segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Esqueça a Agressividade Na Hora De Negociar

No blog O Primeiro Ano Da Minha Empresa, você puderam acompanhar como o empresário Henrique Janini teve que negociar com fornecedores para alongar prazos de pagamento para que sua padaria Nona Janini pudesse sair do papel antes do tempo estipulado.

Andando pelos sites de empreendedores que existem por aí, descobri um artigo da revista Inc. sobre como negociar. Logo no primeiro parágrafo, a jornalista Christine Lagorio afirma que não adianta bancar o nervosinho na hora de conseguir algo no mundo corporativo. A melhor alternativa é falar manso.
Abaixo você confere algumas dicas extraídas do texto sobre como negociar de forma mais eficiente:

1. Dois ouvidos, uma boca
Esse conselho milenar faz sentido na hora de negociar: você não tem dois ouvidos e apenas uma boca por acaso. Escute o que o outro lado tem para falar antes de fazer sua proposta. Você acaba conhecendo o que ele está pensando e pode fazer modificações nos seus planos de acordo com o que for dito primeiro.

2. A gentileza vence o medo
Provavelmente a pessoa com quem você está negociando está tão nervosa e ansiosa quanto você. A melhor forma de contrabalancear todo esse medo concentrado é sendo gentil. Ela vai acabar confiando mais em você e o acordo pode estar fechado antes que você possa soletrar “gentileza”.

3. Prepare-se
Essa já está no manual de procedimentos de qualquer bom empreendedor: não vá para uma reunião de negócios sem estar preparado. Informe-se sobre tudo o que pode ser útil para fechar o negócio – até visitar o Facebook da pessoa com quem você vai conversar para saber quais são os passatempos dela.

4. Não perca seu tempo
Se a conversa não está levando a lugar algum e fechar o acordo parece mais distante do que nunca, pense se o que você quer alcançar com isso vale todo o trabalho. Ou melhor, pense que outros proveitos você pode tirar dessa negociação além daquele que você tinha imaginado no início.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Você Já Foi Procurado Por Um Caça-Talento?

Tão difícil quanto arrumar um bom emprego, tem sido difícil encontrar um bom profissional para compor o quadro de colaboradores das empresas. Dois fatores determinam esta complexidade.

O primeiro é o nível de exigências das companhias, como experiência, conhecimento em línguas (falar apenas inglês já não é mais diferencial) e superior/MBA. O segundo fator é concorrência das empresas pelos melhores profissionais, pois os talentos são concorridos pelos departamentos de recursos humanos.

O assunto é tão sério que grandes organizações criaram um novo departamento em seus quadros: Gerência de Captação ou Aquisição de novos Talentos. A missão destes profissionais é a de atrair o que existe de melhor no mercado, isto é, profissionais eficazes que simplesmente fazem diferença nas organizações.

Empresas como a Monsanto, Google e Microsoft já possuem estes departamentos e estão a caça dos profissionais talentosos, pois sabe-se que a concorrência ficará cada vez mais acirrada, sendo necessário uma equipe extraordinária para manter e conquistar novos mercados.

Ana Lúcia Lima, 39, é um exemplo de talento caçado pelas organizações. De fevereiro até maio de 2010 já recebeu três propostas de trabalhos pelos caça talentos. Sua habilidade de liderar equipes e trabalhar a constante melhoria contínua, a coloca em posição de destaque por onde passa, sendo cobiçada pelas empresas. Ana, como qualquer outro profissional talentoso pode escolher onde e como trabalhar, no seu caso recusou os dois primeiros convites e aceitou o terceiro por achar mais alinhado ao seu perfil profissional.

Acredito que a principal reflexão deste artigo é analisar o quanto você é este profissional de destaque, e caso não se sinta neste patamar, refletir sobre o que pode fazer para entrar no rol dos profissionais que não precisam caçar e sim são caçados pelas empresas.

Ricardo Piovan - Palestrante e Coach Organizacional

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cinco Dicas Para Motivar Seus Funcionários

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Qualquer gestor sabe  da importância de  manter seus funcionários  motivados . A motivação é essencial para um melhor desempenho no trabalho, aumenta a produtividade do grupo e mantém um ambiente agradável no  escritório. E como fazer o funcionário se engajar mais? A revista Inc. compilou algumas dicas para mostrar que motivar um empregado vai muito além de aumentar o salário.

