sexta-feira, 29 de junho de 2012

Contratados Pelo Currículo, Demitidos Pela Atitude


É preciso que, antes de qualquer coisa, percebamos o efeito que nossos comportamentos estão tendo sobre as pessoas no ambiente de trabalho

Diversos são os motivos que levam as empresas a demitirem seus funcionários. Uma pesquisa realizada pela Catho, em 2009, com 12.122 profissionais de empresas privadas de todo o Brasil, revelou os principais fatores para a demissão no país. Segundo o levantamento, dentre as cinco primeiras razões, três estão relacionadas à personalidade.


O estudo aponta que, além dos motivos relacionados à incompetência e à falta de resultados, também estão as questões comportamentais, como o mau relacionamento com o grupo, falta de dinamismo e inaptidão para a liderança. Se prestarmos a devida atenção à questão, podemos perceber que o fato tem grande relação com a falta de Inteligência Emocional.



Até o lançamento do livro "Estruturas da Mente", do psicólogo americano Howard Gardner, em 1983, para a grande maioria das pessoas, a inteligência era atribuída a pessoas com alto QI (Quociente de inteligência). Gardner confrontou este paradigma, mostrando em seus estudos que as pessoas são habilidosas de diferentes formas, e que nem todos aprendem da mesma maneira. Dentre as inteligências múltiplas apresentadas pelo psicólogo, as que tratam da capacidade do indivíduo se relacionar com as pessoas e consigo mesmo, somadas, resultam no QE, ou Inteligência Emocional.



Normalmente, o baixo QI tende a limitar o crescimento profissional, já o baixo QE pode destruir uma carreira, por mais alto que seja seu QI. As pessoas com pouca inteligência emocional têm um autoconhecimento limitado, e esse é o maior problema. Normalmente, este indivíduo não tem consciência de seus comportamentos, e tem dificuldade em avaliar o impacto que suas atitudes causam nos demais. Como consequência, costuma ser egocêntrico, lidar mal com o estresse, ter baixa tolerância a frustrações, além das outras questões comportamentais citadas na pesquisa como razões para demissão.


Konstantin Grebnev/ iStockPhoto 
É preciso que, antes de qualquer coisa, percebamos o efeito que nossos
comportamentos estão tendo sobre as pessoas no ambiente de trabalho 



Diferentemente do QI, que muda muito pouco na idade adulta, a Inteligência Emocional pode ser aprimorada. Embora não seja um processo rápido, o primeiro e grande segredo é o autoconhecimento. É preciso que, antes de qualquer coisa, percebamos o efeito que nossos comportamentos estão tendo sobre as pessoas, no ambiente de trabalho, e até mesmo na vida pessoal. Para isso, é essencial que se leve em consideração os feedbacks recebidos, seja de um superior, um subordinado ou de parentes e amigos.



Saber usar os pontos fortes, controlar os pontos limitantes, relevar os pontos fracos e persistir diante de frustrações são elementos que fazem parte das competências de um profissional com alta Inteligência Emocional. É importante ressaltar que isso não é importante somente na vida corporativa. Um alto nível de QE nos permite perceber melhor quem somos, estabelecer relacionamentos mais saudáveis com aqueles que nos rodeiam, e termos atitudes capazes de tornar nossas vidas muito melhores.



Eduardo Ferraz - é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência. Possui mais de 30.000 horas de experiência em empresas que precisam de diagnósticos e resultados rápidos. É pós-graduado em Direção de Empresas pelo ISAD PUC-PR e especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos pela SBDG. Autor do livro "Por que a gente é do jeito que a gente é?", da Editora Gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz.com.br 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

