terça-feira, 31 de maio de 2011

Qualquer um pode ganhar muito dinheiro, afirma trader americano

Investir no mercado de ações pode dar muito dinheiro, e é uma atividade que qualquer pessoa pode aprender. Quem afirma isso é o norte-americano Michael Covel, investidor de tendências (prática conhecida como trend following) que fez sucesso no mercado financeiro e ficou famoso no mundo por defender que ninguém é um trader nato, e que, com formação, informação e dedicação, qualquer um pode se dar bem.

Agora, Covel – que também é escritor e dirigiu o documentário Broke (2009), sobre o comportamento das pessoas durante a última crise econômica – passa a integrar a equipe de colunistas do Portal Administradores. Na entrevista abaixo, ele fala sobre seu método de ensino voltado para quem quer aprender a investir no mercado de ações, mas também trata da experiência como documentarista, diz como se comportou durante a crise e fala sobre o Brasil. Confira.

Portal Administradores – Como é possível ter sucesso no mercado de ações?

Michael Covel - Eu costumo citar um trecho de um livro de Anthony Robbins, em que ele fala sobre como Steven Spielberg alcançou o sucesso. Spielberg sabia o que queria desde a primeira vez que conseguiu um contrato com a Universal. Mesmo depois de conseguir um espaço na produtora, ele continuou trabalhando na busca por um espaço junto aos grandes, sempre avaliando bem as situações, para agir sempre de forma certeira.

E essa flexibilidade na maneira de agir é o grande segredo para quem quer ter sucesso em qualquer coisa. Foi assim como Spielberg que eu consegui um espaço em Wall Street. E é assim que todo mundo pode conseguir. O que digo é que é importante estar sempre atento a tudo. Aqui, nós prestamos muita atenção nas histórias dos clientes, nos comentários, nas reclamações, em tudo. Com isso aprendemos a enxergar melhor aquilo que fazemos.

Administradores - Por que você acredita que trend following é a melhor estratégia de investimento?
Michael Covel - 30 anos de resultados são a prova. Trend following significa, na prática, antes de tudo, compreender a realidade do mercado, e é isso o que fazemos. O objetivo é sempre investir para obter grandes retornos. Se você quer ganhar muito dinheiro, o mercado de ações é onde você precisa estar.

Administradores - O método que você utiliza é universal, se aplicaria à realidade do Brasil, por exemplo?

Michael Covel - Trend following se aplica a todos os países e mercados. Brasil? Claro que sim.

Administradores - Você dirigiu o documentário Broke, lançado em 2009, sobre o comportamento das pessoas durante a crise econômica. Como foi a experiência? O que você pôde perceber?

Michael Covel - O mercado de ações mudou vidas de uma maneira não muito boa para as pessoas que investem em fundos mútuos comprando ações e segurando-as para vender a longo prazo. Warren Buffett? Desculpe, sua estratégia está morta, e se não houver socorro, sua empresa entrará em colapso. Dinastias financeiras como Lehman Brothers, Merrill Lynch e Bear Stearns saíram do mercado.

Basta! Viajei 75 mil milhas para ouvir respostas daqueles que fazem dinheiro. Fiz entrevistas face-a-face com gurus financeiros de ganhadores do Prêmio Nobel, jogadores profissionais de pôquer e alguns dos melhores investidores de tendências do planeta. E fiz a pergunta crucial: como chegamos até aqui e como podemos contornar essa situação para ganharmos dinheiro? Trend following é a resposta. Meu filme é sobre esperança. Nós não temos que nos comportar como ovelhas e não temos que ir à falência. Infelizmente, minha maior constatação no filme foi: as pessoas são ovelhas e estão falindo.

Administradores - E você, como lidou com a crise: arriscou fazer investimentos para o futuro ou preferiu ser mais cauteloso?

Michael Covel - Pessoalmente, eu segurei a barra melhor que a grande maioria das pessoas.

Administradores - Recentemente, nós realizamos uma enquete entre nossos internautas que dizia o seguinte: "Se você ganhasse 1 milhão de reais para investir em uma única opção, qual seria?" A preferência da maioria foi o mercado imobiliário. Ações e Fundos de Renda Variável ficaram entre as últimas opções. a) Você acha que há alguma semelhança entre o perfil dos nossos investidores e os americanos? b) O que você faria com esse dinheiro?

Michael Covel - Tem 1 milhão? Aprenda a seguir a tendência. Aprenda a "tradear". Não invista cegamente no mercado imobiliário e em fundos mútuos. Essas são maneiras muito fáceis de se ir à falência. Eu não sei se há similaridade entre brasileiros e americanos em todos os casos, mas pessoas são pessoas quando vêm ao mercado. Elas são todas iguais: irracionais.