1. Dê o exemplo
Sua atitude é contagiante, lembra a revista. Um dos entrevistados, Kevin Plank, presidente de uma indústria têxtil, afirmou que a chave para motivar os funcionários em sua companhia é a comunicação. “Ouço as opiniões de todos e, invariavelmente, eles falam coisas que eu não pensei. Os empregados se engajam mais quando se sentem necessários, apreciados e valorizados”, disse.

2. Certifique-se que o funcionário compartilhe o sucesso da companhia
Desempenho, motivação e produtividade estão intimamente ligados a como o funcionário se sente na  empresa . Essa é a importância de dar aos funcionários participação nos lucros. É como se isso reforçasse a mensagem: “estamos nisso juntos, e todos estão focados em tornar o negócio mais rentável”.

3. Crie uma cultura de autonomia
O autor Daniel H. Pink, em seu livro Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us (“Motivação: a verdade surpreendente sobre o que realmente nos motiva”, em tradução livre), afirmou que a quebra da bolsa de Wall Street é uma prova do perigo de motivar os funcionários estritamente através do dinheiro. Ele aconselha a dar mais autonomia aos funcionários sobre o que fazer e com quem. Fazer o que gosta possibilita ao empregado achar alegria no trabalho por si só, e leva a um desejo de superação – o funcionário vai querer fazer mais e melhor.

4. Encoraje reclamações
A fabricante de computadores Dell criou um clube online de anti-fãs: era ali que os computadores eram criticados. Além de receber as críticas, a empresa melhorava seus produtos com elas. E por que não fazer isso com os funcionários? As principais razões de os empregados não criticarem a gestão ou a cultura de um negócio são o medo de retaliação e a possibilidade de parecer ingrato. Mas cabe ao gestor criar um ambiente em que os funcionários se sintam livres para criticar e, portanto, participar ativamente da empresa.

5. Trabalho voluntário é motivador
No auge da recessão, a agência de publicidade Door Number 3 diminuiu seu ritmo de atividades. Por isso, os funcionários ocasionalmente ficavam ociosos. Então, a presidente da companhia, M. P. Mueller, decidiu se voltar para projetos sociais. Além de ajudar a construir um portfólio para a empresa, o trabalho mantinha os funcionários ativos e afiados.  Muitas vezes, ao ajudar  uma organização social necessitada,   é  quando os funcionários fazem seu trabalho mais inspirado. “Você tem muito mais liberdade quando seu cliente é um projeto social”, diz a presidente.

[FONTE]

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Palestra "Networking Aplicado a Vendas"

Hoje trouxe um assunto bem interessante a divulgação de uma palestra que tem muito a ver com o mundo dos negócios, foi divulgado no site do meu mais novo amigo Luis Sales do blog NETWORK4SALES, um ótimo blog inclusive.

Recomendo! Aqui está a postagem do blog dele...

Se você tem acompanhado e curte os artigos do blog Network-4-Sales, vai gostar de participar da palestra gratuita "Networking Aplicado a Vendas", que eu apresentarei mais uma vez na Business School São Paulo (BSP) no dia 10/02, quinta-feira da próxima semana, a partir das 20 horas.

Essa palestra o ajudará a entender que, em vendas, construir e manter sua rede de contatos é vital para o seu sucesso. Mas como encontrar os contatos corretos? Como estabelecer um relacionamento que transforme seu cliente em parceiro, potencializando suas vendas? Você irá descobrir que seu cliente está mais perto do que você imagina e que mantê-lo na sua rede de contatos traz tantos benefícios para você quanto para ele.

Seguem mais informações sobre o evento:
 
 
BSP – Campus Paulista
Avenida Paulista, 2.000 – 12º andar
Data: 10 de Fevereiro de 2011, quinta-feira
Horário: 20:00 horas
Duração: 90 minutos
Custo: GRATUITO

Inscrições pelo site: http://www.bsp.edu.br/eventos

Esperamos vocês lá!

