quinta-feira, 30 de junho de 2011

Empreendedor, você é um maluco

(Foto: Shutterstock)
(Foto: Shutterstock)

Se você é um empreendedor, deve ter ouvido muito a pergunta: você está doido? A verdade é que os empreendedores não são muito normais. Segundo o psiquiatra americano John D. Gartner, da prestigiosa John Hopkins Medical School, os empreendedores – especialmente os de tecnologia – têm uma disfunção psiquiátrica chamada Hipomania. Ela pode ser reconhecida pela hiperatividade, tagarelice, diminuição da necessidade de sono, aumento da sociabilidade, desejo por atividades físicas e prazerosas, aumento da libido e muita impaciência. A Hipomania, diz Gartner, pode ser um dos motivos do sucesso dos empreendedores.

“Os hipomaníacos são carregados com uma energia contagiante, têm confiança irracional e ideias grandiosas. Eles pensam, falam e tomam decisões rapidamente. A seu ver, qualquer um que tente diminuir seu ritmo com perguntas simplesmente não entende nada”, diz Gartner

No plano dos negócios, esse exagero pode ser uma vantagem. O humor elevado do hipomaníaco é capaz de inebriar a si mesmo e a outras pessoas, deixando todos com sensação de poder e capacidade de realizar tarefas.  Essa excitação motiva as outras pessoas a se empenharem mais e geralmente conduz ao sucesso da empreitada.

A capacidade de correr riscos talvez seja a característica hipomaníaca mais marcante nos empreendedores. Em vez de desilusões e inseguranças, o hipomaníaco/empreendedor confia que seu produto é tão atraente que ele vai inspirar pessoas a apostar fortunas em algo que ainda não existe nem nunca foi vendido.

Gartner, que é também autor do livro Hypomaniac Edge (Limite Hipomaníaco),  diz que, apesar da probabilidade de muitos empreendedores terem hipomania, eles não são considerados pacientes mentais. “Há diferentes ‘níveis de loucura’. Se você é um maníaco, vai pensar que é Jesus. Se é um hipomaníaco – uma gradação bem mais leve – vai pensar que é o presente de Deus para os investidores de tecnologia”, afirma.

Muito interessante tudo isso, mas que serventia têm todas essas informações? Autoconhecimento é uma delas. Entender os padrões de comportamento pode ajudar a fortalecer aqueles positivos e amenizar os negativos. Paixão, empenho e confiança são fundamentais, mas devem ser equilibrados com toques de realismo. Ou não. Se é para correr riscos, melhor não ter amarras? Cada um tem sua própria resposta.

O mais importante é saber detectar as atitudes prejudiciais. Os hipomaníacos têm o costume de acusar de perseguição aqueles que discordam deles. Muitas vezes são arrogantes demais. O retrato parece um pouquinho com o Mark Zuckerberg pintado no filme a Rede Social, não? E você, empreendedor, como se percebe?

Para ajudar na tarefa, Gartner fez uma pesquisa com empreendedores e perguntou quais sintomas de hipomania eles percebiam em si mesmos e em seus pares. Eis o que empreendedores e hipomaníacos têm em comum:

1 – São cheios de energia
2 – Transbordam ideias
3 – São focados, incansáveis e incapazes de ficar quietos
4 – Canalizam a energia para conquistas de grandes ambições
5 – Geralmente trabalham com pouco sono
6 – Sentem-se brilhantes, especiais, escolhidos e até, talvez, destinados a mudar o mundo
7 – Podem ser muito eufóricos
8 – Irritam-se com os menores obstáculos
9 – São tomadores de risco
10 – São intensos na vida pessoal e profissional
11 – São impulsivos sexualmente
12 – Podem agir impensadamente, com dolorosas consequências
13 – Falam rápido
14 – São divertidos, espirituosos e agregadores de pessoas
15 – Têm uma confiança que os torna carismáticos e persuasivos
16 – São mais inclinados a fazer inimigos e a se sentir perseguidos por aqueles que não aceitam seu ponto de vista


[FONTE]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Você Delega Tarefas?

Uma vez um empreendedor me contou que, mesmo com uma equipe de executivos consolidada e a empresa já no patamar de R$ 30 milhões anuais de faturamento, ele continuava a cuidar pessoalmente do atendimento a alguns clientes. E não queria mais fazer isso. Queria delegar essa tarefa e se concentrar na estratégia do negócio. A grande questão é: quais partes da operação não precisam ficar o tempo todo sob o controle dos donos?

Quando o negócio está começando, muitos empreendedores adquirem um hábito difícil de perder: o de centralizar tudo. É claro que, quando a empresa é composta só dele mesmo e de algumas poucas pessoas, não tem muito como distribuir tarefas. O problema é que o empreendimento começa a crescer, e o empresário continua cuidando da folha de pagamento, do atendimento ao cliente, da limpeza… Pensando nisso, o site da revista Inc. fez uma lista bacana de itens que devem ser delegados a funcionários (leia a matéria original, em inglês). Aqui vão alguns deles.

