Doces, salgados, sorvetes, bebidas e aquele cheiro maravilhoso de dar água na boca em qualquer pessoa. Agora, imagine que você trabalha em um lugar assim e, além de desfrutar das delícias do ambiente, tem um diretor-comercial extremamente criativo. Sim, criatividade é a marca de Laury Roman, que há 16 anos trabalha na confeitaria Ofner, em São Paulo, SP.
Inovação – Em novembro de 2008, numa campanha de Natal que estava acontecendo em uma das 17 lojas da rede, Roman criou um novo jeito de avaliar o comportamento de clientes e funcionários. Assim como em uma partida de futebol, ele usa cartões azuis, amarelos e vermelhos. “Aconteceu um problema com um dos funcionários – na hora, falei que teria de dar um cartão amarelo para ele, mas, naquele momento, eu não tinha nenhum. Então, fui até uma papelaria e comprei um cartão de cada cor: o azul quer dizer que está tudo ótimo, o amarelo recomenda prestar mais atenção e o vermelho sinaliza que alguma coisa está errada, portanto, cuidado!”.
A partir dessa iniciativa, a equipe passou a ser avaliada por meio dos cartões. Mas Roman garante que essa ação não tem o objetivo de constranger ninguém, pois ele apenas mostra o cartão de longe e a pessoa já entende o recado. “O cartão criou uma relação muito legal de questionamento, de ser justo ou não – por que tomei o cartão daquela cor?”, afirma.
O mais interessante é que, nesse jogo, até Roman é avaliado. “Eu dou meu cartão para o funcionário e, se ele sentir-se injustiçado, também pode me dar um. Peço ainda que eles me deem um cartão caso eu tenha merecido. Isso quebra o gelo, é uma festa!”, garante.
Avaliação – Essa ação fez com que Roman criasse uma relação diferente com sua equipe: o que antes ele não conseguia avaliar, agora ficou mais fácil com o uso dos cartões. Ele comenta que já houve funcionário que reclamou de não ter recebido cartão algum. “Chamar a atenção de uma pessoa por meio do cartão é totalmente diferente de apenas falar, porque isso é comum”, diz o superlíder, ressaltando que até hoje ninguém levou cartão vermelho em sua equipe.
Mas ele também lembra que, para fazer essa ação, é preciso ter cuidado com discernimento e feedback, pois o processo tem de ser transparente com a equipe, do contrário não adiantará. “É importante sinalizar o crescimento e o desenvolvimento da pessoa, seja para o lado positivo como negativo”, avisa. E, como para tudo Roman faz uma avaliação, é claro que a entrevista também foi avaliada. O resultado? Ganhei cartão azul!
Opinião – “O uso de cartões é uma maneira de desenvolver o estímulo criativo e prender a atenção dos colaboradores, uma vez que o próprio cérebro assimila de forma mais rápida as informações se elas forem acompanhadas de um sistema de cores. Ideias simples e criativas despertam o interesse da equipe e renovam o ambiente. A estratégia dos cartões quebra o padrão de regras tradicionais.”
Bernadette Ribeiro é psicóloga especialista em gestão estratégica de recursos humanos e consultora da Psyque – Desenvolvimento de Potencial Humano.
Inovação – Em novembro de 2008, numa campanha de Natal que estava acontecendo em uma das 17 lojas da rede, Roman criou um novo jeito de avaliar o comportamento de clientes e funcionários. Assim como em uma partida de futebol, ele usa cartões azuis, amarelos e vermelhos. “Aconteceu um problema com um dos funcionários – na hora, falei que teria de dar um cartão amarelo para ele, mas, naquele momento, eu não tinha nenhum. Então, fui até uma papelaria e comprei um cartão de cada cor: o azul quer dizer que está tudo ótimo, o amarelo recomenda prestar mais atenção e o vermelho sinaliza que alguma coisa está errada, portanto, cuidado!”.
A partir dessa iniciativa, a equipe passou a ser avaliada por meio dos cartões. Mas Roman garante que essa ação não tem o objetivo de constranger ninguém, pois ele apenas mostra o cartão de longe e a pessoa já entende o recado. “O cartão criou uma relação muito legal de questionamento, de ser justo ou não – por que tomei o cartão daquela cor?”, afirma.
O mais interessante é que, nesse jogo, até Roman é avaliado. “Eu dou meu cartão para o funcionário e, se ele sentir-se injustiçado, também pode me dar um. Peço ainda que eles me deem um cartão caso eu tenha merecido. Isso quebra o gelo, é uma festa!”, garante.
Avaliação – Essa ação fez com que Roman criasse uma relação diferente com sua equipe: o que antes ele não conseguia avaliar, agora ficou mais fácil com o uso dos cartões. Ele comenta que já houve funcionário que reclamou de não ter recebido cartão algum. “Chamar a atenção de uma pessoa por meio do cartão é totalmente diferente de apenas falar, porque isso é comum”, diz o superlíder, ressaltando que até hoje ninguém levou cartão vermelho em sua equipe.
Mas ele também lembra que, para fazer essa ação, é preciso ter cuidado com discernimento e feedback, pois o processo tem de ser transparente com a equipe, do contrário não adiantará. “É importante sinalizar o crescimento e o desenvolvimento da pessoa, seja para o lado positivo como negativo”, avisa. E, como para tudo Roman faz uma avaliação, é claro que a entrevista também foi avaliada. O resultado? Ganhei cartão azul!
Opinião – “O uso de cartões é uma maneira de desenvolver o estímulo criativo e prender a atenção dos colaboradores, uma vez que o próprio cérebro assimila de forma mais rápida as informações se elas forem acompanhadas de um sistema de cores. Ideias simples e criativas despertam o interesse da equipe e renovam o ambiente. A estratégia dos cartões quebra o padrão de regras tradicionais.”
Bernadette Ribeiro é psicóloga especialista em gestão estratégica de recursos humanos e consultora da Psyque – Desenvolvimento de Potencial Humano.
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