10 Conselhos Para Capturar Anjos


Cair na graças dos anjos não é fácil. São seres arredios, que não mostram a cara a pessoas comuns – melhor dizendo, empreendedores comuns. Mas eles podem, sim, ser capturados e cativados. Investidores-anjo e fundos de capital semente estão à espera de boas idéias, só não querem perder tempo com negócios que não darão certo. Para falar a língua dos anjos é preciso um pouco de esperteza, bons contatos e muita confiança no plano de negócios. O site da revista Business Week publicou um artigo elencando 10 dicas para despertar o interesse dos investidores-anjo. Os conselhos foram escritos para o ambiente de negócios dos Estados Unidos, mas é possível “tropicalizar” a mensagem e adaptá-la ao contexto brasileiro. Confira:
Conheça os anjos via empresas que eles ajudaram a fundar: Contatos são extremamente importantes, mas para quem não tem o telefone dos investidores, tentar contato por meio dos empreendedores que eles ajudaram é uma boa estratégia. Muitos fundos não divulgam os nomes dos seus gestores, mas a maioria publica, em seus websites, o nome da empresas ajudadas. Além de possibilitar o contato, é possível descobrir um pouco da personalidade do investidor e o que ele procura em termos de negócios.
Evite contatar investidores perto do período de festas: Os indivíduos bem relacionados que compõe o universo dos anjos tendem a tirar longas férias e curtir feriados prolongados. O tópico foi escrito para quem vive nos Estados Unidos, onde o verão é em julho e o principal feriado é o Dia de Ação de Graças. Mas podemos adaptar a mensagem. A moral da história é que procurar investidores no final do ano ou antes do Carnaval pode não dar certo. Vai que estão em férias na Europa…
Deixe os investidores refinarem sua proposta: Muitos investidores gostam de determinados projetos, mas veem falhas e pontos a melhorar. É importante que o empreendedor preserve o espírito do seu projeto, mas que saiba aceitar melhorias vindas dos anjos. Alguns grupos deixam os empreendedores participarem de reuniões do fundo para proporcionar maior entendimento do processo. Aproveite toda oportunidade para garimpar conselhos.
Esqueça o jargão: Aqueles homens de terno sentados a sua frente pretendem investir dinheiro no seu negócio, mas provavelmente não têm conhecimento técnico da sua área de atuação. Explique o negócio da maneira mais simples e não se esqueça que, em vez de acrescentar credibilidade ao projeto, os jargões só dificultam o entendimento. Podem acabar sendo um obstáculo para a aprovação do investimento.
Seja um bom pupilo: Os investidores não estão interessados apenas em retorno sobre o investimento. Muitos têm o desejo de se tornarem mentores e ajudarem a construir companhias. Uma forma de ter sucesso na relação com o investidor é mostrar-se aberto. Por isso, evite os seguintes erros:

- Quando perguntado durante uma entrevista, não responda defensivamente. Esteja aberto a outras possibilidades.
- Não comece a responder antes de a pergunta ter sido finalizada.
- Não tenha medo de dizer que você não sabe a resposta e vai pesquisar. Estude e responda o mais rapidamente.

Seduza amigos e família com descontos: Típico conselho que deve funcionar melhor nos EUA, mas que não custa contar. Para persuadir amigos e família a apoiar seu negócio, ofereça descontos para investidores. Quem colocar dinheiro no negócio tem direito a bônus nas compras. A revista menciona o empreendedor Mousumi Shaw, que arrecadou US$ 100 mil para sua joalheria oferecendo belos descontos para aqueles que investissem na empresa. “Não só trouxemos mais investidores, como eles se tornaram clientes leais e propagandistas dos produtos”, diz Shaw.
Conte uma história: As pessoas gostam de histórias e muitos empreendedores não conquistam o investidor porque foram direto para os detalhes e números do negócio em antes criar uma conexão emocional surgida da história. Steve Jobs sempre conta belas histórias antes de apresentar seus produtos.
Reconheça que investidores podem vir de lugares improváveis: Um investidor pode ser aquele executivo que o entrevistou há anos, para uma vaga em uma empresa. Faculdades, trabalhos temporários, consultorias, entrevistas. Pense que todas as relações podem trazer benefícios no futuro. Não que você deva esperar encontrar algum anjo conhecido, mas sempre entre em um relacionamento profissional sabendo que ele pode render desdobramentos no futuro. Para o bem ou para o mal.
Concentre-se em arranjar um investidor-líder: Ele pode ajudar a pleitear e conseguir dinheiros de outras fontes de investimento. Também pode aparar arestas que ainda restam no projeto. Vale o esforço de encontrar alguém que te leve pela mão
Mire nos investidores que tenham interesse na sua área: Neste caso, vale o chavão: a história é a melhor vidente do futuro. Anjos que já investiram no seu mercado têm mais chances de aprovar seu projeto.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como Sincronizar O Seu Marketing No Mundo Real E No Virtual