1.    Contabilidade. É claro que o empresário precisa acompanhar muito de perto as finanças da empresa, mas não há necessidade de que faça a gestão da folha de pagamento, por exemplo, pessoalmente. Ative uma ferramenta on-line de pagamentos e recebimentos ou defina alguém para fazer isso.

2.    Mídias sociais. É grande a tentação de administrar todos os e-mails que saem da empresa ou todas as atualizações no Facebook. Como as redes exigem dinamismo e informalidade, pedem também presença constante. Então passe essa tarefa para um dos empregados – alguém que entende de mídias sociais, claro.

3.    Preocupações com os clientes. O empreendedor nunca deve tirar o olho de alguns clientes-chave. Mas também não pode querer cuidar de todas as reclamações dos fregueses. Presumindo que haja na equipe alguém de confiança para cuidar desse relacionamento, deixe que essa pessoa assuma totalmente a função – assim, o cliente não irá ficar confuso quanto a quem procurar.

4.    Criatividade. Muitos empreendedores gostam de participar de todas as sessões de brainstorming ou dar palpite no design de tudo na empresa. Ao fazer isso, podem minar a criatividade de seus empregados. O segredo está em incentivar novas ideias e finalizar tudo em equipe depois.

5.    Decisões de compra. É importantíssimo manter o controle sobre os gastos da empresa. Mas gerenciar todas as compras pode alienar os empregados. O jeito é definir as verbas que podem ser gastas e deixar que eles tomem as decisões dentro desse limite.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Os Poderes do Pensamento

É muito comum a gente se concentrar nas coisas ruins e só conseguir ver o lado negativo das situações. No mundo dos negócios, não é diferente. Se você está acostumado a ver o lado escuro das coisas, os problemas vão te achar. O colunista da Entrepreneur Scott Halford chamou a atenção para isso em um texto recente. Se você estiver concentrado na parte ruim do negócio, não irá perceber aquilo que pode lhe trazer sucesso. “As coisas boas têm de ser notadas. Nós temos de olhar mais para o lado positivo. O seu cérebro pode lhe ajudar a fazer isso de forma inovador”, diz Halford. Ele dá algumas dicas para que os pensamentos trabalhem a nosso favor.

1.    Mantenha um diário do sono. Antes de dormir, escreva suas perguntas mais urgentes em um papel. As pesquisas mostram que os insights acontecem quando você não está concentrado. Quando você dorme, o cérebro está livre do julgamento e dos argumentos negativos que você tende a listar. Durante a noite, seu cérebro faz as conexões e o ajuda a ter uma resposta no dia seguinte.

2.    Brinque. O Google é famoso por suas áreas de recreação. Atividades como jogar pingue-pongue ajudam a “destravar” o cérebro e deixá-lo livre, como durante o sono.

3.    Incube. Se você tem uma grande pergunta – “como eu posso ter sucesso”, por exemplo –, a pior coisa é tentar resolvê-la imediatamente. Quando você faz isso, limita o número de respostas a que o cérebro pode chegar. O momento “aha!” vem depois que você já olhou o problema sob ângulos diferentes, sem necessariamente encontrar uma resposta. Depois de um tempo (podem ser dias ou até semanas), o cérebro encontra as conexões que estava procurando.

4.    Olhe além do seu próprio nariz. Há alguns anos, a designer Deborah Adler desenvolveu um recipiente para medicamentos que vem com anéis coloridos, para que cada membro da família tenha uma cor e não confunda os remédios. De onde veio o insight para esse novo recipiente? Adler não fez cópias de algo que já existia ou tentou competir com outros produtos. Simplesmente levou em consideração uma experiência familiar: a sua avó tomara, por engano, os medicamentos do seu avô. Por isso, abra sua mente para as ideias que estão em todos os lugares, e não só na sua indústria ou área.

E você, empreendedor? Quais estratégias utiliza para ver as soluções em meio a problemas? Como desenvolve novas ideias?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cansaço e descontentamento confundem profissionais e comprometem resultados

Tentar fazer uma distinção entre as duas características permite que o profissional saiba o está acontecendo com a sua carreira

Ficar cansado após um dia inteiro de trabalho é bem comum e natural, principalmente em áreas e empresas nas quais a pressão faz parte da rotina. Mas quando o cansaço começa a ser constante, ele pode indicar um sintoma de algo maior e mais perigoso para o desenvolvimento do profissional: o descontentamento. 

Saber se a demora para se levantar de manhã, os atrasos, a perda de prazos, a visão pessimista do ambiente do trabalho, dos colegas e dos líderes são reflexos de um período de estafa ou se são fatores que indicam a insatisfação profissional pode não ser fácil, pois as duas características ora se completam ora caminham juntas, lado a lado. 

Por isso, tentar fazer uma distinção entre o cansaço e o descontentamento auxilia os profissionais a entenderem o que está acontecendo com a sua carreira e a traçar estratégias para reverter o quadro. “O cansaço é mais sintomático, porque é a energia que você gasta. Já a motivação é algo que nunca passa, porque ela vem de dentro”, acredita o gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do Idort-SP, Danilo Afonso. Por mais que a rotina no trabalho seja cansativa, suportá-la, mantendo o humor e o bom ritmo, fica mais fácil quando se gosta do que faz, da empresa e do ambiente.