Administradores - O Brasil tem despontado como uma economia importante no cenário internacional. Você acha que o mercado brasileiro é uma boa opção para quem quer investir?

Michael Covel - Em meu primeiro livro, eu distingo investimento de trading. Eu tenho certeza de que o Brasil é ótimo para "tradear". Bom para trend following. Para investimentos? O que isso significa? Comprar e vender mais à frente? Isso não é bom.

Administradores - Quais setores você enxerga como uma boa oportunidade para os investidores brasileiros?

Michael Covel - Todos os grandes mercados com liquidez que têm boa movimentação e podem ser "tradeados" livremente. Ações, moedas, títulos, commodities, tudo.

Administradores - Você tem planos de vir ao Brasil mais uma vez, agora que seu livro "Trend Following: How Great Traders Make Millions in Up or Down Markets" está sendo lançado aqui?

Michael Covel - Eu planejo visitar o país novamente. Amo o Brasil. As pessoas são legais. As mulheres são bonitas! Espero poder ir em breve.


FONTE: www.administradores.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Procuram-se líderes desesperadamente!

A liderança é realmente essencial para o futuro de uma organização, mas a procura por líderes não pode se tornar uma obsessão.

É o fim. Dia desses, recebi um e-mail sobre uma vaga aberta em uma grande empresa nacional para o pomposo cargo de "Líder do Almoxarifado". Desde os mais remotos tempos, a humanidade deposita na figura do líder a solução para os seus anseios, cultivamos uma falsa sensação de conforto e segurança porque temos um líder a nos guiar. Nas organizações, repete-se o mesmo comportamento: precisamos de líderes, líderes, líderes! Sem líderes não chegaremos a lugar algum. Contrata-se líderes! Procura-se líderes desesperadamente!

Recentemente, o pessoal do Think Global bateu um papo comigo sobre o caso do Administradores.com.br. Uma das perguntas era justamente sobre quais seriam as tendências mais significativas na formação de um bom administrador. Sei que muitos amigos e colegas professores diriam, sem relutância, que a principal tendência se apoia na necessidade de desenvolvermos líderes. Sugeri na resposta: imagine um departamento com 30 líderes. Seria um ambiente realmente insuportável e, certamente, essa organização hipotética caminharia em várias direções, sem chegar a lugar algum.

A bronca, meus amigos, é que os recrutadores estão tão obcecados atrás de líderes que até o sujeito do almoxarifado tem que ser um exemplo de liderança - e se for um líder-servidor inspirado por monges beneditinos, melhor ainda! Isso tem criado um enorme senso de urgência entre os profissionais. Todo mundo quer ser líder, o moisés organizacional capaz de abrir o mar vermelho dos mercados.


Muito cacique para pouco índio...
                 Muito cacique para pouco índio... 


Não vou entrar no mérito da velha discussão "líder nasce ou se torna líder?". Liderança se aprende? Lógico! Tudo se aprende. Futebol se aprende, violão se aprende, cantar se aprende. A grande questão é: você tem alguma inclinação para alguma dessas atividades? Em caso afirmativo, vá em frente. Se você tem um ponto forte, o mais inteligente a fazer é investir em cima dele como um louco.

Você, com certeza, será um dos melhores. Agora, sinceramente, se você identificar que não tem o menor talento para uma determinada atividade, reflita: realmente vale a pena concentrar todos os seus esforços para tentar diminuir um ponto fraco?

Como falei na entrevista do Think Global, existem excelentes profissionais que não têm a menor vocação para liderar alguém. Existem aqueles que, sequer, sabem trabalhar em equipe, e que preferem trabalhar no seu canto, asilados em seu universo particular, exatamente naquele lugar do espaço de onde conseguem extrair os resultados mais fantásticos. O gestor míope que só consegue enxergar importância nos líderes corre o risco de deixar escapar talentos brilhantes e singulares.

Minha dica aos gestores? Procurem talentos desesperadamente. Vão à caça de pessoas que possam, de verdade, fazer a diferença em suas organizações - sejam elas líderes, ou não.

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns

Especialistas em recursos humanos e gestão pessoal falam quais são os tipos de líderes existentes e explicam cada um deles. Veja em qual perfil você se encaixa!

No ambiente corporativo é possível encontrar diversos estilos de liderança nas equipes. Existem aqueles mais liberais, outros autoritários, alguns gostam de construir laços mais próximos com seus comando, e existem aqueles que apenas delegam funções.

Essas diferenças ocorrem pelas variadas personalidades, níveis de formação e estilos de cada um. Não é possível apontar qual é o melhor estilo para liderar uma equipe. Dependendo das tarefas realizadas, da necessidade atual da organização e o ritmo de serviço, um estilo de liderança pode se encaixar melhor do que outro.