Hoje em dia é impossível pensar em uma campanha de marketing sem planejar suas ramificações no mundo on-line: quais serão suas contrapartes no mundo virtual, qual será seu papel nas mídias sociais, etc.
O site HubSpot escreveu uma artigo para o Mashable, outro site que deve ser leitura obrigatória para qualquer empreendedor, dando algumas dicas sobre como sincronizar o marketing nesses dois universos. Confiram algumas:
Crie uma mensagem unificada

Segundo Grant Powell, CEO da agência Pomegranate, tudo começa com uma mensagem unificada. Sem essa base forte, você pode ser o quão criativo você quiser, e gastar quanto dinheiro possuir, mas sua campanha vai parecer desconjuntada no melhor estilo Frankenstein. Grant sugere a criação de um único, consistente e conciso guia de comunicação para ser aplicado a todos os meios envolvidos.

Tenha certeza de que tudo apareça primeiro no universo on-line

O universo virtual é uma boa oportunidade para você criar momentum para sua campanha em outros meios. Comece, portanto, dando pistas ou iniciando o marketing pela internet, em redes sociais como o Facebook. Há uma audiência social na internet bem maior do que aquela que irá presenciar sua campanha fisicamente, no mundo offline, esperando para poder compartilhar suas opiniões com outras pessoas.

Compartilhar é essencial

Muitas pessoas não poderão estar presentes para presenciar uma representação física e ao vivo de suas campanha. Ainda assim, pessoas que estiverem vão querer compartilhar isso com elas, portanto deixe claro por que meios elas poderão fazer isso. Determine os canais digitais que você quer que sua audiência use para conversar entre si dentro de sua campanha. E faça com que eles os conheçam com antecedência. Nisso, tudo vale: compartilhar por celular, Twitter, Facebook, etc.

Para ler o artigo original (em inglês), clique aqui.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

10 Qualidades Indispensáveis Para Um Bom Profissional

A economia está mais pujante e, por isso, o mercado ficou mais exigente. Atender as expectativas dos empregadores hoje requer qualidade, esforço e dedicação. Ou seja: ter uma boa formação, inclusive continuada; estar disposto a correr atrás dos seus objetivos e comprometer-se a buscar os melhores resultados para a empresa.


"As exigências sempre vão ser muitas e vão aumentar. É um esforço constante, mas que tende a ser recompensado no final", afirma Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional.



O executivo lembra também que a melhor hora de buscar um novo emprego é quando se está trabalhando e que o mercado de trabalho está repleto de oportunidades.



Abrileri indica as principais qualidades que o profissional precisa ter para conquistar espaços e se garantir no mercado. Confira abaixo.


1 - Capacitação técnica específica


Esta continua sendo a principal e fundamental exigência. Se você não estiver apto a exercer bem a função que pleiteia, dificilmente conseguirá conquistar a vaga. Uma boa formação, cursos adicionais, experiência na função são importantes na hora de competir por uma vaga de trabalho.



2 - Visão global



Além de ser bom no que faz, é importante que você compreenda quais os impactos de sua parte sobre o todo. Ter uma visão global ajuda na comunicação em geral, tanto com pares como superiores ou subordinados.