A diretora-presidente da Projeto RH, Eliane Figueiredo, afirma que os profissionais devem ficar atentos às duas características, uma vez que tanto uma quanto a outra afetam o rendimento no trabalho. “Eles geram uma mudança de comportamento desse profissional”, afirma Eliane.

O que está acontecendo

E como saber se o que se tem é cansaço ou se o profissional está mesmo é descontente? Para os especialistas consultados, o profissional deve olhar para si mesmo antes de responder a pergunta. “Basta uma reflexão para ele perceber o que está havendo”, ressalta Eliane. “Ele precisa tentar mapear as causas”, ressalta. A partir das causas, é possível traçar um “diagnóstico” do problema. E suas possíveis soluções.


Afonso explica que, de maneira geral, o cansaço é gerado por fatores externos. Ele é consequência de diversas situações. Muitas vezes, a empresa passa por um momento no qual são exigidos maiores esforços dos colaboradoras. Às vezes, os projetos ficaram maiores e mais numerosos. Sem contar que existem casos em que os próprios profissionais atraem para si mais trabalho.

“Quando o profissional quer ser o herói da equipe, ele vai ficar cansado”, resume Afonso. Ele explica que o próprio mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, estimula esse tipo de comportamento. Mas essas situações devem ser pontuais, ou se prolongar por períodos curtos. Caso contrário, o que poderia ser resolvido com férias pode culminar em demissão, devido aos resultados fracos que um profissional cansado pode gerar.

Diferente do cansaço, o descontentamento indica que os fatores externos não estão alinhados com os fatores internos – com os objetivos de carreira e de vida dos profissionais. Se situações de alto nível de estresse persistem na rotina de trabalho, geram ainda mais estresse e mantêm os profissionais em um estado de irritação por longos períodos pode ser que o cansaço tenha se transformado em descontentamento. “É um ciclo que se retroalimenta”, afirma Afonso. “E é preciso cortar esse ciclo”, diz.

Revertendo o quadro

Se, depois de refletir sobre as causas e o diagnóstico, ainda não estiver muito claro para você, talvez seja o momento de se fazer uma pergunta mais prática: você tem mais dias bons que ruins no trabalho? “Se a resposta for sim, talvez o que o profissional sinta agora seja, de fato, um cansaço. Se a resposta for não, ele pode estar descontente”, acredita Afonso.

Para o cansaço, existe uma série de possibilidades de reverter esse quadro. De uma reorganização da rotina a ano sabático. “Se for um cansaço gerado por uma situação pontual, a entrega de um relatório, por exemplo, é fácil de resolver”, afirma Eliane, da Projeto RH. “Se ele é gerado pelo próprio perfil do profissional, a mudança pode levar algum tempo”, diz a especialista.

“Agora se for um descontentamento, talvez esteja na hora de mudar”, ressalta Eliane. Para saber o que é preciso fazer quando se está descontente, a resposta dependerá de cada profissional. “Ele precisa pensar o que ele pode fazer para mudar essa situação”, diz.

Ao buscar um caminho para tentar reverter os quadros, o profissional também pode buscar auxílio no líder. “O líder não pode chegar interpretando o que está havendo com o profissional. A posição mais correta é ele perguntar o que está acontecendo”, completa Eliane.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Os erros e acertos no comportamento da chamada Geração Y

Quando os integrantes da chamada Geração Y (nascida após 1980) ingressaram no mercado de trabalho acabaram por se deparar com gestores arraigados no cargo há anos e que priorizavam o trabalho.


"Chegou uma geração muito mais alinhada à tecnologia, um grupo que, ao contrário do anterior, não tem dificuldade de se adaptar aos novos conceitos do mercado de trabalho", afirma a coordenadora do departamento de Carreiras da Veris Faculdades, Priscila de Azevedo Costa.


Para a especialista, a Geração Y é mais dinâmica, questionadora e disposta a assumir riscos e desafios, algo que passa longe do comportamento conservador da Geração X (nascida após 1960) e dos Baby Boomers (nascidos após a 2ª Guerra Mundial).

"Isso assustou a geração anterior. Esse novo grupo chegou rápido, crescendo, com perfil de tomada de decisão, com soluções mais criativas para os problemas", explica Priscila.


Comportamento
Apesar de estamparem o perfil do momento, a nova geração peca pelo descompasso no exercício de suas tarefas. Em tese, acabaram por ser taxados de desorganizados, já que optam por fazer tudo ao mesmo tempo. Eles são competitivos ao extremo e impulsivos, pelo fato de não avaliarem as decisões tomadas.

"Todos esses gargalos fizeram com que a Geração Y ficasse com uma imagem distorcida. O fato deles serem multitarefa não é ruim, mas quando se encontram com gerações diferentes isso gera conflito", aponta Priscila.