Luiz Sales e Samuel Ribeiro

Eu Não Nasci Com o "Dom" da Venda

Ainda hoje estava conversando com uma pessoa pela internet, que me fez uma pergunta, que eu ouço com frequência. Como alcançar a independência financeira?

O mais curioso é entender o que motivou as pessoas a pensarem nisso, geralmente é por conta da insatisfação com os seus resultados financeiros, mas geralmente esses resultados financeiros, são frutos de escolhas que geram consequências, já parou pra pensar nisso?!

Existe uma frase da qual eu não me recordo autor que diz: "Existem três coisas que não voltam na vida, uma flechada lançada, uma frase dita e uma oportunidade perdida."

Pronto, ai o enigma da esfinge, suas escolhas são frutos do seu passado, provavelmente do seu passado de dois ou três anos atrás, a pergunta é o que você vai fazer hoje para que seu futuro de dois ou três anos seja melhor?!

Um amigo meu recentemente me convidou para participar de um projeto de vendas, eu lhe disse que apesar da qualidade do projeto as coisas não iriam ocorrer da maneira que ele estava imaginando, e que ele precisaria de tempo, persistência e muita força de vontade pra fazer aquilo acontecer como ele gostaria, alguém acha que ele me deu ouvidos?!

Ele veio me comunicar hoje que estava desistindo do projeto que ele nem havia começado direito, ainda argumentou que fez isso ou aquilo, mas nós sabemos bem a verdade, ele não fez nada! Muitos podem dizer que ele simplesmente não tem perfil para venda ou que não é empreendedor, eu prefiro dizer que a pessoa ainda não está pronta, o que é natural.

É necessário orientação, treinamento, desenvolvimento, acompanhamento e direcionamento, e pra quem me conhece melhor, sabe o que estou querendo dizer com isso é que a pessoa precisa de um coach ou mentor, mas isso é uma outra história.

A pergunta do dia é... Você está realmente fazendo as escolhas necessárias para o futuro que você deseja?

Abração e até a próxima

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

6 Dicas Para Empreender Antes Dos 30



Se você é jovem e quer abrir um negócio, confira as dicas de especialistas para aumentar suas chances de ter sucesso

Empreender antes dos 30


São Paulo - Com apenas 16 anos, Roberto Fermino já sabia o que queria da vida: ser dono do próprio negócio. Ainda adolescente, fornecia som e iluminação para festas de aniversário e casamentos e, aos 21 anos, já estava pronto para abrir sua própria casa noturna. Ou, pelo menos, era o que pensava.

Conciliar estudos e trabalho – Fermino cursava Engenharia na Escola Politécnica da USP e era funcionário do Metrô de São Paulo – com os desafios de administrar o negócio aos finais de semana se tornou uma tarefa árdua demais. “Era como se eu estivesse equilibrando vários pratos ao mesmo tempo, e, na hora que caiu um, caíram todos”, relembra ele.

O jovem empreendedor perdeu nada menos que 35 mil reais nesta aventura. O tombo foi grande, mas a queda foi suavizada pelo amparo da família e o entusiasmo para começar de novo. “Continuava morando com os meus pais, portanto o prejuízo não teve efeitos tão drásticos na minha vida. O mais triste era não ter dinheiro para começar outro negócio”, conta.

Fortalecido pela experiência, Fermino decidiu se preparar melhor para sua próxima empreitada. “Acabei descobrindo que estava muito verde”, admite. Através da Endeavor, organização global de apoio a empreendedores, conheceu o empreendedorismo de alto impacto e hoje, aos 26 anos, prepara o lançamento do primeiro produto da sua nova startup, a JS Tecnologia.

A experiência de Fermino reflete o melhor e o pior de empreender quando se é jovem. De um lado, as responsabilidades são menores e a propensão para correr riscos é maior. De outro, a ansiedade e o despreparo podem levar a erros fatais. Se você é jovem e quer abrir um negócio, confira a seguir dicas de especialistas para aumentar suas chances de ter sucesso:

1. Tire vantagem da estabilidade


Uma das grandes vantagens do jovem empreendedor é a possibilidade de arriscar mais por ter menos a perder. “Se você ainda vive com os seus pais, perder dinheiro vai ser menos traumático do que se tiver que sustentar sua própria família”, aponta Eduardo Vilas Boas, gerente de negócios da consultoria Empreende e co-autor do livro Empreenda antes dos 30, da Editora Saraiva. “Os dois primeiros anos de um negócio são muito delicado, você gasta muito dinheiro e ganha pouco”, acrescenta Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP. Além disso, os compromissos e exigências familiares são menores. “Empreender exige muita dedicação e tempo. Nesta fase da vida, é mais fácil mergulhar de cabeça no negócio”, destaca Vilas Boas.