Há casos, por exemplo, que o líder "estilo mandão" é necessário para tirar empresas de crises e solucionar problemas. Já em outras situações, o líder "democrático" pode ser ideal para alavancar resultados.

Mais de um estilo

Às vezes, o mesmo líder deve também saber adaptar seu estilo de comando dependendo da situação no trabalho. "Por exemplo, se a casa está pegando fogo e o líder for fazer uma eleição para ver se evacua ou não a sala porque entende que a liderança ideal é a democrática, ele será ineficaz em uma situação como esta. Nessa situação, o adequado é usar o estilo autoritário, ou seja, ter comando firme", destaca o  professor e palestrante em liderança, Jamil Albuquerque, autor do livro "A arte de lidar com pessoas" . Para ele, a liderança emerge da situação. "Como um artesão que domina um grande número de ferramentas, o líder deve também dominar ao máximo seus estilos de liderança".


liderançaPaulo Queija, consultor e diretor da MQS Treinamento e Consultoria Empresarial, também destaca que é importante saber dosar as ações e o momento de utilizar cada modelo de liderança. Isso pode variar de  acordo com a complexidade da situação, a maturidade da equipe e a urgência da solução. "Normalmente, utilizar somente um estilo de liderança gera problemas. Temos pessoas e equipes diferentes com o passar do tempo e, por isso, é preciso ter flexibilidade de atuação para obter o melhor resultado, lembrando sempre da maturidade de cada um".

Mas você sabe dizer exatamente como é o seu estilo de liderança? Sabe adaptar esse estilo para liderar uma equipe da melhor forma possível em diferentes situações?

Com a ajuda de especialistas em recursos humanos e gestão pessoal, o Portal Administradores elencou os dez tipos de liderança mais comuns e quais são seus pontos fortes e fracos no comando de uma equipe. Descubra qual é o seu estilo principal de liderança e quando se deve adaptar novos estilos para melhorar o desempenho da sua equipe.

  • Coercitivo - É um tipo muito comum nas empresas. Comanda amedrontando as pessoas. Estilo mandão, do tipo "faça como eu mando". É movido por resultados, tem habilidades para lidar com colaboradores problemáticos.                                                                                                                      Ponto fraco: muito voltado a dar feedbacks negativos.
  • Democrático - Consegue cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Cria consenso por meio da participação do grupo. Esse estilo considera que os membros da equipe tem uma certa maturidade e conhecimento para poder participar.                                                                 Ponto fraco: às vezes é indeciso.
  • Autoritário - Comanda com firmeza, provoca mudanças na equipe, está à frente, mobiliza as pessoas para um ideal. É do tipo que motiva as pessoas a fazerem algo juntamente com ele.     Ponto Fraco: Muito critico com quem não apresenta resultados.
  • Marcador de ritmo - É de alto desempenho, do tipo que lidera pelo exemplo, voltado a resultados rápidos. No entanto, o resultado geral pode ser negativo, nem sempre as pessoas estão no mesmo patamar de energia. Ponto fraco: muito impaciente com pessoas de ritmo mais lento, costuma sofrer muito por esta razão.
  •  Paternal - constrói laços fraternais, coloca a necessidade das pessoas em primeiro lugar, e é capaz de construir uma equipe voltada aos relacionamentos. É muito bom em resolver conflitos internos. Ponto fraco: cria pessoas dependentes emocionalmente. Tem dificuldade de dar feedback negativo.
  • Treinador - Costuma desenvolver muito bem as pessoas, líder de muita ação, tipo: "tente de novo", "você pode", capaz de identificar pontos fortes e fracos com extrema rapidez. Ponto fraco: Geralmente alega falta de tempo e acredita que tudo se resolva numa sala de treinamento. Muitas vezes é preciso olhar nos olhos num dialogo verdadeiro e definitivo.
  • Centralizador - As decisões são normalmente tomadas pelo líder. Este estilo pode ser utilizado em momentos de urgência e principalmente quando os profissionais envolvidos possuem baixa maturidade para caminhar sozinhos, ou seja, estão em processo de capacitação para tal.            Ponto Fraco: A falta de delegação nas atividades pode desestimular a equipe e causar queda no rendimento final da tarefa.
  • Liberal - O líder delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe, nesse caso, precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras.           Ponto Fraco: Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.
  • Inspirador - Serve de exemplo para os empregados. Raramente precisa dar ordem, cada um sabe o que fazer e aonde ir. Encaixa perfeitamente em equipes muito motivadas.  Ponto Fraco: Estes profissionais possuem necessidade de status, por isso, em alguns casos, acha que o seu caminho traçado é o melhor e perde a oportunidade de ouvir seus comandados. Pode ter problemas com profissionais mais experientes ou talentos jovens de personalidade forte.
  • Visionário – Cria projetos em longo prazo construtivos e atraentes para a organização. Para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade.   Ponto Fraco: Pode ter problemas na realização de tarefas em curto prazo e de manter a motivação constante em sua equipe.