3 - Estar bem informado



Vivemos hoje na sociedade da informação. Quem é munido de conteúdo sempre sai na frente. Nada melhor do que conversar com alguém que sabe o que está acontecendo sobre a função que exerce. Você deve ser o ponto de referência na empresa quando o assunto estiver relacionado à sua área. Agora, se puder também se informar sobre atualidades, economia, lazer, artes, esportes, internet, negócios, entre outros assuntos, melhor ainda. Você se torna alguém bem mais aberto e com muito mais possibilidade de interagir com outros da companhia. Mas não se esqueça: o principal conhecimento que você deve ter é relacionado à sua área de atuação.



4 - Facilidade com tecnologia



O computador e a internet são hoje ferramentas fundamentais de trabalho e comunicação. Quem interage bem com estas tecnologias e tem familiaridade com elas tem uma grande vantagem competitiva.



5 - Internet e redes sociais



Quem navega bem na internet e utiliza as redes sociais de maneira correta sabe como tudo isso pode ajudar para se informar, encontrar respostas e resolver problemas, e da mesma forma ganha pontos frente aos demais concorrentes.



6 - Idiomas (inclusive um bom português)



Num mundo cada vez mais globalizado, ter conhecimento de outro idioma é muito importante, principalmente o inglês. O Brasil ainda é um país que carece de pessoas que tenham domínio sobre outras línguas. Quem tem conhecimento em inglês e espanhol tem ainda mais vantagens. Mas lembre-se: saber bem o nosso português, por mais óbvio que seja, faz muita diferença.



7 - Educação continuada



Workshops, cursos de curta duração, palestras e pós-graduação, entre outros, sempre será algo valorizado pelas companhias. Mas não aja de modo a apenas colecionar diplomas. Conhecimento é muito valioso, portanto empenhe-se e realmente aproveite as oportunidades para aprender e crescer como pessoa e profissionalmente.



8 - Trabalho voluntário



Ter no currículo experiências como voluntário mostra que você é um profissional preocupado com valores importantes. Ações como essa não são apenas bem vistas no âmbito profissional, mas amadurecem o ser humano.



9 - Elegância e cordialidade



Essas qualidades podem ser mostradas em diversos aspectos – na maneira de se vestir, em como falar, nas atitudes. Ser elegante e cordial sempre atrai. Tais características ajudam a conquistar e demonstram maturidade e simpatia. Todos querem estar ao lado de pessoas agradáveis.



10 - Bons valores



Caráter e valores têm sido mais valorizados pelos recrutadores. Às vezes são naturais e nascem com a pessoa, são do interior dela, outras vezes são aprendidos em casa, mas também podem ser cultivados através da percepção e da valorização correta destas qualidades. Qualquer que tenha sido a forma de absorvê-los, o importante é ter bons valores. Com eles você se torna não apenas um bom profissional, mas um ser humano exemplar e de bem com a vida. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Que Querem Os Jovens Profissionais Brasileiros?

Pesquisa revela preferências e objetivos de carreira da Geração Y no Brasil, e Nestlé aparece como a empresa mais desejada


Como pensam os jovens profissionais brasileiros? Foi essa pergunta que conduziu a pesquisa "Millennials 2010", desenvolvida pela consultoria MPCO e a Projeto RH sobre as preferências da Geração Y no Brasil. Segundo o levantamento, a maioria pretende trabalhar nas áreas de marketing ou financeira. E se puderem escolher a empresa, a Nestlé será o destino mais procurado, à frente da Vale e a da Petrobrás, que ocupam, respectivamente, a segunda e a terceira posição. Google, Coca-Cola, Unilever e Johnson & Johnson aparecem empatadas na quarta colocação.


Realizado junto a 1.412 estudantes de graduação e pós-graduação de todo o país, com idades entre 21 e 29 anos, o levantamento teve como objetivo identificar as preferências da nova geração e mostrar como o comportamento destes jovens irá influenciar o ambiente de trabalho das organizações.

O que estudam os jovens que participaram da pesquisa?

29%
Administração

27%
 Engenharia

13%
Marketing

7%
Direito

6%
Economia

Composta por 77 perguntas, a pesquisa envolveu universidades de São Paulo (48%), Rio de Janeiro (23%), Belo Horizonte (12%), Porto Alegre (6%), Salvador (6%) e Curitiba (5%).