"Os Ys não enxergam o trabalho como um fim, mas sim como meio, uma vez que eles não irão priorizar o trabalho em detrimento à família. Eles querem o poder, flexibilidade, além de independência para trabalhar", completa a especialista. Priscila credita a mudança do perfil "workaholic" pelos jovens ao fato da convivência, na infância, com os pais focados no trabalho, sem tempo para os filhos.

Mercado
Diante da tendência impulsiva e, principalmente, competitiva, a coordenadora da Veris alerta para que os "Ys" tomem precauções para não perderem o equilíbrio, seja nos processos de trainees ou em simples entrevistas de emprego. "Eles são ambiciosos e competitivos demais, o que, de certa forma, causa a impressão de individualidade. Incide também o comportamento agitado, de mudarem sempre de emprego e não concluírem os projetos", pontua Priscila.

Para "atrairem a simpatia" das gerações anteriores, os jovens precisam, antes de tudo, entendê-los. Segundo a especialista, é essencial que os "Ys" saibam se conter e não passar por cima dos que já estão há tempos na empresa.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Edificação da Equipe

Seus produtos são importantes. As pessoas querem saber como eles vão fazer o dinheiro em seu negócio. Mas esses não são realmente as coisas mais importantes na prospecção.


Aqui está a coisa mais importante para vender ...

A equipe. Porque a equipe é o lugar onde vem o sucesso. Ela engloba uma série de fatores muito importantes. Estes incluem:

Eventos

Sistema

Treinamento

Experiência

Apoio

Energia

Credibilidade

É por isso que é tão importante , depois de dar a alguém um primeiro olhar para onegócio, você levá-los a algum tipo de reunião aberta. Sim, ele pode ser um uplinechamada de três vias ou um webcast. Mas um evento ao vivo vai funcionar ainda melhor.

Deixe seu prospecto conhecer os líderes, apertar a mão deles, olhar em seus olhos,ouvir suas histórias, ser tocado por elas. Nada aumentará seus resultados derecrutamento mais rápido.

Então, como você está fazendo sobre isso?

-RG



Escrito por Randy Gage traduzido por Samuel Ribeiro

terça-feira, 21 de junho de 2011

Infográfico: o que funciona em cada rede social na hora de trabalhar sua marca

No atual labirinto de sites de mídias sociais, você sabe o melhor caminho a ser tomado para trabalhar sua marca? Sabe o que realmente funciona em cada um deles?

Se você trabalha com essas ferramentas, sabe que nem toda estratégia funciona para todas elas. O site de marketing CMO criou um infográfico com os principais sites e listou o que funciona, o que funciona mais ou menos e o que não funciona, para diferentes áreas do marketing. Por exemplo:

Facebook
Comunicação com o consumidor: Funciona! Um portal de comunicação central e aberto, o Facebook é o lugar em que as empresas querem estimular interações. Positivos ou negativos, as corporações podem conseguir feedbacks de seus consumidores depois de transmitir suas mensagens.

Exposição da marca: Funciona! Possuir uma fan page permite que a empresa apareça em outras páginas relevantes de assuntos correlatos.

Gerar tráfego para seu site: Funciona “mais ou menos”! Para muitos sites, o Facebook se tornou uma das principais fontes de tráfego, mesmo que o “potencial viral” dessa rede social seja bem baixo.

Otimização para mecanismos de busca (SEO): Não funciona! Sites de pesquisas como Bing e Google indicam que estão usando algoritmos apontando para o Facebook, mas os links são do tipo “nonfollow”, o que significa que eles não ajudarão para uma melhor colocação dentro das pesquisas dos internautas. O benefício nas buscas é baixo.

Twitter
Comunicação com o consumidor: Funciona! O Twitter é o site de mensagens perfeito para se comunicar com seu cliente. O sistema é rápido e direto, permitindo um monitoramento simples e fácil administração das conversas.

Exposição da marca: Funciona! Não é o que você anda escrevendo no Twitter que expõe sua marca, mas aquilo que você consegue fazer com que os outros escrevam sobre você. Conseguir retweets e interações pode fazer mais pela exposição da marca do que qualquer outra rede social.

Gerar tráfego para seu site: Funciona “mais ou menos”! O exagero de ruído – excesso de mensagens – e spams prejudicaram a habilidade do Twitter de aumentar as visitas para o site da empresa. No entanto, é uma ótima ferramenta para auxiliar a geração de tráfego de outros sites, como Digg e Facebook.

Otimização para mecanismos de busca (SEO): Funciona “mais ou menos”! Assim como o Facebook, o Twitter foi escolhido como componente social dos sites de busca Google e Bing. Infelizmente seus links são do tipo “nofollow”. Muitos esperam, porém, que o componente social se torne mais proeminente com o passar do tempo.

Se você está com seu inglês em dia, pode conferir a lista completa do sites neste link.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Os segredos de um evento corporativo

Eventos de lançamento de produtos, seminários ou festas de premiação são excelentes estratégias de marketing para aproximar os negócios de seu público-alvo e reforçar a marca da empresa. Mas, para que a iniciativa seja um sucesso é preciso preparo e organização. De acordo com a última pesquisa divulgada pela Franceschini Análise de Mercado, 270 mil eventos foram organizados por ano no país,  53% deles voltados para relacionamento externo, 26% para o público interno e 18% para a divulgação de metas e estratégias corporativas.


