Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida e o mais importante:
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é!
Agora é hora de iniciar, de pensar na luz,de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego? Uma nova profissão? Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?
Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho? Besteira!
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento",
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga.
Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto. Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos.
Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da Faxina Mental.
Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes,
fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora. Mas, principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida,
para um novo amor.
Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes.
Afinal de contas, nós somos o "Amor".
Claudio Campos
Dir. Comercial
Especialista em novas técnologias de mercado voltado para internet e Dealer Voip
O blog Negócios & Network foi criado para informar empreendedores sobre negócios, network e oportunidades de empreender de uma forma bem generalizada, bem como as demais competências necessárias para se desenvolver um negócio de sucesso finanças, relacionamento interpessoal, vendas, educação financeira, liderança e network.
domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Você Acredita em Você?
Desafios surgem todos os dias para nós, não importando o tamanho, são de todas as formas e em todos os sentidos que vão bem mais além das questões básicas como pessoal e profissional, e muito mais diversificada e segmentada ex; conjugal, amizade, espiritual/religião, família (parentes de maior e menor convívio), colegas (é importante sabermos diferencias colegas de amigos) e etc.
Se sabemos que nos deparamos com todo o tipo de desafio todos os dias e a todo instante por que será que ainda deixamos de crer em nós?
O que uma boa parte das pessoas acha é que somente o pensamento positivo não basta para solução de problemas e realmente em todo tempo em que tenho estudado sobre o assunto já mais vi nenhum dos estudiosos das últimas décadas pregarem isso.
"O pensamento positivo nada mais é do que a fé convicta sobre a realização de algo seja material ou não" Samuel Ribeiro
Basta ler a bíblia e entenderá o que estou dizendo, precisamos deixar de lado nossos medos e paradigmas não fingindo que eles não existam, pois assim seriamos ingênuos se assim agissimos assim, mas que ficassemos de olho apenas para lembrarmos que sempre existiram pontos a serem melhorados e isso é natural.
Nós sabemos que a fé é um exercício contínuo então comece a se exercitar agora, quando você observar que sua fé tem aumentado estará mais próximo de quem mais acredita em você.
Samuel Ribeiro
Consultor Independente
Se sabemos que nos deparamos com todo o tipo de desafio todos os dias e a todo instante por que será que ainda deixamos de crer em nós?
O que uma boa parte das pessoas acha é que somente o pensamento positivo não basta para solução de problemas e realmente em todo tempo em que tenho estudado sobre o assunto já mais vi nenhum dos estudiosos das últimas décadas pregarem isso.
"O pensamento positivo nada mais é do que a fé convicta sobre a realização de algo seja material ou não" Samuel Ribeiro
Basta ler a bíblia e entenderá o que estou dizendo, precisamos deixar de lado nossos medos e paradigmas não fingindo que eles não existam, pois assim seriamos ingênuos se assim agissimos assim, mas que ficassemos de olho apenas para lembrarmos que sempre existiram pontos a serem melhorados e isso é natural.
Nós sabemos que a fé é um exercício contínuo então comece a se exercitar agora, quando você observar que sua fé tem aumentado estará mais próximo de quem mais acredita em você.
Samuel Ribeiro
Consultor Independente
domingo, 4 de janeiro de 2009
Uma Visão Acadêmica do Marketing de Rede
Uma Visão Acadêmica do Marketing de Rede
por Liliana Alves Costa
Em um mundo globalizado e altamente competitivo, as empresas vêm buscando uma flexibilidade nos processos de distribuição de seus produtos e nas relações com seus clientes, no intuito de obter uma expansão e novas oportunidades de mercado. A globalização desencadeou mudanças rápidas no setor empresarial, onde ocorreu o aparecimento constante de empresas concorrentes.
No sentido de acompanhar essa evolução, algumas empresas vêm se utilizando do Marketing de Rede como uma estratégia de ação mercadológica, pretendendo assim, competir num mercado internacionalizado.