"A Geração Y como um todo engloba nascidos entre 1979 e 1994. Como o estudo tem foco na carreira, o levantamento foi direcionado exclusivamente aos jovens universitários ou que fazem pós-graduação em universidades de primeira linha", afirma Marcelo Pinheiro, diretor da consultoria MPCO.

A pesquisa foi dividida em quatro partes: expectativas e motivações em relação ao trabalho; o que os jovens valorizam nos modelos de gestão das organizações e em seus líderes; o que planejam fazer profissionalmente e pessoalmente nos próximos anos; e quais as organizações que mais os atraem.

 Francesco Ridolfi/ iStockPhoto 
Maior parte dos jovens entrevistados pretende
fazer carreira na área de marketing ou
financeira 


Já com relação à empresa empregadora, a nova geração busca, em primeiro lugar, oportunidades de desenvolvimento de carreira. A harmonia entre vida pessoal e profissional é a segunda característica mais buscada por esses profissionais, seguida pela oportunidade de realizar projetos e atividades desafiadoras.

A pesquisa ainda avaliou o que a nova geração espera com relação ao comportamento de seu supervisor direto. A grande maioria quer um gestor que se preocupe com o crescimento profissional da equipe. Outras características importantes, na visão dos jovens, são o respeito e a valorização aos funcionários e o "saber ouvir".

"Esses resultados, como a preocupação com as oportunidades e com uma equipe de qualidade e um supervisor que seja um bom líder, provocam as organizações a repensarem seus modelos de gestão e a desenvolverem seus líderes frente a essas novas demandas da força de trabalho, de forma a manterem-se atrativas e competitivas", afirma Pinheiro.

Com relação às preocupações imediatas dos entrevistados, a grande maioria revelou ter interesse em investir em educação, seguido por poupar e economizar dinheiro e sustentar-se financeiramente.

Perfil dos jovens profissionais

5 anos e 4 meses
 É a experiência profissional média


2 anos e 2 meses

Período médio de permanência nas empresas


3,6 empregos

É a quantidade de empresas diferentes pelas quais os jovens já passaram


44 horas semanais

É o tempo que esses profissionais trabalham por semana, com exceção dos estagiários 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Seu Problema Pode Trazer Uma Boa Idéia Para Um Novo Negócio


Em 2010, assisti a uma palestra da semana Global de Empreendedorismo no Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) com Carlo Dapuzzo, sócio de uma empresa de Venture Capital que investe em start-ups (uma de suas apostas certeiras de investimento foi o site de compras coletivas Peixe Urbano, por exemplo). Chamou a minha atenção uma das primeiras palavras do palestrante, que disse que a maioria das boas ideias e dos grandes negócios surge como solução para um problema que o empreendedor já viveu. Faz sentido, quando passamos por algum apuro podemos pensar com propriedade formas criativas e inovadoras de resolver a questão.
Acabei de conhecer uma recém inaugurada pequena empresa que nasceu justamente de um problema cotidiano vivido por uma pessoa, e pelas mãos dela se transformou em um negócio promissor. Como o universo das mães e nenês está em pauta aqui no Papo de Empreendedor, resolvi compartilhar esse case com os leitores.
A empresa em questão surgiu a partir de um dilema que a carioca Carla Coelho Coutinho enfrentava no seu dia a dia como mãe: não encontrava para comprar uma bolsa que comportasse todos os seus objetos e os que precisava levar para sua filha (mamadeira, chupeta, fralda, papinha, lenços umedecidos, brinquedos…). De acordo com ela, faltava um produto que, entre outras coisas, tivesse divisórias inteligentes para carregar os objetos de sua nenê, de um material fácil de limpar e leve, e que não tivesse uma estampa feia. Carla, então, durante a gravidez de sua segunda filha, começou a desenhar modelos de bolsas que unissem essas características. Impulsionada pelo entusiasmo de sua atual sócia, Regina Gusmão, transformou os croquis em uma marca própria de acessórios, lançada oficialmente no início desse ano, chamada Picote Bags.
O bacana da história é que Carla garante que se não fosse pela sua necessidade de carregar as coisas da filha e seus objetos, nunca teria pensado e reparado que o mercado não oferecia um produto com essas características, e também não poderia ter criado os modelos. “Comecei a pensar que eu não deveria ser a única mãe a sentir falta de um produto assim”, conta. Inaugurada oficialmente no início desse ano, a Picote Bags já tem seus produtos disponíveis para venda em lojas espalhadas por cinco municípios de São Paulo e pelo site da marca. A estratégia adotada pelas empresárias é investir na presença de feiras de varejo para divulgar os produtos e conseguir novos pontos de venda.
Assim como Carla e Regina, muitas pessoas tem boas ideias a partir de vivências próprias para resolver necessidades do dia a dia. A diferença é que  essas idéias não necessariamente são colocadas em prática. Vamos lá, empreendedores, assim como essas duas mães, que idéias já resolveram suas vidas e se transformaram em negócios lucrativos?