Os eventos realizados são os mais variados, como congressos, estandes em feiras, treinamentos, lançamento de produtos, convenções, viagens de incentivo, confraternizações, patrocínios e coletivas de imprensa, por exemplo. “Um dos principais erros é pensar que um evento é algo fácil de ser pensado e que pode ser feito por qualquer profissional”, afirma Maria José da Costa Oliveira, coordenadora do curso de comunicação e marketing da Veris Faculdades. “Em um evento o nome da empresa é exposto. Se ela falhar, terá uma imagem negativa”, completa.


Os organizadores do evento precisam também aliar o perfil do acontecimento com a personalidade dos envolvidos na cerimônia. “Convidar as pessoas certas é fundamental para que o pós-evento mostre que os resultados previstos com a festa foram alcançados”, diz Amauri Marchese, professor de pós-graduação em comunicação corporativa da ESPM. Para divulgar esses eventos é importante definir um calendário oficial. Isso proporcionará um crescimento na qualidade da empresa e amplitude do evento.
preparamos com a ajuda de especialistas três eventos fundamentais para que você, empreendedor, possa fidelizar clientes e fortalecer a sua marca.


1. Lançamentos de Produtos ou Serviços: Esse tipo de evento precisa mostrar uma identidade visual capaz de definir os objetivos do novo produto ou serviço. Eles podem acontecer em espaços destinados para isso ou mesmo dentro da empresa, mas é importante que haja uma mensagem eficiente capaz de mostrar que o evento não é apenas uma festa ou um coquetel qualquer. Uma forma de atrair a atenção do público é criar um evento dentro do próprio evento. É interessante que os convidados possam interagir com o espaço e aprender sobre o produto da empresa por meio da diversão. Avaliar o orçamento do evento é fundamental para que a empresa não caia em enrascadas.


2. Coletivas de Imprensa: Antes de realizar uma coletiva de imprensa é preciso que a empresa tenha um bom conteúdo para ser divulgado. Depois é preciso refletir sobre quais são os veículos jornalísticos que teriam afinidade com essa notícia. Durante a coletiva, é necessário selecionar um profissional capacitado para explicar as decisões da empresa e responder os questionamentos dos jornalistas. “Mobilizar a imprensa para não informar algo realmente importante pode fazer com que o objetivo do evento não seja atingido e a marca perca o seu prestígio”, diz Marchese.


3. Festas de confraternização ou premiação: Eventos que reúnem a participação dos funcionários do negócio ajudam na manutenção do relacionamento entre a equipe e permite que muitos funcionários possam se conhecer. “Para integrar os membros do negócio é interessante que os próprios funcionários possam participar da construção da festa”, afirma Maria José. “Um concurso dentro da empresa pode permitir que eles escolham o tema ou mesmo o nome do evento”, completa.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O que é valorizado fora do currículo?

Especialistas em Recursos Humanos e gestores de grandes empresas falam sobre quais atividades extracurriculares podem influenciar na escolha de um candidato em processos seletivos.

Muito se fala do que é preciso ter no currículo para obter um diferencial ao concorrer uma vaga - dominar outro idioma, fazer uma pós-graduação, realizar cursos, experiência em estágio – mas, será que isso é o suficiente para sobrepor um candidato dos demais concorrentes? Tom Peters, considerado um dos mais renomados especialistas corporativos do mundo e avaliado como o "guru dos gurus" pela revista Fortune e "superguru" pela The Economist, relata que o perfil de contratação dos profissionais pelas empresas vem se alterando com o passar do tempo.

Na opinião de Peters, estamos entrando em uma nova era voltada para o relacionamento. "O profissional do futuro não deve ter apenas um MBA e ser um cara limitadamente de resultados. É preciso ter algo peculiar, voltado para o social, por exemplo, mas que agregue novos valores para a empresa". Nesses casos, algumas informações adicionais que não estão no currículo, podem ser determinantes na escolha do candidato na hora da entrevista.

Há quem concorde com esse pensamento e aqueles que discordam. Por isso, consultamos especialistas em Recursos Humanos e diretores de recrutamento de grandes empresas no Brasil. Eles falam sobre o que valorizam nos profissionais na hora de contratar que não necessariamente está exposto no currículo, mas pode ser decisivo na escolha de um candidato.

Telma Rodrigues, Diretora de Gestão de Pessoas do Magazine Luiza
(Gigante rede do varejo no Brasil fundada há mais de 50 anos)

"Nos processos seletivos do Magazine Luiza, sempre procuramos aliar a formação acadêmica e experiência aos aspectos comportamentais e aos valores do candidato, sem privilegiar este ou aquele critério. Um profissional de sucesso, no nosso entender, é aquele que apresenta uma formação acadêmica consistente (Graduação, Pós-Graduação, MBA, etc), mas que também tenha valores sólidos, principalmente aos ligados à ética, que saiba trabalhar em equipe e tenha um profundo respeito pelas pessoas". 