2. Aproveite o entusiasmo

A energia e o entusiasmo também são atributos que contam a favor do jovem empreendedor – embora não sejam exclusividade de quem ainda não chegou aos 30. “A vontade de fazer acontecer do jovem é uma característica importante”, observa Vilas Boas. Além de funcionar como combustível para que os projetos avancem mais rapidamente, a empolgação pode contagiar possíveis colaboradores e ajudar a atrair recursos para a empresa. “Empreendedores mais jovens costumam ter uma característica que os investidores chamam de ‘sangue nos olhos’. É um misto de energia, motivação, conhecimento e foco, que combinados passam a impressão forte de que aquele empreendedor será realmente capaz de executar o projeto com sucesso”, diz Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora, que apóia startups com gestão e capital semente.

3. Não se precipite

Agir com entusiasmo não é sinônimo de ser irresponsável. Antes de embarcar em uma empreitada, certifique-se de que você está pronto para o desafio. “Se você ainda não tem certeza, talvez seja melhor ir para uma empresa para buscar  mais experiências”, aconselha Andreassi. “O momento ideal para empreender é entre os 25 e 30 anos, porque você já tem alguma experiência, já construiu um bom networking, mas ainda tem um custo de vida relativamente baixo”, opina o professor.

4. Ouça a voz da experiência

Estar bem preparado é fundamental para quem quer abrir um negócio em qualquer idade. Se você quer aumentar as suas chances de sucesso, procure cursos, livros, sites, blogs e toda e qualquer fonte de informação disponível sobre a área em que você pretende atuar. Buscar entidades que apóiam e ajudam a formar empreendedores – como o Sebrae e a Endeavor – também é uma alternativa para quem quer desenvolver suas habilidades. Além disso, procure conversar com outros empreendedores que já estão tocando seus negócios. Eles poderão te dar a real dimensão dos desafios que enfrentam no dia-a-dia, dividir experiências e dar conselhos valiosos. Os eventos de networking e espaços de coworking são bons pontos de partida para fazer esses contatos.

5. Fique atento às oportunidades

Estar atento às oportunidades que aparecem e saber tirar proveito delas é a regra de ouro de todo bom empreendedor. Para quem ainda está na faculdade, os próprios projetos acadêmicos podem ser bons laboratórios para testar suas ideias. O empreendedorismo corporativo - empreender dentro do seu atual emprego - também é um caminho para desenvolver habilidades em um ambiente de menor risco. Até o lazer pode ser fonte de inspiração. “Se você faz uma viagem, observe os produtos e serviços que existem lá e ainda não chegaram até onde você mora”, exemplifica Vilas Boas.

6. Não tenha medo de fracassar


Se você identificou uma boa oportunidade de negócio, se preparou para o desafio e está pronto para empreender, não tenha medo de errar. Uma das vantagens de ser jovem é que você pode continuar tentando. Muitos empreendedores de sucesso fizeram várias tentativas antes de acertar. Mais do que isso, verdadeiros empreendedores continuam sempre em busca de novas oportunidades, mesmo quando já alcançaram o sucesso. “É importante é errar, mas é difícil. No Brasil, falhar ainda é muito feio. Tem que ter muito foco, não pode desistir”, aconselha Fermino, que hoje divide suas experiências com outros jovens interessados em empreender, coordenando o Núcleo de Empreendedorismo da USP.

FONTE: REVISTA EXAME (NEWS LETTER)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Saúde Do Mercado Do Bem-Estar

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O mercado de saúde e bem-estar ainda tem muito a crescer – e muito lucro para gerar. Segundo o estudo “Health and Wellness Food and Beverages in Brazil” (Alimentos e Bebidas Saudáveis e de Bem-Estar no Brasil), elaborado e divulgado em 2009 pela empresa de pesquisa Euromonitor, esse mercado teve um crescimento de 82,4% no país entre 2004 e 2009. O faturamento do setor passou de US$ 8,5 bilhões para US$ 15,5 bilhões no período. Ainda de acordo com a pesquisa, até 2014 esse tipo de alimentação terá uma expansão de 39%, chegando a movimentar US$ 21,5 bilhões.