Da mesma forma que se acompanha o rápido desenvolvimento do setor empresarial, vale destacar a importância de um entendimento da evolução do Marketing de Rede como parte deste setor, em sua plena expansão.
Através dos anos 80, organizações ao redor do mundo reagiram a um ambiente de negócio global cada vez mais competitivo, mudando de coordenação centralizada para uma variedade de estruturas mais flexíveis que assemelham-se a redes (networks), ao contrário das pirâmides tradicionais. Essas “redes” — grupo de empresas ou unidades especialistas coordenadas pelos mecanismos de mercado ao invés de cadeias de comandos — são vistas tanto pelos seus membros e por alguns estudiosos da administração como sendo melhor que outras formas para ambientes de demanda atuais.
Historicamente, aparecem novas formas organizacionais para corrigir as principais deficiências das formas em uso. O movimento para a forma de rede (network) tornou-se aparente nos anos 80, quando a competição internacional e as rápidas mudanças tecnológicas forçaram uma reestruturação maciça por todas as empresas. Além disto, começou-se a avançar mais na direção do Marketing de Relacionamento, afastando-se do marketing voltado para transações. Em vez de procurar fazer uma venda rápida, é melhor cultivar um cliente a longo prazo.
No caso do Marketing de Rede, sua forma de organização revela estar seguindo um modelo familiar. O Marketing de Rede está abrindo as portas para o futuro estilo de distribuição e logística das empresas. Aplicado a quase todas as áreas comerciais, “este sistema nada mais é do que a transformação das estruturas hierárquicas rígidas em uma imensa rede democrática de contatos comerciais” — diz Sergio Buaiz, em “A Fórmula da Liderança”.
Atualmente, é fundamental analisar os caminhos empregados para se chegar ao mercado e avaliar a eficácia existente, no sentido de avaliar também o entendimento das exigências dos clientes. Sabe-se que, anteriormente, a concorrência se baseava na qualidade do produto e serviço. Mas hoje, a qualidade do relacionamento com o cliente é a medida mais apropriada para o sucesso. Vem-se, então, utilizando uma forma de manter diálogo com os clientes, resultando em um melhor conhecimento de suas necessidades e de como atendê-las. Com isso, a probabilidade do cliente manter fidelidade à empresa que mais conhece suas necessidades individuais é maior.
Por isto, o Marketing de Relacionamento — processo de criar, manter e intensificar relacionamentos fortes e valiosos com clientes — veio enfatizar a qualidade do relacionamento com o cliente, de forma a ser fundamental também no mercado internacional, pois possibilita às organizações uma vantagem competitiva e uma maior abertura nos mercados externos.
Nos anos 90, o Marketing de Relacionamento tornou-se um fator primordial para os relacionamentos de longo prazo com os clientes e entre parceiros comerciais, ocorrendo uma participação em programas conjuntos, vínculo em comunicação e troca relacional. Pode-se salientar, que a criação de relacionamentos sólidos e duradouros é uma estratégia necessária para vencer a batalha competitiva do século XXI.
Para firmar ainda mais o relacionamento sólido e duradouro com o cliente, emergiu um novo tipo de pensamento estratégico de Marketing que está oferecendo uma vantagem importante. Empregando canais diretos de comunicação “um-a-um”, na forma de obter resposta imediata de compra, o Marketing Direto veio possibilitar uma mútua satisfação. Ele não se adapta igualmente a todas as situações e a todos os produtos, mas quando se adapta, a compreensão desta mudança de direção pode ser essencial para se ter vantagem sobre a concorrência.
Antes da industrialização, os contatos entre quem comprava e quem vendia eram diretos. Devido ao processo de industrialização e aumento da produção, surgiu a necessidade de promoção de vendas. Com o surgimento dos Correios, surgiu também a venda pelo Reembolso Postal. Nasceu então a propaganda postal, a mala direta, e as agências especializadas.
Posteriormente, surgiu o telemarketing, que passou a ser a mídia de recepção mais importante do Marketing Direto. Portanto, o Marketing Direto é o Marketing de Relacionamento continuado entre empresa e o cliente, possibilitando uma mútua satisfação. O propósito do Marketing Direto é reconhecer o cliente como indivíduo e construir um relacionamento prolongado, gerando benefícios à este e lucro para a empresa.