terça-feira, 12 de junho de 2012

O Seu Problema Pode Trazer Uma Boa Idéia Para Um Novo Negócio


Ano passado assisti a uma palestra da semana Global de Empreendedorismo no Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) com Carlo Dapuzzo, sócio de uma empresa de Venture Capital que investe em start-ups (uma de suas apostas certeiras de investimento foi o site de compras coletivas Peixe Urbano, por exemplo). Chamou a minha atenção uma das primeiras palavras do palestrante, que disse que a maioria das boas ideias e dos grandes negócios surge como solução para um problema que o empreendedor já viveu. Faz sentido, quando passamos por algum apuro podemos pensar com propriedade formas criativas e inovadoras de resolver a questão.
Acabei de conhecer uma recém inaugurada pequena empresa que nasceu justamente de um problema cotidiano vivido por uma pessoa, e pelas mãos dela se transformou em um negócio promissor. Como o universo das mães e nenês está em pauta aqui no Papo de Empreendedor, resolvi compartilhar esse case com os leitores.
A empresa em questão surgiu a partir de um dilema que a carioca Carla Coelho Coutinho enfrentava no seu dia a dia como mãe: não encontrava para comprar uma bolsa que comportasse todos os seus objetos e os que precisava levar para sua filha (mamadeira, chupeta, fralda, papinha, lenços umedecidos, brinquedos…). De acordo com ela, faltava um produto que, entre outras coisas, tivesse divisórias inteligentes para carregar os objetos de sua nenê, de um material fácil de limpar e leve, e que não tivesse uma estampa feia. Carla, então, durante a gravidez de sua segunda filha, começou a desenhar modelos de bolsas que unissem essas características. Impulsionada pelo entusiasmo de sua atual sócia, Regina Gusmão, transformou os croquis em uma marca própria de acessórios, lançada oficialmente no início desse ano, chamada Picote Bags.
O bacana da história é que Carla garante que se não fosse pela sua necessidade de carregar as coisas da filha e seus objetos, nunca teria pensado e reparado que o mercado não oferecia um produto com essas características, e também não poderia ter criado os modelos. “Comecei a pensar que eu não deveria ser a única mãe a sentir falta de um produto assim”, conta. Inaugurada oficialmente no início desse ano, a Picote Bags já tem seus produtos disponíveis para venda em lojas espalhadas por cinco municípios de São Paulo e pelo site da marca. A estratégia adotada pelas empresárias é investir na presença de feiras de varejo para divulgar os produtos e conseguir novos pontos de venda.
Assim como Carla e Regina, muitas pessoas tem boas ideias a partir de vivências próprias para resolver necessidades do dia a dia. A diferença é que  essas idéias não necessariamente são colocadas em prática. Vamos lá, empreendedores, assim como essas duas mães, que idéias já resolveram suas vidas e se transformaram em negócios lucrativos?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sua Empresa É Um Bom Lugar Para Se Trabalhar?