Todos os estilos apresentados possuem prós e contras e saber utilizá-los apropriadamente no trabalho é o grande desafio dos profissionais.

Além disso, o professor Jamil Albuquerque destaca que independente de qual seja o estilo de cada um, existem características comuns que todo o líder deve possuir. "Um líder deve ser estudioso, empreendedor, ensinável, e ter uma confiança acima da média. Além disso, deve delegar bem para que cada membro da equipe realize com qualidade suas tarefas, ou seja, embora o colaborador não entenda sempre o que o líder fala, ele deve entender muito bem tudo o que faz". 

Quanto mais completo o líder, maior será sua capacidade de reconhecer a forma mais produtiva de lidar com determinada situação, de assumir a postura adequada para fazer as coisas acontecerem.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Autoestima: como ela pode influenciar no trabalho?

Para especialista, ela é essencial para formar a imagem que o profissional passa para os colegas e para a chefia, além de impactar a produtividade

De acordo com definição do Dicionário Aurélio, autoestima é a “valorização de si mesmo, amor próprio”. Segundo o consultor de coaching da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski, a autoestima é essencial para desenvolver um trabalho e para ter disponibilidade para enfrentar o dia a dia.

No ambiente de trabalho, explica ele, ela é essencial para formar a imagem que o profissional passa para os colegas e para a chefia, visto que ela impacta diretamente no relacionamento com a equipe. 

Baixa e alta

Além disso, ela influencia na produtividade e no desempenho do trabalhador, podendo até trazer riscos para a saúde do mesmo.

As situações acima são consequências da baixa autoestima, que pode ser desencadeada por problemas na infância, recorrência de feedbacks negativos, traumas, excesso de crise, entre outros. No trabalho, ela pode se desenvolver por conta da falta de reconhecimento, de incentivos e por conta de lideranças mal preparadas.

Ainda segundo Tokarski, quem sofre de baixa autoestima geralmente tem o hábito de reclamar de tudo, não consegue enxergar perspectivas no futuro, pode se envolver em brigas e apresentar uma grande insegurança sobre a própria capacidade de realizar as tarefas que lhe são atribuídas.

Por outro lado, o excesso de autoestima pode prejudicar o relacionamento do profissional com o restante da equipe, visto que este pode passar uma imagem de arrogância e, muitas vezes, cometer erros ao não aceitar a ajuda de outras pessoas, por se achar autossuficiente.

Como combater?

Para tentar amenizar os efeitos de uma autoestima desequilibrada, o consultor explica que é preciso reconhecer o grau e as causas do problema, já que, dependendo dessas variáveis, é preciso buscar ajuda profissional.

Contudo, se ela for motivada por problemas no trabalho, sobretudo a baixa autoestima, a pessoa pode tentar conversar com o líder, perguntando o que ela pode fazer para melhorar e se colocando à disposição para novos desafios.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

25 dicas para se dar bem na carreira

Quem pensa que contatar pessoas somente em redes sociais ou distribuir cartões corporativos são garantias para um bom networking, está enganado! Veja dicas para um networking de qualidade

Você sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking? Foi exatamente o que apontou o estudo feito pela Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira. O estudo revelou que manter uma rede de relacionamento pode fazer a diferença no momento de realizar novos negócios e, principalmente, procurar um emprego.

A justificativa para isso se deve a confiança que uma indicação proporciona para alguma determinada oportunidade. A crescente necessidade das empresas em acertar na escolha dos profissionais que vão integrar suas equipes facilita as indicações, pois, quando um profissional vem indicado, ganha, de certa forma, a "chancela" de outro profissional sobre sua capacidade.

Mas, embora muito se fale sobre networking é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática o seu, ou como exatamente funciona isso.

Segundo Carmem Velloso, consultora de gestão de carreiras da Right Management, "o networking se traduz na troca de informações que podem acontecer em qualquer ambiente, seja no trabalho, no curso de idiomas ou em uma roda de amigos".

Para a jornalista e especialista em marketing Clarice Pereira, da LINK Portal da Comunicação é importante que essa troca de informações aconteça de maneira informal e a pessoa esteja disposta tanto a "doar" quanto a "receber". "Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional" explica Clarisse.

Cultivar o Networking

Uma dica apontada pela consultora da Right, Carmem Velloso, é dar continuidade ao relacionamento após a troca de informações. Cultivar o networking, ainda que o profissional esteja empregado, é uma alternativa para estar bem informado, além de transmitir suas reais habilidades para outras pessoas, assim como seus interesses.

