80% da sua “fala” é com a boca fechada — e os dois ouvidos abertos.

Russ DeVan é líder de Nework Marketing há mais de dez anos e fundador da companhia Success By Design.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Uma Breve Reflexão Sobre Liderança

Fala-se com freqüência do papel dos líderes, quer eles sejam comunitários, religiosos ou políticos. Observa-se que em todos os casos tratam-se de pessoas que fazem ou fizeram diferença dentro de suas comunidades, seus países e até do mundo.

Pode-se citar Martin Luther King que aos 19 anos de idade se tornou pastor Batista e se transformou no líder negro mais conhecido do mundo. Foi ele que lutou contra a segregação racial nos Estados Unidos e que escreveu um dos discursos mais lidos e também mais lindos do mundo, onde ele fala sobre liberdade e paz.

Pode-se também falar de Jesus Cristo, um homem que morreu aos 33 anos e nunca freqüentou nenhuma universidade, mais que mudou a história da humanidade, não há quem não conheça seus ensinamentos. Foi dele a mensagem citada em Mateus capítulos 5 e 6 onde ele prega sobre as Bem Aventuranças.

Pode-se se citar um líder brasileiro, Chico Mendes que foi criado na floresta Amazônica sem jamais ter freqüentado uma sala de aula, tendo que trabalhar aos 9 anos de idade, porém foi ele responsável pela mais eficaz militância ecológica já ocorrida no Brasil e se transformou no símbolo mundial da luta pela preservação da Amazônia.

O que estes líderes tinham em comum? Todos foram mártires, porque eles não se deixavam dominar pelo conformismo ou pela alienação, pois proclamavam a liberdade e principalmente tinham um sonho (de mudança e transformação) . Estes grandes homens fizeram a sua própria história e foram responsáveis pela mudança de comportamento de milhares e milhares de pessoas, eles tinham o poder de influenciar as pessoas, porém não as manipulavam.

Como estas criaturas puderam de alguma forma chegar neste estágio? Através do poder da comunicação, e é deste poder que vou escrever. Como estes homens conseguiram liderar multidões. Afinal o que é ser um líder? É ter o poder de comunicar às pessoas o potencial de cada uma delas, incentivando-as a descobrir seu próprio caminho e sua capacidade intrínseca, que por algum motivo pode estar adormecida.

É dar condições para que os liderados possam liberar suas capacidades criativas e produtivas. Ser líder é estar disposto a ouvir e principalmente ter uma comunicação ou linguagem respeitosa. Um bom líder é aquele que divide as responsabilidades e é flexível na medida certa, se adaptando rapidamente ao ocorrer situações adversas.

É aquele que faz parte integrante de uma equipe e que se envolve de corpo e alma em algum projeto. Ele deve ser visionário lutando pelos direitos de seus liderados. Ele ajuda o seu grupo crescer com seu entusiasmo e motivação e está sempre disposto a vibrar quando ocorrem vitórias.

Observa-se, que na maioria das vezes, estas pessoas (líderes) são criticadas e discutem-se a respeito do que elas devem fazer, e se esquecem de refletir sobre aquilo que elas devem ser. Neste caso o que se deve levar em consideração é o caráter, personalidade, honestidade e profissionalismo. O bom líder não se deslumbra com o poder porque ser líder não é um cargo nem posição social. Estas pessoas sabem esperar o tempo certo para propor mudanças, surpreendendo a todos pelos resultados obtidos, fazendo muito mais que o combinado.

Eclesiastes 3 diz o seguinte:

1-Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
2-Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3- Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4-Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5-Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6- Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7-Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8-Tempo de amar, e tempo de odiar, tempo de guerra, e tempo de paz.

Deixo para você leitor, uma reflexão sobre os homens citados anteriormente: Martin Luther King, Jesus Cristo e Chico Mendes. Trata-se de pessoas que souberam esperar o tempo certo para lutar pelos seus ideais e principalmente usaram seu poder de comunicação de uma forma consciente e audaciosa, e desta forma mudaram o curso da história, transformando idéias e quebrando paradigmas.

Vocês líderes de suas comunidades ou empresários, meu desejo é que tenham este espírito de luta e coragem para vencer as vivicitudes diárias e que jamais deixem de sonhar.