O tratamento diferenciado ao cliente propicia uma abordagem de suas características peculiares, baseado no relacionamento que se tem com o mesmo. Então, baseando-se no conhecimento sobre o cliente, pode-se oferecer serviços e produtos que o satisfaça, de forma a construir um relacionamento duradouro.
O tratamento com o cliente pode-se realizar através dos dois tipos principais de canais de comunicação: pessoais e impessoais. Nos canais de comunicação pessoal, duas ou mais pessoas comunicam-se diretamente, face a face, permitindo um contato direto e pronto feedback (resposta). Este canal de comunicação pode-se dar através de um contato da empresa (vendedor) direto com o consumidor no mercado-alvo ou, vizinho, amigos, familiares e associados que utilizam-se da influência “boca-a-boca”, para contato com os compradores-alvo. Já o canal de comunicação impessoal, é a transmissão de mensagens sem contato pessoal ou feedback através da mídia. No canal de comunicação impessoal, a propaganda de massa sempre atinge um número indefinido de pessoas que não estejam, necessariamente, procurando no mercado um determinado produto e nem pretendem comprá-lo.
A verdadeira intimidade com o consumidor — parte importante do sucesso, retribuindo relacionamento — requer um profundo conhecimento do contexto no qual os produtos ou serviços são usados pelos consumidores no dia- a-dia. Isso requer uma percepção compreensiva do comportamento do consumidor.
Em uma junção dessas duas características, Marketing de Relacionamento e Marketing Direto, que visa tanto a qualidade do relacionamento com o cliente quanto o canal direto de comunicação com o mesmo, chega-se ao Marketing de Rede, como o terceiro sistema de Marketing utilizado e mais uma alternativa de ação mercadológica. Este sistema possibilita o relacionamento direto do distribuidor (vendedor) e cliente, de forma a manter uma qualidade de relacionamento entre ambos, pois tal sistema só se consagra com a permanência de um relacionamento direto a longo prazo, sendo este o seu maior objetivo.
Sabe-se que para um produto ter sucesso, o cliente deve atribuir-lhe mais valor do que seu preço. Um dos valores atribuídos é a informação direta sobre a qualidade e utilização do produto, por meio do fornecedor (encontrado no Marketing de Rede, sob a forma de distribuidor, consultor ou agente independente). Sendo então descrita, como a venda de produtos e serviços, pessoalmente e diretamente ao consumidor, sem a utilização de pontos de vendas permanentes, e sim, através de explicação e demonstração pessoal feita por um revendedor direto autônomo, esta atividade proporciona um canal de distribuição dinâmico e de rápida expansão para a colocação de produtos e serviços no mercado, destacando-se por sua capacidade de expandir-se geograficamente, de modo que cheguem diretamente ao consumidor.
Pode-se concluir que, o Marketing de Rede é uma forma de rápido acesso a mercados, pois todas as tecnologias desenvolvidas e empregadas na produção, por estas empresas, são levadas ao mercado de forma rápida. Tal rapidez é resultante da velocidade com que as transações de vendas são realizadas, bem como pela velocidade com que as informações são distribuídas entre seus representantes, que conjuntamente formam os diversos canais de distribuição. Portanto, o objetivo dessas novas formas organizacionais é responder com rapidez e flexibilidade a acelerada mudança na tecnologia, na competição e nas preferências dos consumidores.
Liliana Alves Costa é Mestranda em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
OBS: Texto adaptado da edição Nº 24 (junho de 1999), do extinto Jornal Vendas Diretas & Marketing de Rede.
por Liliana Alves Costa
Em um mundo globalizado e altamente competitivo, as empresas vêm buscando uma flexibilidade nos processos de distribuição de seus produtos e nas relações com seus clientes, no intuito de obter uma expansão e novas oportunidades de mercado. A globalização desencadeou mudanças rápidas no setor empresarial, onde ocorreu o aparecimento constante de empresas concorrentes.