Mesmo com a correria do dia a dia e o acumulo de tarefas, os profissionais acabaram criando novos hábitos para a troca de informações. A internet pode ser um meio de contato com novas pessoas, as redes sociais provam isso. Porém, se achar que adicionar simplesmente contatos sem nenhum critério aumenta seu poder de relacionar-se no mundo analógico, você pode sofrer alguma decepção.

Por isso, é importante que o profissional não negligencie os encontros pessoais. "Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever àquela pessoa que não encontra há algum tempo" aconselha Carmem Velloso.

A especialista Clarisse Pereira revela também que não é de bom grado procurar as pessoas apenas quando precisa de um favor. "Ao invés de passar uma imagem positiva, a atitude pode causar uma impressão contrária", avalia. "Ganhar a confiança do outro leva tempo e investimento pessoal", acredita. Por isso fica difícil cultivar um relacionamento verdadeiro com centenas e milhares de pessoas simultaneamente. Nesses casos, as relações serão superficiais e no momento necessário, esses contatos não se motivarão por sua causa.

Quantidade não é qualidade

Vale lembrar que quantidade não é sinônimo de qualidade e este conceito pode ser aplicado aos sites de relacionamento. Segundo Carmem Velloso, na lista de contatos deve constar pessoas com as quais exista uma relação de troca de informação. "Construa boas histórias com as pessoas, essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você.", afirma à executiva.

Reuniões, palestras, cursos, eventos, conferências, atividades de lazer, entre outras formas de aproximação, são algumas formas para se construir relacionamentos duradouros.

Vejam dicas das duas consultoras para construir um networking adequado e se dar bem na carreira:

1) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;
2) Cuide para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc.
3) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
4) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
5) Conduza a conversa;
6) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente.
7) Certifique-se de que a pessoa entendeu as suas intenções;
8) Seja você mesmo;
9) Partilhe idéias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
10) No primeiro contato por telefone, pergunte da disponibilidade do ouvinte em falar com você naquele momento. Caso a pessoa esteja ocupada, ligue novamente. Há pessoas que esquecem de retornar a ligação;
11) Mantenha o canal aberto para novos contatos;
12) No caso da busca por uma oportunidade de trabalho, tenha controle das pessoas com quem conversou; quando e o que foi dito;
13) Cuide da história que você está construindo;
14) Mantenha atualizada sua rede de contatos;
15) Planejar é fundamental;
16) Saiba quais os eventos que acontecem sobre o tema, e se possível, esteja presente;
17) Estude o assunto para não cometer gafes;
18) Não fale mal dos outros;
19) Quando abordar uma determinado assunto, seja claro e natural;
20) No caso de precisar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;
21) Marque presença junto à sua rede de relacionamentos;
22) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo, lembre-se que a relação é de troca;
23) Tenha à mão seus cartões pessoais;
24) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas à sua área profissional;
25) A sua dica!

Queremos saber o seu conselho na busca de conquistar uma carreira de sucesso.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Veja como turbinar sua produtividade e desempenho no trabalho

Motivos não faltam para o rendimento no trabalho diminuir. Mas o que fazer nessa situação, como melhorar o próprio resultado? Na primeira matéria do Portal Administradores sobre o tema, veja o que o funcionário deve fazer para modificar essa postura

Atire a primeira pedra o profissional que nunca, em algum dia de trabalho, obteve um rendimento abaixo do esperado em suas atividades.

acúmuloA verdade é que existem alguns dias que parece que acordamos com o "pé esquerdo" e não conseguimos render exatamente aquilo que somos capazes. Mas, o problema é quando esse dia passa a ser uma constante na vida do profissional e a queda de produtividade começa atrapalhar e interferir completamente na rotina da pessoa, dentro do trabalho e fora dele.

Motivos para esse marasmo improdutivo podem ser os mais variados. De acordo com a diretora executiva da SimGroup, Sueli Brusco, que é especialista em psicologia comportamental e automotivação, esses fatores podem estar vinculados diretamente às atividades exercidas pelo profissional na empresa. "Os motivos podem ser devido à gestão (liderança), ausência de metas, de transparência, e de falta de reconhecimento da equipe".

O consultor Carlos Contar, da Business Partners Consulting, aponta outras razões que também atrapalham o desempenho. "Os vilões no rendimento de um funcionário podem estar vinculados a falta de foco na atividade e do pleno entendimento de sua missão dentro da estrutura da própria organização. Além disso, podem estar ligadas ao relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho".