 Divulgação
 Telma Rodrigues


Rodrigo Pacca, Gerente de Recrutamento e Seleção da Ambev 
(Empresa de bebidas da América Latina, sendo a 5ª maior do mundo)

"Sem dúvida, uma vivência internacional é sempre desejável. Mas nem toda experiência no exterior chega a ser um diferencial significativo para a carreira. É importante que essa experiência esteja ligada a algo fora do lugar comum e que possa de fato agregar à sua vida profissional. Pode ser um curso em uma área específica ou um projeto social, por exemplo. Participar de atividades de cunho social, aliás, também é muito desejável, seja em programas de voluntariado ou outros tipos, mas que tenha impacto na comunidade e ajude as pessoas".

Marcelo Abrileri, Presidente e Sócio-Fundador da Curriculum
(Empresa voltada para soluções de recolocação profissional online)

"Em muitos casos o diferencial competitivo não está mais na formação ou mesmo nos cursos de graduação, pós e MBA. Hoje as empresas precisam de muito mais do que apenas profissionais formados ou com algum conhecimento. Elas precisam de profissionais capazes de ofertar várias outras competências importantes simultaneamente, sendo que a formação é apenas uma delas. Essas competências estão relacionadas ao conhecimento e facilidade de aprender com os outros; aos valores morais e éticos; ao comportamento no trabalho; e às capacidades diversas como criatividade e comunicação."

Divulgação 
 Marcelo Abrileri


Izabel Azevedo, Gerente de Recursos Humanos da Nestlé Brasil
(Uma das maiores empresas mundiais no ramo de alimentos e nutrição)

"Procuramos profissionais que, além dos requisitos básicos para uma determinada posição, tenham competências de liderança e relacionamento para contribuir com o alcance dos resultados e também com um bom clima organizacional. Na Nestlé, tão importante quanto atingir os resultados é a forma como eles são alcançados. Valorizamos o trabalho em equipe, a iniciativa e a integridade dos colaboradores. Também é um diferencial a preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social".

Marcelo Cuellar - Gerente da Divisão de Recursos Humanos da Michael Page International Brasil
(Player mundial em recrutamento especializado de candidatos em middle e top management)

"As atividades extracurriculares serão consideradas importantes em um processo seletivo se levarem o profissional a desenvolver novas competências e habilidades que serão importantes para o crescimento e sustentação da organização no curto, médio e longo prazo. Um blog também pode ser considerado uma atividade interessante, que poderá ou não estar ligada à atuação corporativa do profissional".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estou formado, e agora? Veja os próximos passos rumo a uma carreira bem-sucedida

Não são raros os casos de estudantes que saem da faculdade sem saber o que fazer nem quais são as possibilidades que têm

Foram cinco anos e meio de estudos para, enfim, terminar o curso de Administração na Universidade do Estado de Santa Catarina. Quase no fim da empreitada, além do esforço, Renata Moreno, 23, também teve de lidar com a ansiedade. O que fazer depois que tudo terminar? Quais passos seguir rumo a uma carreira de sucesso, depois de passar pela graduação?

Para a consultora em Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Juliana Saldanha, não existem regras, receitas ou fórmulas a serem seguidas pelos recém-formados. Existem possibilidades. “Esse jovem precisa focar sua carreira para determinada aérea. Precisa saber ao menos o que não quer”, acredita.

Renata teve sorte. Formou-se em julho e já conseguiu passar em um processo seletivo de uma grande empresa para trabalhar na área que queria em São Paulo. E um fato que evitou que a sensação de estar perdida se prolongasse para depois da formatura foi a estudante ter ficado atenta às opções que sua área oferecia ainda na faculdade. “Eu participei da empresa júnior por um ano e foi ali que comecei a gostar da área de consultoria”, conta.

E agora?

Contudo, não são raros os casos de estudantes que saem da faculdade sem saber o que fazer. E quais são essas possibilidades que tanto falam. Para os perdidos de plantão, há um roteiro de passos para se tirar da cabeça a pergunta “O que eu vou fazer agora?”. O primeiro deles é o mais difícil, porém, essencial. Definir a área de atuação.

“Elencar, dentro do escopo de sua formação, quais as áreas que mais o agradam, que foram objeto de seu estudo e apresentação de trabalhos durante a graduação é o mais importante”, ressalta a gerente de Marketing da Monster Brasil, empresa especializada em gestão de carreira e recrutamento online, Andreza Santana.

Ficar atento desde cedo, como fez Renata, para evitar ansiedades futuras também é o principal conselho dado pelo gerente de Projetos do Grupo Foco, Rudney Pereira Júnior. “Fazer estágio, participar da vida acadêmica, tudo isso faz diferença porque você começa a perceber o que a sua área oferece”, diz.

Se você prestou atenção à sua atuação na faculdade, fica mais fácil definir. Se não fez isso, o melhor é pensar agora, mas com calma, para evitar arrependimentos quando a sua carreira tiver avançado. “Se você saiu da faculdade cheio de dúvidas, tem de amadurecer, analisar sua situação e dar um tempo para se autocriticar”, acredita Pereira.