Acabo de ler uma reportagem na Wired Magazine chamada “1 Million Workers. 90 Million iPhones. 17 Suicides. Who’s to Blame?” (“1 milhão de trabalhadores. 90 milhões de iPhones. 17 suicídios. A quem culpar?”). O texto aponta para uma notícia chocante. 17 funcionários da Foxconn, uma das maiores fabricantes de aparelhos eletrônicos da China, entre eles o iPhone, cometeram suicídio no último ano. Esse dado chamou a atenção para uma assustadora tendência mundial: funcionários infelizes cometem suicídio. Na reportagem, o autor e jornalista Joel Johnson questiona se consumidores que compram produtos de empresas nas quais nitidamente os funcionários não estão felizes - como é o caso da Foxconn - são também responsáveis, direta ou indiretamente, por essas mortes.
Deixando de lado a tragédia da empresa chinesa e a responsabilidade atribuída, ou não, aos consumidores, a pergunta que fica é: a sua empresa é um bom lugar para se trabalhar? Os seus funcionários gostam do emprego que têm? Eles vestem a camisa do negócio? Hoje em dia, as empresas se tornam mais competitivas no mercado oferecendo produtos e serviços de qualidade, mas também investindo no bem estar de seus funcionários. Medidas assertivas nessa direção aumentam a produtividade da equipe e esse aumento é diretamente proporcional aos lucros da empresa.
Quando um funcionário usufrui de benefícios concedidos pela empresa, ele se sente valorizado e respeitado, e esse sentimento tem efeito direto em seu rendimento e criatividade. Além disso, estudos indicam que quando uma pessoa está estressada os níveis de corticosteróides aumentam em seu organismo, e esses hormônios contribuem para que o sistema imunológico seja afetado, aumentando as chances de doença. Para evitar casos assim, o melhor é investir em políticas de saúde e bem-estar que possam proporcionar apoio e equilíbrio às pessoas.
Pesquisas realizadas pela Great Place to Work, empresa reconhecida mundialmente pelo seu trabalho de consultoria na área de bem estar empresarial, indicam que a qualidade do ambiente de trabalho pode ser medida pelo tipo de relação estabelecida entre os funcionários (lideranças e equipes; entre funcionários; entre funcionários e suas atividades). A pesquisa ainda mostra que a principal característica presente em empresas consideradas boas para se trabalhar é a confiança entre líderes e liderados no ambiente de trabalho.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Página Do Facebook Da Sua Empresa Pode Te Ajudar Muito Nos Negócios



As mídias sociais estão cada vez mais presentes no universo dos empresários. Eles encontraram nas plataformas um eficiente meio para divulgar seus serviços e produtos, atrair novos clientes e, claro, estabelecer um diálogo com os interessados na empresa. Entretanto, novos espaços e possibilidades fazem surgir dúvidas e questionamentos. Qual é a melhor forma de utilizar esse espaço? Como otimizar os recursos que a rede social disponibiliza, e alavancar os negócios por meio de uma página da internet? A Inc Magazine fez uma seleção de 20 cases de sucesso de pequenos empresários e suas páginas no Facebook. A revista apontou em quais aspectos a utilização desse canal foi vantajosa para seus negócios. O fator predominante em todos os casos é o fortalecimento de um diálogo com o consumidor e a criação de uma rede de fãs de cada marca. Conheça a seguir alguns desses cases:
Bare Escentuals: página minimalista para diálogo com clientes
bare-escentuals-cosmetics
A empresa é pioneira no desenvolvimento de cosméticos com composição mineral e considera o Facebook uma ferramenta de diferenciação importante para a marca. Para Simon Cowell, diretor de marketing, a rede social funciona como um espaço para diálogo com os clientes, pois os comentários e observações postadas no Facebook servem como feed para a empresa, que redesenhou suas embalagens de produtos a partir dos comentários. 
Bonobos: página ativa gera feedback de usuário
bonobos
Para a Bonobos, loja online de roupas masculinas, o Facebook é uma parte crucial do seu modelo de negócio, sendo uma ferramenta poderosa para gerar novos clientes. A marca tem mais de 10 mil fãs na rede e utiliza o contato constante com os clientes para obter informações úteis sobre os produtos da empresa e experiências com o serviço.

