De tanto procurar acabamos encontrando novas fontes de informações, está semana trarei uma série de reportagens da revista LIDE, do empresário João Dória Jr, ela conta a história de empresários e presidentes de grandes empresas acompanhe.
Eles passaram muitas dificuldades, como fome, frio e provação. Hoje são presidentes de grandes grupos empresariais. Como eles chegaram lá?
“Todos precisam de inspiração”
Um desmaio foi o divisor de águas na vida do médico Edson de Godoy Bueno, presidente do Grupo Amil, hoje entre as maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, com mais de 3,1 milhões de usuários.
Ao ser socorrido por um médico da cidade, encantou-se com a profissão, decidiu recuperar o tempo perdido e retomou os estudos para valer.
“Aquele homem mudou minha história”, conta. “Todo mundo precisa ter um ídolo para seguir os passos.” Em seguida, foi parar no Rio de Janeiro, onde dividia um apartamento de 32 m2 na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, com outros oito estudantes.
Cursou faculdade de Medicina e aventurou-se pela Baixada Fluminense, onde transformou uma pequena casa de saúde falida numa maternidade de referência em Duque de Caxias.
Era 1971 e não demorou nem um ano para que o número de partos saltasse de 50 para 600 por mês. “Têm coisas que Deus te dá capacidade de ver com outros olhos”, diz. “A especialização do atendimento foi uma delas.”
Inovador, Edson usava a mesma Kombi que transportava alimentos para a clínica como veículo para carregar gestantes. Incorporou, ainda, a assistência pré-natal ao cotidiano da comunidade pobre. E não parou por aí.
Firmou parceria com a associação comercial e passou a oferecer aulas para as mães no pós-parto. Cinco anos depois, sua maternidade era a maior da Baixada Fluminense.
Hoje, nas viagens que costuma fazer com os funcionários – a Amil tem 18 mil colaboradores espalhados pelo país –, Edson até carrega as malas de seus parceiros. Embora faça parte da elite do empresariado nacional, cultiva a humildade.
Um valor que se revela também na cozinha de sua casa, onde costuma dispensar os cardápios sofisticados para jantar o arroz com feijão dos empregados, acompanhado do predileto miúdos de frango.
“Não é uma delícia?”, aponta. Ele atribui à fé muito do seu sucesso. “Numa encruzilhada, somente a fé em Deus pode te ajudar”, afirma. Além disso, recomenda seguir a própria vocação. “Fazer o que se gosta é a melhor maneira de alcançar o sucesso”.
FONTE: REVISTA LIDE
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