Por outro lado, há aspectos ligados ao próprio colaborador que, por estarem passando por algumas patologias ou problema pessoal, podem prejudicar esse rendimento. "Muitas vezes temos problemas em áreas de nossa vida, como a financeira, intelectual, emocional, relacionamento familiar, relacionamento íntimo, ou lazer e acabamos direcionando essas outras insatisfações para área profissional" indica Daniela Lago, consultora em Recursos Humanos e professora em cursos de MBA da FGV.

E agora, como melhorar meu rendimento?

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Especialistas e consultores em gestão pessoal, entrevistados pelo Portal Administradores, são unânimes em dizer que o profissional que passa por uma situação de rendimento abaixo do esperado nas tarefas, antes de tudo, deve buscar identificar qual é o problema que o atinge, para então, tomar a iniciativa na resolução do que causa essa constante improdutividade.

"Conheci várias pessoas que clamavam por ajuda e não eram ouvidas. Então elas reclamavam e não faziam nada para reverter a situação. Colocavam a culpa no chefe, na empresa, na cultura, no país. Passavam o dia olhando somente os erros dos outros e culpando todos pelos seus problemas. Nesses casos, se deve primeiro pensar por que isso está acontecendo. Será que é somente o trabalho ou existe outra área de sua vida que não está bem?", relata a consultora em Recursos Humanos, Daniela Lago.

Para a psicóloga comportamental Sueli Brusco, a dica é fazer um check-up pessoal para avaliar as habilidades e ter em mente como o empenho gerou tais resultados negativos. "A auto avaliação é uma maneira de perceber as nossas falhas, os pontos fracos e fortes quando desejamos superar barreiras. Sem essa auto análise, os erros podem persistir, ou os resultados virem com muito desgaste".

A busca pelo retorno à produtividade pode estar também ligada diretamente a motivação e auto estima do profissional. Às vezes, uma reciclagem como cursos, especializações e novas atualizações para a carreira, pode ajudar a elevar o rendimento no trabalho. "Por isso, o profissional deve estar sempre em busca de mais conhecimento e de aperfeiçoamento, além de outras ações que o motivem para desempenhar seu papel dentro da organização", destaca a consultor Carlos Contar, da Business Partners Consulting.

Mas quando se perceber que o problema da má produtividade é de cunho pessoal, falar com o chefe pode ser uma boa saída. "Converse com seu líder para que, se necessário, possa tirar uns dias de folga para resolver. Somos seres humanos, passíveis de erro e não é sempre que conseguimos entrar na empresa e 'desligar' dos problemas pessoais", relata a consultora Lago.

estresse

Estresse, o vilão invisível

O excesso de cobrança no trabalho, carga excessiva de atividades, prazos cursos, nível de instabilidade no emprego e a competição exagerada no ambiente corporativo, geralmente, fazem parte da vida dos profissionais e, em algumas situações, até funcionam para ampliar a capacidade de adaptação da pessoa no trabalho. Só que essas exigências podem afetam o ritmo físico e psicológico do indivíduo, gerando as chamadas "doenças de trabalho".

O estresse é um dos problemas mais comuns nesses casos e que também se torna um vilão quando o assunto é produtividade. Além de afetar o rendimento, esse mal pode ser percebido pela manifestação de alguns sintomas físicos: como fadiga, dor no pescoço e na cabeça, irritabilidade, sensação de angústia, insônia, falta de concentração e dificuldades na visão.

Para a especialista Sueli Brusco, "o estresse deve ser combatido desde os níveis iniciais, quando ele ainda não está comprometendo o desempenho. Quanto mais tarde deixar para tratar qualquer patologia, mais visível ela pode se tornar diante da equipe e causar um ambiente desfavorável na produtividade e junto aos colegas de trabalho".

Fernando Montero, Diretor de Operações da Human Brasil, empresa especializada na seleção e recrutamento de talentos, recomenda e destaca quatro fases para o funcionário seguir em momento de estresse. "Analise e conheça o que ocorre, tome a iniciativa (re) definindo objetivos, planeje a rotina de tarefas e, siga o plano (pré)-estabelecido".

E desorganização, influencia no rendimento?

desorganizaçãoAcúmulo de papéis, mesa desordenada, dificuldade na localização de documentos no momento necessário. Segundo a professora em cursos de MBA da FGV, Daniela Lago, a desorganização influencia sim no rendimento e esse pode ser o grande problema de perca de produtividade para muitos profissionais. "A organização de suas atividades contribui, definitivamente, para que o funcionário seja produtivo, afinal ele organiza seu tempo para as tarefas, planeja e faz com antecedência aquilo que é de sua responsabilidade. Vale ressaltar que apenas ser organizado ao planejar suas atividades não basta, é preciso partir para ação e gerar resultado".

O coach Carlos Contar relata que "o profissional mais organizado possui uma maior noção de prazos, tarefas a serem feitas e seus respectivos impactos, bem como, tem uma maior agilidade na rotina do dia-a-dia".