Depois desse primeiro passo, é preciso estabelecer um plano de ação. “Faça uma lista das empresas ou organizações que contemplem suas demandas de carreira, ambiente, de desenvolvimento profissional no foco que escolheu”, afirma Andreza. Esse passo demanda tempo e paciência.
Esses primeiros passos devem ser feitos mesmo por aqueles que já se encontram no mercado de trabalho, pois os ajuda a perceber se a empresa onde estão supre essas necessidades. Juliana, porém, faz um alerta. “É preciso definir um foco sem restringir possibilidades”.

As possibilidades

Enquanto define o que quer e onde quer trabalhar, esses jovens não devem perder tempo e ficar parados. Invista em qualificações que o mercado exige de profissionais de todas as áreas. “O mercado está aquecido, mas para profissionais qualificados, por isso, invista em línguas, em cursos que você acredita que farão diferença no seu currículo”, disse Juliana. Além de investir na carreira, cursos, workshops e seminários são ótimos meios para fazer contatos. “São bons espaços para network, com amigos, professores”, reforça Pereira.

Depois de definido o foco, os caminhos começam a ficar mais definidos. Qual o próximo passo, então? “Colocar o currículo nos lugares certos”, afirma o gerente de Projetos. Agora é só esperar, certo? Não. “Paralelo ao processo de procura por vagas, esse jovem precisa investir em uma pós-graduação, que traz diferencial competitivo”, reforça Andreza.

Depois da graduação, uma especialização é uma das muitas possibilidades que o recém-formado tem para se manter competitivo. Muitos também pensam em MBA (Master Business Administration). “Nesses casos, fazer uma pós, em vez de um MBA, é melhor, porque o recém-formado não tem muita experiência para aproveitar bem um MBA”, diz Pereira. “Nessas horas, precisamos ser práticos e táticos”, ressalta.

Renata já sabe bem o que vai fazer. Ela sabe que a empresa onde irá atuar oferece a possibilidade de fazer a graduação de contabilidade. “Ter essa formação para a área de consultoria ajuda muito”, conta. Como já é formada em administração, essa nova graduação exigiria mais uns dois anos de estudo. Depois disso, ela deve investir em uma pós na área de gerenciamento de projetos.

“O cenário está favorável e as empresas devem contratar muito daqui para a frente. Então, caprichar no currículo e examinar cada passo de sua carreira e saber vender-se no mercado é imprescindível”, ressalta Andreza, da Monster. Juliana, do Grupo Soma, alerta que é preciso conter a ansiedade em se especializar, para evitar erros.

Visualizando um futuro

Se, mesmo com todos esses passos, ainda está difícil decidir, então, comece a pensar em como você quer se ver em um futuro próximo. Que posição pretendo ocupar? Em qual nível de poder aquisitivo eu quero chegar? Quero ser um consultor, empreendedor ou seguir carreira em uma empresa?

Para Andreza, o jovem profissional deve se fazer essas perguntas. “Essa auto-imagem vai facilitar o planejamento dos caminhos que ele deseja percorrer, como pessoa e como profissional”, acredita. “O fundamental mesmo é que ele invista em algo que goste, porque naturalmente terá mais dedicação. Os retornos financeiros virão como consequência desse prazer”.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sobre o comportamento empreendedor


empreendedor

Por meio de uma videoconferência pela internet, com a participação de cerca de 220 pessoas, o gerente de atendimento do Sebrae, Enio Pinto, falou sobre empreendedorismo nas micro e pequenas empresas, abordando o amadorismo empresarial, oportunidades e o comportamento empreendedor.
Enio cita um tripé comum a pessoas e empresas competentes: conhecimento, habilidade e atitude

Para ele, a vida é 10% daquilo que acontece com você e 50% de como você lida com isso. É o comportamento. “Durante muitos anos, acreditava-se que ou se nascia empreendedor ou não. Era possível ensinar técnicas de gestão, mas não comportamento empreendedor. Esse conceito mudou e atualmente temos ótimas ferramentas que ajudam na mudança do comportamento.”

Um dos primeiros passos para quem está interessado em empreender por oportunidade, explica Enio, é identificar o que você faz bem, melhor do que os outros. E também o que lhe dá prazer, o chamado ócio. Se você conseguir aliar isso a uma necessidade do mercado, você encontrou a sua vocação empreendedora.

Enio terminou a videoconferência listando 10 características do comportamento empreendedor:

1. Indivíduo de vida dupla (virtual e real)
2. Focado no Ser. O Ter é consequência
3. Multi-especialista
4. Sonhador (sonhos acordados) – movido por metas
5. Antena ligada em novas oportunidades
6. A serviço da diferenciação pela inovação
7. Aventureiro – correndo riscos calculados
8. Curiosidade intelectual
9. Velocista – a velocidade da resposta é tão importante quanto à qualidade da resposta
10. Mais do que envolvido, comprometido

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Gênios fracassados: por que pessoas talentosas não conseguem ter sucesso?