Brendan Pub: Facebook foi ferramenta crucial para lançamento da empresa
brendans-irish-pub-and-restaurant
Antes do pub irlandês Brendam ser inaugurado na Califórnia, EUA, o diretor de marketing da empresa, Tyler Rex, criou a página e por meio de atualizações freqüentes e fornecimento de conteúdo dinâmico, conquistou uma rede prévia de contatos e clientes para o estabelecimento. Rex afirma que cada comentário postado na página é respondido.
Burt’s Bees: fãs podem comprar pelo Facebook e assistir vídeos do dia a dia da empresa
burts-bees
A empresa de 25 anos fabricante de produtos naturais para cuidados pessoais, Burt’s Bees, utiliza o Facebook como espaço para manter contato com seus fãs e clientes. “Por meio do Facebook, podemos introduzir novos produtos de forma mais interativa do que em anúncios impressos ou banner e oferecer um espaço onde os nossos consumidores podem se conectar uns com os outros”, explica Melissa Sowry, gerente de conteúdo de mídias sócias da empresa. De 2010 pra cá, a página da companhia dobrou a quantidade de fãs.

ECycler: utiliza seção de notas para publicação de série semanal que atrai interessados por reciclagem
ecycler
A Ecycler é uma empresa que ajuda seus clientes a instalarem mecanismos e rotinas de reciclagem em suas casas. Tim Laurent e Craig Robertson, co-fundadores da empresa, usam o Facebook como um canal de comunicação para os seus fãs e também para tornar o funcionamento interno do eCycler transparente. A empresa também produz uma série semanal de 30 segundos chamada “Crush that Can”, sobre reciclagem.
Veja a seleção na íntegra no site da Inc Magazine .
E você  já curtiu a nossa página?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Regras do Empreendedorismo Pelo Fundador do LinkedIn


Quem gosta mesmo do tema empreendedorismo adora ler e saber o que outros empresários bem sucedidos pensam sobre o tema. Afinal, toda a dica, toda teorização acaba servindo de estímulo para aqueles que estão dando os primeiros passos. Na semana passada, o fundador da rede social LinkedIn, Reid Hoffman, listou, na sua opinião, as 10 regras do empreendedorismo em seu blog e no site internacional da Endeavor.
Será que você já segue algumas dessas linhas guias para o bom empreendedorismo?
Regra #1: Procure por mudanças inovadoras
Sempre que você for começar um novo empreendimento, sempre se pergunte se há algum diferencial nele. Ele será capaz de controlar o seu mercado ou criar um novo? O fundador do LinkedIn começou exatamente assim, quando percebeu que pessoas precisariam de um perfil profissional no universo on-line.

Regra #2: Mire alto
Independentemente de sua ideia ser pequena ou grande, o esforço necessário para torná-la realidade sempre será o mesmo e o objetivo também: criar ou dominar um mercado significante.

Regra #3: Construa uma rede de colaboradores que agregue valor a sua empresa
Todos acham que por trás de toda grande start-up há apenas um empreendedor com uma grande ideia, quando na verdade o sucesso de uma empresa desse tipo vem da união de um grupo de pessoas talentosas que amplificam as qualidades do negócio.

Regra #4: Planeje-se para a maré de sorte (mas também para a de azar)
Você sempre deve presumir que sua jornada como empreendedor poderá ter o mesmo número de períodos sortudos e azarentos. Portanto, nunca se esqueça de ter um “plano b” para as horas mais difíceis.

Regra #5: Mantenha uma persistência flexível
Dois dos conselhos mais ouvidos por empreendedores são, “Seja persistente!” e “Saiba quando mudar!”. A verdade é que os dois estão certos, você só precisa aprender quais deles seguir em cada momento.

Para mais cinco regras leia o texto Hoffman neste link.