Uma medida prática para organizar está relacionada com o adequado manejo das interrupções no trabalho.
Fernando Montero, Diretor de Operações da Human Brasil, relata um desses modelos. "É conveniente se programar para uma hora de tranquilidade diária (melhor pela manhã), onde normalmente não estamos para ninguém. Este momento tem por objetivo possibilitar-lhe se dedicar nas tarefas importantes e na organização de sua mesa com tranquilidade absoluta".

Quero minha motivação e produtividade de volta!

motivaçãoA melhor forma para aumentar o rendimento nas atividades é fazer o que gosta, com dedicação e domínio sobre o assunto. Essa relação de aumento na produtividade está muito ligada com a motivação, por isso, buscar realizar com satisfação e prazer às tarefas diárias é muito vantajoso para alcançar os melhores resultados.

Mas se você está realizando um trabalho que não lhe agrada ou não lhe satisfaz há algum tempo, então, deve pensar seriamente sobre o rumo que sua carreira está tomando e se não é à hora de buscar novos caminhos para a sua profissão. Talvez uma atividade nova, uma mudança de foco numa tarefa ou na área. Se isso não resolver, talvez seja o momento de pensar em mudar de empresa.

Só que a especialista Daniela Lago faz uma advertência. "Vale a ressalva de que é fundamental saber o que realmente se quer da carreira antes de sair mudando de empresa. Pois não adianta nada você mudar de ambiente e levar junto sua insatisfação com o trabalho, pois os problemas na nova empresa tendem a se repetir".

A chave contra o marasmo improdutivo e a queda de produtividade deve partir de cada um, para que assim seja possível almejar sempre a melhor performance dentro da carreira.

Veja os seis pilares da auto-estima a ser praticado para reverter o quadro de desmotivação no trabalho e ser uma boa influência com os colegas, indicados pelo consultor Fernando Montero.

a) Viver conscientemente.
b) Aceitar a si mesmo.
c) Responsabilizar-se pelas próprias ações.
d) Auto afirmar-se.
e) Viver com propósito e assumir desafios.
f) Atuar com integridade e ética em suas ações.

Confira a segunda parte da reportagem sobre o tema, com uma matéria focada no papel do chefe quando a produtividade cai; e veja uma análise completa com especialistas sobre os erros e acertos que líderes podem comentar no incentivo de sua equipe.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O preço da educação

Enquanto nosso modelo de educação negligenciar a necessidade de ensinar nossos jovens a empreender e planejar sua vida, mais resignação e conformismo teremos entre os trabalhadores deste país

A realidade da renda do trabalhador brasileiro não é motivo de orgulho. Temos uma renda per capita baixa em relação a países desenvolvidos, e essa baixa renda é pessimamente distribuída, refletindo grande injustiça social. Obviamente, a solução não é baixar um decreto que aumente os salários. O trabalhador simplesmente recebe o que ele vale, ou o que vale seu conhecimento e sua capacidade profissional.

Ganha pouco quem agrega pouco aos resultados da empresa. A natureza do mundo dos negócios remunera mais quem contribui mais para a rentabilidade do capital dos sócios do negócio – mesmo que apenas potencialmente. Você é medido pelo que pode oferecer, e a medida mais imparcial de sua capacidade é o conhecimento que ostenta em seu currículo.

Enquanto nosso modelo de educação negligenciar a necessidade de ensinar nossos jovens a empreender e planejar sua vida, mais resignação e conformismo teremos entre os trabalhadores deste país. A constatação é evidente: não é de hoje que sobram vagas nas empresas, fruto da escassez de mão de obra qualificada. 

Muitas de nossas empresas que decidiram se expandir no exterior o fizeram para encontrar muito mais do que mão de obra barata. Os negócios estão em busca de mentes criativas, tecnologia e inovação, quesitos que ainda somos incapazes de produzir em níveis próximos aos que precisamos.

O desemprego, no Brasil, está próximo a seu recorde de baixa. Porém, é tão consistente a crítica no meio empresarial de que os negócios não crescem por falta de capital humano, que eu não considero otimista imaginar que poderíamos ter níveis de desemprego em torno de 5% da população ativa. Poderíamos, não fosse um detalhe: simplesmente não estamos preparados para competir com o resto do mundo, em termos de educação.

Por isso, vale a regra que já estamos acostumados a seguir para garantir nossa saúde e nossa aposentadoria. Chega de reclamar da falta de oportunidades, da preferência que o chefe deu a outro colega ou da crise do mercado. Pare de sonhar, e comece a agir. Seja um profissional maior que sua função, se quiser que reconheçam um valor maior do que ganha atualmente.