Prova de que o mercado de alimentação saudável está em expansão no Brasil são as franquias de comidas saudáveis Go Fresh e Wraps, que crescem graças à busca das pessoas pelo bem-estar e saúde. Mas não é só de comes e bebes que vive a saúde do consumidor brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Spa, o mercado terá um crescimento de 20% em 2010. Já são mais de 643 spas no país com um faturamento de cerca de US$ 290 milhões.

E ideias de negócios que pensem na saúde e bem-estar do cliente não param de surgir. Atualmente, academias de São Paulo tem investido em serviços extras, além do básico “puxar ferro” e “se matar na esteira”: restaurantes com pratos saudáveis e até salões de beleza para dar uma mudada completa no visual.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lost: Como criar uma legião de fãs "evangelizadores" da marca?

Veja como o seriado Lost conseguiu fidelizar seus clientes e transformá-los em porta-vozes da sua marca. Este é o tema da terceira matéria da série especial do Portal Administradores "O que LOST tem a nos ensinar sobre os negócios?"


Você já imaginou o presidente dos Estados Unidos adiar o seu discurso anual por causa de uma série de televisão? Então se espante, pois foi exatamente isso que aconteceu no dia 2 de fevereiro desse ano, data em que o discurso de Obama coincidia com o início da 6ª temporada de Lost. O presidente Barack Obama cedeu à pressão dos fãs após a chegada de centenas de mensagens pedindo o adiamento na Casa Branca.
Presidente Barak Obama
Presidente Barak Obama 

Na época, o porta-voz do presidente americano afirmou não pretender incomodar os fãs da série. "Não prevemos a situação em que milhões de pessoas que esperam para assistir uma espécie de conclusão de Lost sejam impedidas pelo presidente", disse Robert Gibbs na ocasião.

Essa intensa fidelidade dos fãs de Lost tem justificativa e foi construída desde o início da série. O primeiro passo dos produtores foi entender que os telespectadores não estão o dia todo em frente à televisão. A partir daí, foram criados programas de marketing direcionados para atrair e envolver essas pessoas. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais" da marca Lost, os quais se transformaram em uma força de marketing tão poderosa quanto os mistérios que a ilha guardava.

Vi, gostei e recomendo
Recomendo

A maioria dos atuais fãs de Lost conheceu o seriado através da pergunta de algum conhecido "Você já viu Lost?". Geralmente, quando não conhecemos determinado produto e alguém da nossa rede de relacionamento pessoal sugere ou recomenda, o nosso interesse em conhecer esse produto é bem maior do que se apenas tivéssemos tomado conhecimento através de alguma propaganda.

No livro Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas, os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.

Nesse contexto, os profissionais de marketing estão descobrindo que esse grupo de clientes satisfeitos pode ser convertido em uma ferramenta possante para aumentar o universo de clientes, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos.

Hoje, o mercado está saturado e corrompido pelo conteúdo e pela propaganda. De acordo com um estudo sobre o comportamento humano, chefiado pelo especialista David Shenk, uma pessoa normal é exposta a três mil mensagens de propaganda por dia, ou seja, uma mensagem a cada três minutos - a maioria de informações ruins ou inúteis.

Em meio a este bombardeio publicitário, uma alternativa para manter a empresa e as vendas estáveis é criar os "clientes evangelistas". Ao aprofundar os relacionamentos com os clientes, as organizações de sucesso criam comunidades que geram apoio e agregam valor a seus produtos e serviços.

Saber escutar os clientes

é preciso saber ouvir
É importante estar atento à opinião
dos clientes sobre sua empresa
Umas das ferramentas para que Lost tenha conseguido transformar os telespectadores em fãs fiéis da série foi aprender a ouvir o seu próprio público. Após a terceira temporada, os fãs estavam insatisfeitos quanto ao rumo dado à série e outros aspectos da trama. Os produtores e diretores souberam escutar essas opiniões, disponíveis em vários veículos, principalmente na internet e, sobretudo, expressas nos índices de audiência do programa.