Como já dizia Peter Drucker, “inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado”

Auvers-sur-Oise, França, 27 de julho de 1890. Financeiramente desequilibrado, Vincent, irmão de Theodorus e paciente do doutor Gachet – conhecido psiquiatra da região, atira contra o próprio peito, em um campo de trigo, perto da casa onde mora. O disparo não é certeiro e ele acaba retornando ao próprio quarto, cambaleante, mas sem deixar ninguém na rua perceber o ocorrido. Vincent permanece recluso até o dia 29, quando é encontrado por alguns amigos. Mas já é tarde.

O motivo exato do suicídio nunca ficou claro para as pessoas do pequeno povoado situado nas redondezas de Paris. Mas cogitou-se, na época, que o descontrole emocional de Vincent, intensificado pelo inconformismo com a situação financeira enfrentada por ele e o irmão, o tenha levado à atitude drástica. Vincent era pintor e Theodorus tentava vender seus quadros, mas os trabalhos não empolgavam ninguém a pagar muita coisa por eles.

Hoje, mais de um século depois, poucos artistas são tão venerados no mundo quanto Vincent, que somente após a morte conseguiu sucesso e ficou conhecido por seu sobrenome: Van Gogh. Considerado um precursor da ligação entre tendências impressionistas e o modernismo, o pintor, que é de origem neerlandesa, influenciou diversas vanguardas que surgiram em diferentes países no início do século XX.

quadro de van gogh
No limiar da Eternidade, quadro pintado por
Vincent Van Gogh pouco tempo antes de
cometer suicídio.

Assim como Van Gogh, muitos outros profissionais, extremamente competentes na atividade em que são especialistas, não conseguem tirar proveito da própria genialidade. Por quê?

O escritor norte-americano John C. Maxwell, que é especialista em treinamento de líderes e autor do livro "Talento não é tudo", afirma que essa capacidade pessoal "é algo muitas vezes superestimado e frequentemente mal entendido". Segundo ele, "quando as pessoas realizam grandes coisas, os outros muitas vezes explicam suas realizações atribuindo-as ao talento. Mas esta é uma maneira falsa e equivocada de encarar o sucesso".

Maxwell ressalta em seu livro que o talento tem, sim, sua importância, e não pode ser desconsiderado. "Onde os Estados Unidos estariam se o país não tivesse sido formado por líderes talentosos?", afirma o escritor. No entanto, ele afirma que é preciso ir além, transformar competência em eficiência.

Já dizia Peter Drucker...

drucker
Peter Drucker.

O pai da administração moderna, Peter Drucker, dizia que "inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado". Para o consultor Deni Belotti, o compromisso com os próprios projetos é fundamental, e não pode ser esquecido. Para ele, a regra básica é: persistência. Segundo Belotti, é preciso ter "visão, capacidade de sonhar grande e, é claro, uma grande dose de determinação".

Já Elias Awad, palestrante corporativo e biógrafo de grandes executivos brasileiros – como Samuel Klein, da Casas Bahia – afirma que, no mercado de trabalho, a melhor maneira de transformar talento em sucesso é somando. "Em um mundo onde é inadmissível pensar em realizar algo sozinho, eu acrescento ao pensamento do mestre Peter Drucker que não basta apenas a sua convergência e o seu comprometimento, mas sim o da equipe", afirma Awad.

O escritor complementa chamando atenção para a questão da autoconfiança. Segundo o escritor, é ela que "levará ao merecimento. Ou seja: eu me empenho, eu me aprimoro, eu estudo, eu leio... Portanto, mereço ser feliz e ter sucesso. Enquanto isso não estiver muito claro em nossas mentes, os problemas e adversidades, muitas vezes criados ou potencializados por nós mesmos, serão mais fortes que nossas capacitações e objetivos. Dizem que querer é poder... Então, antes de poder, você precisar querer", afirma Awad.

A importância das escolhas

Na vida, nem sempre fica claro qual o melhor caminho para se chegar a um determinado objetivo. Na verdade, saber claramente qual objetivo perseguir não é uma tarefa muito fácil. As opções são muitas e uma coisa é importante ter em mente: nem sempre dá pra escolher todas. Por isso, grande parte do sucesso de um profissional, certamente, dependerá das decisões tomadas ao longo da carreira. Como fazer isso da maneira certa?

"Saber escolher e decidir é fruto de exercício constante", afirma Elias Awad. Segundo o escritor, "quanto mais se praticam escolhas e decisões, certamente, mais apurado fica seu feeling".

Awad chama atenção, no entanto, para o fato de a confiança excessiva na experiência adquirida ao longo da vida poder atrapalhar na hora de se tomar uma decisão. "Quanto mais apurado seu feeling, mais atento aos detalhes você deve estar, para não tomar decisões e assumir escolhas fundamentado apenas na autoconfiança", explica o escritor.

Talvez Van Gogh tenha tomado decisões erradas, não tenha acreditado no próprio potencial nem conseguido gerir seu trabalho. Ou não. O gênio pode, simplesmente, ter sido um incompreendido. Mas, e você: tem conseguido transformar seu talento em sucesso? Afinal, como diz John C. Maxwell, "todos temos algo que podemos fazer bem".