Invista em educação e fortaleça seu currículo para que, em sua próxima entrevista, não existam argumentos para compará-lo com a concorrência. Afinal, a concorrência qualificada não é numerosa. Se um idioma ou um diploma a mais não lhe garantem uma promoção, no mínimo diminuem a probabilidade de você ser descartado na próxima faxina decorrente de uma crise.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como fazer um networking vencedor?

Não tem uma lista de contatos? Ou sua lista é muito pequena? Nesse caso é uma boa pedida investir um pouco de tempo e esforço em conhecer gente nova

 

Vamos imaginar uma cena que acontece com muita gente. Subitamente você recebe uma ligação de um amigo que há muitos anos não fala com você. A conversa começa com algo do tipo "Há quanto tempo! Você sumiuuuuuu...". Bem, você NÃO sumiu – seu endereço, seu telefone e seu e-mail continuam os mesmos. Você continua frequentando os mesmos lugares. Qualquer um que quisesse lhe encontrar, a qualquer momento, saberia onde e como...

Você dá "corda" para o amigo, e ele segue falando. Relembra eventos dos "velhos tempos", pergunta se você ainda mantém contato com os colegas de antigamente... Quando chega o momento adequado, ele dá o "bote". Conta que está com problemas, possivelmente desempregado, e está procurando ajuda. Quem sabe uma indicação para um novo emprego?

Bem, o que vimos aqui é um exemplo de como NÃO fazer networking. Tenho certeza que muitas pessoas que estão lendo isso já se viram na situação descrita. Algumas outras podem ainda ter participado de uma cena parecida, mas na embaraçosa situação do "amigo" que só se lembra dos outros quando precisa de alguma coisa...

Fazer networking não é apenas conhecer pessoas e trocar cartões. Um networking vencedor deve ser cultivado de forma muito cuidadosa. Networking é sobre pessoas e relacionamentos, e é um grande equivoco tratar seu networking como aquela coleção de figurinhas da infância, que fica guardada em alguma caixa empoeirada que você só abre em momentos de "surto nostálgico".

A rigor, não existem regras para se fazer um bom networking, mas se fosse para elencar uma "regra principal" do networking vencedor, diria algo como "faça ANTES de precisar". Aproveite os momentos em que as coisas caminham bem e a maré está favorável para desenvolver relacionamentos e cultivá-los. Faça o que puder para conhecer pessoas novas e interessantes, que possam representar oportunidades futuras, mas se esforce ainda mais em cultivar o networking que já tem. Mantenha contato com essas pessoas, interesse-se por elas (no sentido de ser "interessado" e não "interesseiro") e faça um grande favor a si mesmo: Jamais coloque-se na situação constrangedora de ser a pessoa que lembra dos "amigos" apenas quando está em dificuldades.

Uma boa dica para pessoas que querem fazer um networking vencedor é começar com um inventário dos contatos, amigos e colegas. Antes de procurar conhecer novas pessoas, é interessante tentar fazer algo com aquilo que já temos à mão. Há quanto tempo você não dá um "alô" para seus contatos? Ligar de vez em quando ou mandar um e-mail (um e-mail pessoal, por favor nada de e-mails coletivos com mensagens "bonitinhas" ou as infames "correntes") é uma medida muito salutar. Geralmente as pessoas costumam gostar quando damos demonstrações de interesse.

Melhor ainda quando não pedimos nada em troca ou insinuamos alguma intenção oculta. Se dermos, periodicamente, uma demonstração de interesse para essas pessoas, certamente será muito mais fácil conseguir algo delas no futuro caso realmente precisemos. Pequenas atitudes como essas fazem com que estejamos presentes na memória de curto prazo das pessoas. Será muito mais fácil sermos lembrados quando elas ficarem sabendo de alguma oportunidade que não interessa para elas, mas elas sabem que seria a oportunidade "da sua vida".

Não tem uma lista de contatos? Ou sua lista é muito pequena? Nesse caso é uma boa pedida investir um pouco de tempo e esforço em conhecer gente nova. Frequentar eventos de interesse de profissionais de sua área, cursos ou mesmo eventos sociais absolutamente despretensiosos. Vale tudo. Em qualquer lugar é sempre possível encontrar pessoas interessantes, mas sempre observando a regra de "fazer antes de precisar".

Deixar para fazer sua rede de contatos quando se está "na pior" é contraproducente. Geralmente quem está na posição de querer algo e não poder contribuir com nada em troca acabará ingressando em redes sociais de baixo nível. Comece a fazer sua rede de contatos e, principalmente, a cultivá-la AGORA. Não espere o momento em que vai precisar dela.

André Massaro é consultor de finanças, criador do programa integrado de desenvolvimento financeiro MoneyFit® e atua como trader independente de derivativos na bolsa de valores. É autor do livro MoneyFit (Editora Matrix).