Essa fórmula utilizada foi uma importante ferramenta de feedback para identificar o grau de interesse do seu público alvo. Pensando nisso, empresas de diferentes setores estão procurando formas inovadoras de saber se o seu produto está agradando ao seu público.

Redes SociaisMuitas organizações, por exemplo, "mergulharam de cabeça" nas redes sociais e o resultado foi estar em constante contato com o cliente, que pode conhecer melhor os serviços e produtos do empreendimento, dar suas sugestões e fazer reclamações - tudo em tempo real. É possível dizer que essas mídias sociais tornaram as relações entre empresas e clientes, que antes eram estritamente comerciais, em relações sociais.

É tão importante saber a opinião das pessoas que agora existe até loja de varejo especializada nesse segmento. Nesse mês de maio foi inaugurado em São Paulo um novo conceito de loja varejista que promete maior interação com o público - a chamada tryvertising (loja grátis).

Agora, o consumidor escolhe o produto, analisa, pega o que tem vontade e sai sem pagar nada. O mais importante é saber a opinião do consumidor sobre a mercadoria. Para isso, o cliente que escolher um produto deverá preencher um questionário, apontando defeitos, qualidades, pontos positivos, prós e contras. Funciona como uma pesquisa de mercado para as empresas participantes, e elas pagarão às lojas por essas informações. Essa forma promete ser uma eficaz ferramenta de marketing para empresas divulgarem e terem um feedback dos seus produtos diretamente.

A interatividade e troca de opiniões entre cliente e empresa se transformaram em peças fundamentais para alavancagem das vendas por parte da organização e como estímulo de compras para o consumidor. O caso Lost demonstrou muito bem isso, e revolucionou o mercado de marketing em que atua com propostas alternativas que interferem tanto no nosso interesse pessoal, como global. Tudo indica que esta é apenas a ponta de um iceberg e muitas novidades devem surgir para todos os segmentos a partir dessa experiência. 



Lost topo
The Fuselage
A equipe por trás de Lost adora ouvir as teorias dos fãs. O fórum "The Fuselage", por exemplo, é um espaço para o público e os roteiristas conversarem.
A série teve uma média 15,5 milhões de espectadores por episódio durante todo o seu primeiro ano de exibição, garantindo vários prêmios da indústria audiovisual.
 
audiência
Lost

Por Fábio Bandeira de Mello

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Liderança Corajosa No Cenário Pós-Crise

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Não é a primeira e provavelmente não será a última vez que o assunto liderança é tratado neste Papo de Empreendedor. Mas sempre convém refrescar algumas coisas na memória. Dia desses conversei com o dono de uma empresa de publicidade e ele me garantiu que a imagem de uma empresa - principalmente de portes micro e pequeno - entre os funcionários e clientes é muito relacionada à imagem do próprio empresário

Sendo assim, uma empresa comandada por um líder fraco passa a impressão, aos seus funcionários, de que o empreendimento é um navio prestes a sucumbir para qualquer pequeno iceberg à frente.

Muitos podem pensar nessa questão como uma obviedade, mas a verdade é que, por mais que um funcionário possa até reclamar, ninguém quer trabalhar para um fracote, um leão covarde em Oz. Um chefe ansioso e inseguro atrapalha o despontamento de qualquer empresa. Para o funcionário, não há possibilidade de crescimento na carreira; isso pode levá-lo a demitir-se ou então a empurrar o trabalho por conveniência. Ainda, a recente crise econômica fez com que muitos empresários tombassem ou se encolhessem em seus casulos, esperando o inverno passar.

Para ajudar a determinar o que faz uma liderança corajosa, ainda mais em período pós-crise econômica, Ray Silverstein, articulista do site Entrepreneur, empresário e presidente da President’s Resource Organization, uma rede de consultores para para pequenos empresários, classificou algumas características que fazem um líder destemido. Segundo ele, esses aspectos são corriqueiros mesmo ao recorrente referido “perfil empreendedor”.