No sentido de acompanhar essa evolução, algumas empresas vêm se utilizando do Marketing de Rede como uma estratégia de ação mercadológica, pretendendo assim, competir num mercado internacionalizado.
Da mesma forma que se acompanha o rápido desenvolvimento do setor empresarial, vale destacar a importância de um entendimento da evolução do Marketing de Rede como parte deste setor, em sua plena expansão.
Através dos anos 80, organizações ao redor do mundo reagiram a um ambiente de negócio global cada vez mais competitivo, mudando de coordenação centralizada para uma variedade de estruturas mais flexíveis que assemelham-se a redes (networks), ao contrário das pirâmides tradicionais. Essas “redes” — grupo de empresas ou unidades especialistas coordenadas pelos mecanismos de mercado ao invés de cadeias de comandos — são vistas tanto pelos seus membros e por alguns estudiosos da administração como sendo melhor que outras formas para ambientes de demanda atuais.
Historicamente, aparecem novas formas organizacionais para corrigir as principais deficiências das formas em uso. O movimento para a forma de rede (network) tornou-se aparente nos anos 80, quando a competição internacional e as rápidas mudanças tecnológicas forçaram uma reestruturação maciça por todas as empresas. Além disto, começou-se a avançar mais na direção do Marketing de Relacionamento, afastando-se do marketing voltado para transações. Em vez de procurar fazer uma venda rápida, é melhor cultivar um cliente a longo prazo.
No caso do Marketing de Rede, sua forma de organização revela estar seguindo um modelo familiar. O Marketing de Rede está abrindo as portas para o futuro estilo de distribuição e logística das empresas. Aplicado a quase todas as áreas comerciais, “este sistema nada mais é do que a transformação das estruturas hierárquicas rígidas em uma imensa rede democrática de contatos comerciais” — diz Sergio Buaiz, em “A Fórmula da Liderança”.
Atualmente, é fundamental analisar os caminhos empregados para se chegar ao mercado e avaliar a eficácia existente, no sentido de avaliar também o entendimento das exigências dos clientes. Sabe-se que, anteriormente, a concorrência se baseava na qualidade do produto e serviço. Mas hoje, a qualidade do relacionamento com o cliente é a medida mais apropriada para o sucesso. Vem-se, então, utilizando uma forma de manter diálogo com os clientes, resultando em um melhor conhecimento de suas necessidades e de como atendê-las. Com isso, a probabilidade do cliente manter fidelidade à empresa que mais conhece suas necessidades individuais é maior.
Por isto, o Marketing de Relacionamento — processo de criar, manter e intensificar relacionamentos fortes e valiosos com clientes — veio enfatizar a qualidade do relacionamento com o cliente, de forma a ser fundamental também no mercado internacional, pois possibilita às organizações uma vantagem competitiva e uma maior abertura nos mercados externos.
Nos anos 90, o Marketing de Relacionamento tornou-se um fator primordial para os relacionamentos de longo prazo com os clientes e entre parceiros comerciais, ocorrendo uma participação em programas conjuntos, vínculo em comunicação e troca relacional. Pode-se salientar, que a criação de relacionamentos sólidos e duradouros é uma estratégia necessária para vencer a batalha competitiva do século XXI.
Para firmar ainda mais o relacionamento sólido e duradouro com o cliente, emergiu um novo tipo de pensamento estratégico de Marketing que está oferecendo uma vantagem importante. Empregando canais diretos de comunicação “um-a-um”, na forma de obter resposta imediata de compra, o Marketing Direto veio possibilitar uma mútua satisfação. Ele não se adapta igualmente a todas as situações e a todos os produtos, mas quando se adapta, a compreensão desta mudança de direção pode ser essencial para se ter vantagem sobre a concorrência.
Antes da industrialização, os contatos entre quem comprava e quem vendia eram diretos. Devido ao processo de industrialização e aumento da produção, surgiu a necessidade de promoção de vendas. Com o surgimento dos Correios, surgiu também a venda pelo Reembolso Postal. Nasceu então a propaganda postal, a mala direta, e as agências especializadas.