Por Gleice Aparecida Bastos Santarém Dalle Laste

quarta-feira, 3 de março de 2010

Otimize Seu Tempo e Trabalhe Menos

alarme

Sempre que pergunto aos empreendedores quantas horas trabalham por dia, a resposta se repete: são mais de doze horas diárias. Grande parte deles, seja por amor pelo que faz ou pela sobrecarga de funções, não consegue relaxar nem aos finais de semana. Muitos já não se lembram quando tiraram as últimas férias.

Acompanhar de perto o que acontece na empresa é fundamental para que ela cresça e prospere. Entretanto, o excesso de trabalho, além de ser prejudicial à saúde, afeta a qualidade da produção e coloca em risco o desempenho do empresário. Uma das melhores maneiras de tirar o pé do acelerador sem ter os negócios prejudicados é aprender a otimizar melhor o tempo. Como? Com organização, inteligência e disciplina.

O primeiro passo é estabelecer objetivos. Defina o que quer realizar no dia, na semana e no mês. É importante ter um caderno e escrever nele cada ação a ser cumprida, desde as mais banais como, por exemplo, ir à academia e pegar os filhos na escola, até as mais complexas, relacionadas ao trabalho. Não gosta de cadernos e prefere usar o computador para se planejar? Na internet é possível encontrar sites como o do it, do it, done! que ajudam a montar, em poucos minutos, uma listinha de metas.

Certamente, 24 horas serão insuficientes para que você faça tudo o que gostaria. Por isso é fundamental saber o que é prioridade. Tenha foco e procure não adiar obrigações chatas. Em geral, as pessoas costumam deixar para depois o que não consideram interessante. Porém, acumular pendências aumenta o nível de estresse.

Tenha hora para sair do escritório. É comum o dono do negócio ser o primeiro a chegar na empresa e o o último a ir embora. Isso, muitas vezes, não compensa. Ao final do dia a produtividade cai e fica mais difícil tomar decisões corretas. Aprenda a delegar e tenha pelo menos um funcionário de confiança capaz de resolver problemas na sua ausência.

Por fim, inclua no planejamento horário de lazer e descanso. Valorizar os momentos com a família e amigos o deixará mais disposto e bem-humorado para encarar a rotina pesada de empreendedor.

[Fonte]

terça-feira, 2 de março de 2010

Como Manter Sua Equipe Unida...

Nos negócios ou fora deles, nada é mais valioso que a união das pessoas. Em sua equipe não é diferente. É preciso que todos caminhem juntos, para obterem os resultados desejados. Conclui-se, portanto, que a unidade é a alma de uma equipe vitoriosa. Sendo assim, relacionamos alguns passos para resgatar e manter a unidade de sua equipe:

1. Prefira incentivar a criticar: é sempre mais fácil ficar de lado e atirar pedras naqueles que estão trabalhando e servindo do que se envolver e contribuir. Críticas existem e são importantes na melhora do comportamento e conquista de resultados, porém não se deve julgar ou desprezar quem quer que seja simplesmente por terem convicções diferentes. Ao contrário, as pessoas da equipe devem estar juntas, buscando a harmonia uns com os outros, ajudando-os mutuamente com palavras encorajadoras, pondo-os para cima, apontando suas virtudes e não suas falhas.

2. Recuse ouvir fofocas: fofocar é transmitir informações quando você nem é parte do problema e nem da solução. Quando alguém começar a fofocar ao seu lado, não dê ouvido. Diga que pare e que você não precisa disso. Lembre-se que quem fofoca de alguém para você, também poderá fofocar de você. A melhor forma de se por um fim nesse assunto é enfrentar os que fofocam e pedir para que parem. Uma fogueira se apaga quando acaba a lenha; da mesma maneira, as fofocas acabam quando o fofoqueiro não encontra ninguém que lhe dê ouvido.

3. Busque a solução de conflitos: onde há pessoas com diferentes idéias, existe a possibilidade de haver conflitos. Nesse caso é sempre melhor se buscar a solução o mais rápido possível. O primeiro passo é conversar direta e particularmente com os envolvidos. Se não for possível solucionar dessa forma, o segundo passo é ter alguém que sirva de testemunha para ajudarem a confirmar o problema e reconciliar a relação entre eles. Caso ainda não seja solucionado o conflito, o melhor caminho é levar esse problema para que todos da equipe possam ajudar. Se ainda assim persistir, talvez seja melhor afastá-los da equipe.