- Habilidade de tomar uma decisão e agir; mesmo quando você está operando em território que não lhe é familiar. Pesar os prós e os contras e agir apropriadamente;

- A força para fazer cortes dolorosos, porém necessários; pode ser desde despedir um funcionário ou cortar relação com algum cliente não muito lucrativo. Às vezes, mesmo mudar a localização de sua empresa pode exigir toda uma remodelação de suas ações;

- Disposição para investir em novos negócios e correr riscos. Sempre relacionado ao perfil de empreendedorismo ao abrir um novo negócio, diversificar e arriscar-se são medidas que complementam a manutenção de uma empresa. Especialmente em momentos de crise, esse tipo de medida, desde que feita com cuidado e análise, denota uma liderança corajosa. Dar a capa à tapa é menos comum e simples do que se parece;

- Habilidade de delegar responsabilidades. Isso implica, também, que você precisa estar apto a aceitar os erros que eles possam cometer;

- Admitir quando você cometeu algum erro. Não deixe que o orgulho o coloque na direção errada. Assuma seus erros para que possa corrigí-los. O chefe forte vê que se equivocou e busca corrigir, em vez de delegar a culpa em outros fatores;

- Disposição para abraçar novas ideias e desafiar suas próprias presunções. O mundo dos negócios está em constante mutação; para acompanhá-lo, você precisa adaptar suas percepções. Sendo um líder mais destemido, fica mais simples recuperar-se da crise. Tente se lembrar de seus dias no começo do empreendimento. A grande diferença é que antes você tinha menos a perder. Se tivesse medo de correr riscos, não teria entrado no universo dos negócios em primeiro lugar. Recuperar-se de uma crise não deixa de ser, dadas as óbvias proporções, semelhante ao processo de empreender pela primeira vez.

Inicialmente, corra riscos menores mas seja pró-ativo. Um líder forte une a equipe e possibilita o crescimento, mesmo que sofra alguns tropeços no meio do caminho. Como um músculo, a coragem na liderança é tonificada com o próprio exercício.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

8 Dicas Para Se Tornar Um Vendedor Alpinista

  1. Estude os campeões – Não perca tempo com pessoas negativas que vivem dizendo que o mercado está ruim, pesquise quem são os verdadeiros campeões e procure saber quais são os seus diferenciais e como fazem para se manter no topo.
  2. Planeje-se – Investir um determinado tempo para planejar as suas vendas vai proporcionar mais foco e concentração para atingir suas metas. Planejamento é investimento, e não perda de tempo.
  3. Descubra o desejo de compra do cliente – Esse é o grande segredo para se tornar um vendedor de sucesso, esqueça o que é mais importante para você e descubra o que é indispensável para o cliente, use perguntas que ajudem a revelar as necessidades e os desejos deles. Fale 30% e escute 70%, você está fazendo isso?
  4. Autoanalise-se – Reserve, diariamente, um local para refletir sobre o seu dia e liste num papel todos os pontos em que você acredita que está errando, logo depois, monte um plano de melhoria para cada item e comece aplicá-lo no dia seguinte. Você pretende ser um vendedor alpinista? Então, melhore todos os dias.
  5. Decida-se – Pare de olhar para trás, visualize o futuro, busque o sucesso, utilize os seus diferenciais, trabalhe mais, leia livros, participe de cursos e coloque-se como meta ser o número um.
  6. Confie em si mesmo – Analise todas as vitórias que você atingiu na sua carreira profissional. Qual é a sensação de uma meta cumprida? De atender um cliente exigente e resolver o seu problema? Conquistar um novo cliente? Não é a autoconfiança que traz o sucesso, é o sucesso que traz a autoconfiança.
  7. Estabeleça metas – Tenha por escrito as metas pessoais e profissionais e monte um plano para atingir cada uma delas.
  8. Cuide-se – A pessoa mais importante é você, então seja o seu próprio anjo da guarda, pratique exercícios, faça novas amizades, tenha uma alimentação balanceada, durma bem e invista na sua imagem. Assim, com certeza, o cliente vai perceber que você é a melhor opção.
André Silva é palestrante de motivação e vendas. Para saber mais sobre ele, acesse o site: www.palestranteandresilva.com.br ou converse com ele pelo e-mail: contato@palestranteandresilva.com.br