Posteriormente, surgiu o telemarketing, que passou a ser a mídia de recepção mais importante do Marketing Direto. Portanto, o Marketing Direto é o Marketing de Relacionamento continuado entre empresa e o cliente, possibilitando uma mútua satisfação. O propósito do Marketing Direto é reconhecer o cliente como indivíduo e construir um relacionamento prolongado, gerando benefícios à este e lucro para a empresa.
O tratamento diferenciado ao cliente propicia uma abordagem de suas características peculiares, baseado no relacionamento que se tem com o mesmo. Então, baseando-se no conhecimento sobre o cliente, pode-se oferecer serviços e produtos que o satisfaça, de forma a construir um relacionamento duradouro.
O tratamento com o cliente pode-se realizar através dos dois tipos principais de canais de comunicação: pessoais e impessoais. Nos canais de comunicação pessoal, duas ou mais pessoas comunicam-se diretamente, face a face, permitindo um contato direto e pronto feedback (resposta). Este canal de comunicação pode-se dar através de um contato da empresa (vendedor) direto com o consumidor no mercado-alvo ou, vizinho, amigos, familiares e associados que utilizam-se da influência “boca-a-boca”, para contato com os compradores-alvo. Já o canal de comunicação impessoal, é a transmissão de mensagens sem contato pessoal ou feedback através da mídia. No canal de comunicação impessoal, a propaganda de massa sempre atinge um número indefinido de pessoas que não estejam, necessariamente, procurando no mercado um determinado produto e nem pretendem comprá-lo.
A verdadeira intimidade com o consumidor — parte importante do sucesso, retribuindo relacionamento — requer um profundo conhecimento do contexto no qual os produtos ou serviços são usados pelos consumidores no dia- a-dia. Isso requer uma percepção compreensiva do comportamento do consumidor.
Em uma junção dessas duas características, Marketing de Relacionamento e Marketing Direto, que visa tanto a qualidade do relacionamento com o cliente quanto o canal direto de comunicação com o mesmo, chega-se ao Marketing de Rede, como o terceiro sistema de Marketing utilizado e mais uma alternativa de ação mercadológica. Este sistema possibilita o relacionamento direto do distribuidor (vendedor) e cliente, de forma a manter uma qualidade de relacionamento entre ambos, pois tal sistema só se consagra com a permanência de um relacionamento direto a longo prazo, sendo este o seu maior objetivo.
Sabe-se que para um produto ter sucesso, o cliente deve atribuir-lhe mais valor do que seu preço. Um dos valores atribuídos é a informação direta sobre a qualidade e utilização do produto, por meio do fornecedor (encontrado no Marketing de Rede, sob a forma de distribuidor, consultor ou agente independente). Sendo então descrita, como a venda de produtos e serviços, pessoalmente e diretamente ao consumidor, sem a utilização de pontos de vendas permanentes, e sim, através de explicação e demonstração pessoal feita por um revendedor direto autônomo, esta atividade proporciona um canal de distribuição dinâmico e de rápida expansão para a colocação de produtos e serviços no mercado, destacando-se por sua capacidade de expandir-se geograficamente, de modo que cheguem diretamente ao consumidor.
Pode-se concluir que, o Marketing de Rede é uma forma de rápido acesso a mercados, pois todas as tecnologias desenvolvidas e empregadas na produção, por estas empresas, são levadas ao mercado de forma rápida. Tal rapidez é resultante da velocidade com que as transações de vendas são realizadas, bem como pela velocidade com que as informações são distribuídas entre seus representantes, que conjuntamente formam os diversos canais de distribuição. Portanto, o objetivo dessas novas formas organizacionais é responder com rapidez e flexibilidade a acelerada mudança na tecnologia, na competição e nas preferências dos consumidores.
Liliana Alves Costa é Mestranda em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
OBS: Texto adaptado da edição Nº 24 (junho de 1999), do extinto Jornal Vendas Diretas & Marketing de Rede.
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